Política

PLANEJAMENTO PARA 2022

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Tucanos e MDB disputam União de Vereadores de Mato Grosso do Sul

Grupos de Azambuja e Puccinelli estão de olho nas Câmaras e nos votos das bases dos vereadores

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Faltando pouco mais de um ano para as eleições de 2022, as duas maiores forças políticas de Mato Grosso do Sul já estão dando uma prévia de como os grupos devem se organizar para o próximo ano. 

A escolha para o comando da União das Câmaras de Vereadores de Mato Grosso do Sul (UCVMS), que ocorrerá no dia 22 de setembro, envolve uma disputa entre um grupo capitaneado pelo PSDB, do governador Reinaldo Azambuja, e outro pelo MDB, do ex-governador André Puccinelli.  

O embate em setembro será entre o atual presidente da entidade, Jeovani Vieira dos Santos (PSDB), vereador em Jateí, e o vereador de Aral Moreira Gilson Oliveira Ferreira (MDB), o Bicão.  

Ao todo, os 853 vereadores de Mato Grosso do Sul estarão aptos a votar na eleição, que tem sido muito valorizada pelos caciques dos partidos. 

Eles sabem que as bases dos vereadores são determinantes nas eleições proporcionais para deputado estadual e federal e também exercem importante influência em eleições majoritárias, sobretudo para o Senado e o governo do Estado.  

Em campanha para continuar no comando da entidade que reúne os vereadores, Jeovani afirma que o fato de estar na presidência da instituição não influenciará no relacionamento com vereadores de outros partidos. 

“Vou dar voz a todos, inclusive aos candidatos nas próximas eleições. Faço uma separação: como presidente, não posso definir um posicionamento, mas em minha vida partidária, como membro do PSDB, apoio individualmente o meu partido”, afirmou.  

Bicão, o candidato da oposição, também busca o apoio dos vereadores das mais variadas legendas e não esconde a influência de André Puccinelli em sua candidatura. Sua estratégia, porém, é de apontar alguns problemas na gestão atual.  

“Hoje, infelizmente, a parceria com o governo do Estado encontra-se paralisada por falta de transparência e prestação de contas por parte da União de Câmaras”, disse Bicão.

O vereador do MDB também acusa a UCVMS de inadimplência e diz que pretende regularizar a situação. “Não temos as certidões necessárias para fornecer às Câmaras Municipais”, ressaltou.  

Últimas notícias

ADIAMENTO

A eleição para o comando da União das Câmaras de Vereadores de Mato Grosso do Sul deveria ter ocorrido em março, mas a disputa entre os dois grupos políticos forçou o adiamento.  

No início do ano, Jeovani era o favorito para continuar no posto. Desta vez, porém, o mesmo já não pode se afirmar.  

Se as eleições tivessem ocorrido em março, o vereador do PSDB de Jateí enfrentaria Coringa (PSD), vereador de Campo Grande. Puccinelli também era o principal entusiasta da candidatura do parlamentar campo-grandense.  

De lá para cá, o grupo que se opõe a Jeovani ganhou tempo para se articular em torno da candidatura de Gilson Oliveira Ferreira, do MDB. 

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Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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Salários

Governo tenta barrar PEC que turbina salário de juízes em meio a greves

As estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano

18/04/2024 15h00

Proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes. Divulgação

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O governo federal se prepara para tentar barrar o avanço da proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes, promotores, delegados da Polícia Federal, defensores e advogados públicos.

A PEC (proposta de Emenda à Constituição) do Quinquênio foi aprovada nesta quarta (17) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e deve entrar na pauta de votações do plenário para as cinco sessões de discussão previstas em regimento.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta quinta (18) que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve conversar com Pacheco quando voltar de Washington, nos Estados Unidos, onde participa de agendas do G20 e do Fundo Monetário Internacional.

"Não me parece adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não há proposta para os servidores. O governo tem feito um esforço fiscal em diferentes áreas. Vamos dialogar e pedir bom senso e reflexão do Congresso", disse.

Professores e servidores de instituições federais de ensino estão em greve desde segunda (15). Nesta quarta (17), os grevistas marcharam pela Esplanada dos Ministérios e fizeram um aulão em frente à sede do MEC (Ministério da Educação).

O avanço da PEC no Senado acendeu o alerta no governo. O líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirma que as estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano, a depender do número de carreiras e da extensão do penduricalho para aposentados.

A Afipea (Associação dos Funcionários do Ipea) estima que, com a inclusão de advogados, defensores públicos e delegados da PF, o impacto do quinquênio no caixa da União chegará a R$ 9,9 bilhões por ano.

"Não está claro na PEC o que vai acontecer com os aposentados. Até 2003 tinha paridade. Quem está aposentado vai querer requerer 35% de reajuste no ganho de aposentadoria. O volume de categorias que já estão pedindo inclusão. Não sei em que orçamento cabe essa proposta", disse Wagner.

A proposta altera a Constituição para garantir aumento de 5% do salário para as carreiras contempladas a cada cinco anos, até o limite de 35%. A atuação jurídica anterior dos servidores públicos -na advocacia, por exemplo- poderá ser usada na contagem de tempo.
 

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