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Tribunais de contas apontam 25 fichas-sujas nas eleições de Mato Grosso do Sul

Dos candidatos considerados inelegíveis pelos tribunais de contas, sete vão disputar o cargo de prefeito

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Mato Grosso do Sul tem 25 candidatos fichas-sujas, considerados inelegíveis pelos tribunais de contas do Estado e da União, concorrendo neste ano. São candidatos a prefeito, a vice-prefeito e a vereador.  

Alguns dos candidatos que aparecem na lista são prefeitos que disputam a reeleição, mas que não conseguiram provar que suas contas estão em dia. Fichas-sujas são candidatos já condenados por qualquer tribunal.  

Entre os fichas-sujas estão, por exemplo, Rudi Paetzold (MDB), atual prefeito de Coronel Sapucaia, que tenta permanecer no cargo no pleito deste ano. Na consulta é possível ver pelo menos dois processos administrativos julgados em 2013 pelo tribunal.

Conforme decisão da 1ª Câmara do Tribunal de Contas de MS, do conselheiro Ronaldo Chadid, o prefeito foi condenado a devolver R$ 5,4 mil por causa de inconsistências em contrato com a Expresso Queiroz.  

“Irregularidades foram identificadas relativo a diferença observada entre os pagamentos efetuados e as despesas efetivamente comprovadas por meio de notas fiscais, responsabilizando o ex-prefeito pela devolução aos cofres públicos do município de Coronel Sapucaia”, proferiu o TCE na época.

Outro prefeito que busca a reeleição, mas enfrenta problemas no Tribunal de Contas e pode ficar inelegível é Franscisco Prioli, o Chico Prioli (PSDB), atual prefeito de Sete Quedas. 

Em 2018 ele teve algumas contas não reconhecidas pelo TCE-MS, a íntegra do processo não consta no site oficial do órgão, mas existe informações de que da sentença ainda cabe recurso.

Já no Tribunal de Contas da União (TCU), o único nome que aparece é da candidata a vereadora por Campo Grande Ana Lucia Domingues (PV). 

Ela aparece após ser denunciada, com outras pessoas, em irregularidades nas prestações de estadia e hospedagem do Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (Coren-MS).

De Campo Grande, a lista conta com Ivandro Corrêa Fonseca (PP). Ele foi secretário de Saúde na gestão de Alcides Bernal na Prefeitura de Campo Grande, agora concorre a uma vaga na Câmara Municipal na chapa cujo candidato a prefeito é Esacheu Nascimento.

IRREGULARIDADES

Segundo o diretor de Contas Externo do TCE, Eduardo Dionizio, essa lista serve apenas para apontar irregularidades, ou seja, o tribunal não tira o direito do candidato de disputar as eleições, apenas julga incompatibilidades nas contas públicas. 

“Essas condenações servem para que a Justiça Eleitoral casse ou não as candidaturas desses implicados, pois essa é a competência dela em específico. Posso confessar que a lista assusta, portanto, os gestores devem ficar muito mais atentos a esses tipos de irregularidades, pois podem tirar seus mandatos ou deixá-los inelegíveis”, explicou.

Neste início de campanha, várias candidaturas ainda estão em análise, conforme os registros do Tribunal Superior Eleitoral. Denúncias do Ministério Público Eleitoral e também de chapas adversárias, porém, podem colocar em risco a candidatura de muitos destes candidatos fichas-sujas.

TRÉGUA

Para estas eleições, porém, o TSE firmou entendimento que poderá beneficiar os fichas-sujas. 

O colegiado de ministros decidiu, no início do mês passado, que a mudança na data das eleições, por causa da pandemia da Covid-19, beneficia candidatos que estariam impedidos de disputar o pleito com base na Lei da Ficha Limpa. 

Por maioria de votos, os magistrados entenderam que os candidatos não estão mais inelegíveis com a alteração.

O caso foi decidido por meio de uma consulta feita pelo deputado federal Célio Studart (PV-CE), questionando que se um candidato cuja inelegibilidade vence em outubro – quando se realizaria a eleição – pode ser considerado elegível para disputar o pleito em 15 novembro, nova data da eleição estabelecida pelo Congresso.

O parlamentar argumentou que, na nova data, já estaria vencido o prazo de oito anos de inelegibilidade para os condenados por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2012, por exemplo. 

Isso porque, nesses casos, conforme deliberado pela própria Justiça Eleitoral, a contagem teve início no dia 7 de outubro, data do primeiro turno da eleição daquele ano.

Por causa da pandemia, o Congresso promulgou emenda constitucional que adiou o primeiro turno das eleições deste ano – de 4 de outubro para 15 de novembro. O segundo turno, que seria no dia 25 de outubro, foi marcado para o dia 29 de novembro.

Recebidos pagos

Líder da oposição quer lista de presentes recebidos por Lula e Janja em viagens

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização"

18/04/2024 18h00

EBC

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O deputado federal Filipe Barros (PL-PR), líder da oposição na Câmara dos Deputados, solicitou acesso à lista de presentes recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela primeira-dama Rosângela Lula da Silva (PT) durante as viagens internacionais e nacionais realizadas por eles. O parlamentar argumenta que a situação dos 231 itens recebidos pelo casal do primeiro dia do mandato até 2 de maio de 2023, revelados pelo Estadão, "gera controvérsias".

O requerimento de acesso aos dados, protocolado nesta quarta-feira, 17, solicita ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo (PT), além da lista detalhada de presentes recebidos entre o início do mandato de Lula e o dia 16 de abril de 2024, informações sobre o encaminhamento dado aos itens e os valores gastos com alimentação durante as viagens do presidente. Procurada pelo Estadão, a Secretaria-Geral da Presidência ainda não se manifestou.

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização" que tem como objetivo o "esclarecimento da situação". Ainda, o deputado menciona a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de auditar o recebimento dos bens dados a Lula em 2023, antes do fim da gestão do mandatário.

Os presentes recebidos pelo presidente são catalogados pela Diretoria de Documentação Histórica, que faz parte do gabinete da Presidência. Em junho de 2023, o órgão admitiu que a lista contendo os bens dados a Lula, sendo 63 deles internacionais, poderia estar incompleta.

Caso das joias

No caso das joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente para o País, o Estadão revelou que diversos servidores foram mobilizados para impedir justamente esta etapa do cadastro. O colar, anel, relógio e o par de brincos de diamantes avaliados em R$ 16,5 milhões eram um presente do príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman al Saud, e foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos quando Bolsonaro e a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, voltaram da viagem.

A fim de liberar os presentes, o ex-presidente atuou pessoalmente e ainda acionou três ministérios para forçar a liberação dos itens que estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque Ao todo, foram oito tentativas para que Bolsonaro ficasse com as joias.

A revelação gerou tanto impacto que, em junho do ano passado, Janja e Lula cancelaram um jantar com o príncipe em Paris para evitar a má repercussão causada pelo encontro.

 

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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