Política

Política

Youssef nega ter repassado dinheiro ao ex-ministro Palocci

"Ninguém me fez pedido para que pudesse arrebanhar recurso para a campanha"

AGENCIA BRASIL

25/08/2015 - 22h00
Continue lendo...

Depois de se recusar a responder às primeiras perguntas de integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, o doleiro Alberto Youssef quebrou o silêncio e negou, mais uma vez, que tenha repassado R$ 2 milhões ao ex-ministro Antonio Palocci, que seriam destinados à campanha eleitoral de 2010.

“Vou quebrar o silêncio neste assunto. Com respeito ao Palocci, eu confirmo minhas declarações feitas anteriormente. Eu não conheço o Palocci, não conheço o assessor dele. Ninguém me fez pedido para que pudesse arrebanhar recurso para a campanha”, garantiu.

Munido de um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal, que lhe garante o direito de não responder às perguntas, o doleiro antecipou, em tom de mistério, que novos fatos prometem ratificar sua versão. “Existe uma investigação neste assunto do Palloci, que logo vai esclarecer o assunto. Um novo réu colaborador está falando. Eu não fiz esse repasse e essa colaboração”, afirmou.

Campo Grande

Pastoral repudia reforma de Adriane, que pode acabar com Secretaria da Juventude

A reforma administrativa, apresentada na quarta-feira (04), que enxuga a máquina pública, causou revolta pela exclusão da SEJUV

06/12/2024 16h30

Continue Lendo...

Após ter sido apresentado na Câmara Municipal de Campo Grande, o projeto de reforma administrativa, que ainda será debatido pelos vereadores, gerou consternação na Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Campo Grande.

Por meio de nota emitida na manhã desta sexta-feira (06), a Pastoral da Juventude entende que a exclusão da Secretaria Municipal de Juventude (SEJUV) é um retrocesso do Executivo Municipal.

Para a Pastoral, a extinção da secretaria está sendo encarada como desconsideração por, segundo a nota, desconsiderar os avanços desde a criação, em 2021.

"Cumpre aqui salientar que a Juventude deveria ser prioridade em qualquer gestão, pois a mesma que não a coloca como prioridade, inclina-se para trás. O Município de Campo Grande contraditoriamente busca alçar essa ideia de enxugar gastos através da extinção da SEJUV, cometendo um grave retrocesso contra nossos jovens, e consequentemente, o retrocesso atinge toda a sociedade campo-grandense. É grave. É Triste. É inaceitável", diz a nota. 

Enxugar a máquina

Como bem acompanhou o Correio do Estado, a prefeita Adriane Lopes (PP encaminhou, na última quarta-feira (4), o Projeto de Lei nº 41, que trata da adequação da estrutura da administração direta e indireta do município.

Adriane pontuou que a Prefeitura não pode gastar mais do que arrecada e “recebe”, especialmente porque não possui nenhum instrumento de financiamento para cobrir seu deficit”.

O  maior impacto da reorganização ocorrerá no plano administrativo, orientado pelos objetivos de aumentar a eficiência, a agilidade e a qualidade dos serviços públicos postos à disposição dos cidadãos.

Leia a nota na íntegra

"A Pastoral Juvenil da Arquidiocese de Campo Grande, em vista da missão que desempenha com os jovens, ao tomar conhecimento do Projeto de Lei que busca a reestruturação administrativa do Município de Campo Grande, de iniciativa do Poder Executivo Municipal, no qual um de seus artigos extingue/resulta na exclusão da SEJUV - Secretaria Municipal de Juventude, vem a público manifestar sua indignação diante de tal atitude, que desconsidera os avanços da SEJUV desde sua criação, em 2021, à época com aprovação unânime da Câmara Municipal, em regime de urgência.

Cumpre salientar que a Juventude deveria ser prioridade em qualquer gestão, pois aquela que não a coloca como tal, inclina-se para trás. O Município de Campo Grande, contraditoriamente, busca alavancar essa ideia de enxugar gastos por meio da extinção da SEJUV, cometendo um grave retrocesso contra nossos jovens, e, consequentemente, esse retrocesso atinge toda a sociedade campo-grandense. É grave. É triste. É inaceitável.

Diante das tantas dificuldades já encontradas no dia a dia, nossos jovens necessitam do apoio do poder público, de políticas públicas e de ações que caminhem rumo à construção de um futuro próspero. É preciso que nossos gestores coloquem a juventude, de uma vez por todas, como protagonista do presente e do futuro. Não pode mais haver retrocessos para essa classe que está em busca de um futuro melhor para viver. O poder público precisa valorizar a juventude e estender-lhe a mão.

A Pastoral Juvenil, representando aqui milhares de jovens de Campo Grande, reconhecidos por promover o maior evento da juventude católica do Brasil no ano de 2023, destaca seu compromisso de entrar nessa luta para impedir que esse retrocesso se concretize. Estaremos atentos e vigilantes a qualquer passo que caminhe na contramão de nossos jovens, independentemente de quem seja a autoria. Temos compromisso e dever moral com os jovens. A Juventude é o Agora de Deus".

 

 

Mudanças

A principal mudança estabelecida pela prefeita na Reforma Administrativa está a criação de três secretarias especiais, sendo que a primeira é a Secretaria Especial da Casa Civil, que ficará responsável pela Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano, Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários e Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos.
 
As outras duas são a Secretaria Especial de Planejamento e Parcerias Estratégicas e a Secretaria Especial de Licitações e Contratos. Ainda de acordo com o projeto de lei, a Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais ficará responsável pela Fundação Municipal de Esportes e pela Agência Municipal de Transporte e Trânsito.
 
Já a Secretaria Municipal de Fazenda ficará responsável pelo Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande, enquanto a Secretaria Municipal de Administração e Inovação cuidará da Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Meio Ambiente e Fiscalização Urbana responderá pela Fundação Social do Trabalho de Campo Grande.

A prefeita ainda criou a Secretaria Municipal de Fazenda, que terá sob o seu controle o Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande. Outra novidade é a Secretaria Municipal de Administração e Inovação, que antes se chamava Secretaria Municipal de Gestão, que terá sob sua subordinação a Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação.

Além disso, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Meio Ambiente e Fiscalização Urbana passa a incluir o Turismo, que antes estava com a Cultura, e o Meio Ambiente, que anteriormente formava uma Secretaria de Meio Ambiente e Gestão Urbana.

Alterações

Pelo projeto de lei encaminhado ao presidente da Casa de Leis, vereador Carlos Augusto Borges (PSB), o “Carlão”, a administração pública municipal direta terá, a partir de 1º de janeiro de 2025, a sua estrutura básica integrada pelos seguintes órgãos municipais, incluindo aqueles criados ou renomeados pela lei:
 
| - Secretaria de Governo e Relações Institucionais;
I - Secretaria Especial da Casa Civil;
II - Secretaria Especial de Planejamento e Parcerias Estratégicas;
IV - Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social;
V - Secretaria Especial de Licitações e Contratos;
VI - Secretaria Especial de Articulação Regional;
VI - Secretaria Municipal da Fazenda;
VIII - Secretaria Municipal de Administração e Inovação;
IX - Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos;
X - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Meio
Ambiente e Fiscalização Urbana;
XI - Secretaria Municipal de Educação e Cultura;
XI -Secretaria Municipal de Saúde;
XII - Secretaria Municipal de Assistência Social, Mulher e Cidadania;
XIV - Procuradoria-Geral do Município;
XV - Controladoria-Geral do Município.
 
No projeto de lei, a prefeita destacou que o procurador-geral do município será a autoridade de maior nível hierárquico na Procuradoria-Geral do Município (PGM), de livre nomeação e exoneração pela chefe do Poder Executivo, dentre advogados maiores de 30 anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, com mais de cinco anos de efetiva atividade profissional.
 
Além disso, o procurador-geral do município e o controlador-geral do município terão as mesmas prerrogativas dos secretários municipais, merecendo o tratamento a esses concedido, e serão substituídos, em suas ausências ou impedimentos, por auxiliar designado pela chefe do Poder Executivo.

ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

Para executar diretamente as atividades públicas de sua competência, o Poder Executivo tem a seguinte estrutura descentralizada:
 
| - Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários;
Il - Agência Municipal de Transporte e Trânsito;
III - Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano;
IV - Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande;
V - Fundação Social do Trabalho de Campo Grande;
VI - Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos;
VI - Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação; e,
VIII - Fundação Municipal de Esportes.
 
Pelo novo texto, ficam vinculadas aos órgãos abaixo indicados, para efeito de supervisão, fiscalização e controle, as seguintes entidades da administração indireta:
 
I - Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais:
 
a) Fundação Municipal de Esportes;
b) Agência Municipal de Transporte e Trânsito.
 
Il - Secretaria Especial da Casa Civil:
 
a) Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano;
b) Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários;
c) Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos:
 
III - Secretaria Municipal de Fazenda:
 
a) Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande.
 
IV - Secretaria Municipal de Administração e Inovação:
 
a) Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação:
 
V- Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Meio
Ambiente e Fiscalização Urbana:
 
a) Fundação Social do Trabalho de Campo Grande.

** Colaborou Daniel Pedra

Assine o Correio do Estado

eleições 2026

'O plano A sou eu, o plano B sou eu também e o plano C sou eu', diz Bolsonaro sobre Eleições 2026

Efetivação de uma nova candidatura presidencial de Bolsonaro em 2026 é considerada improvável, pois ele está inelegível até 2030

06/12/2024 11h30

DIVULGAÇÃO

Continue Lendo...

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou na manhã desta sexta-feira, 6, que ele é "o plano A, B e C" para as eleições 2026: "enquanto eu não morrer".

Em entrevista à Rádio Gaúcha, o ex-chefe do Executivo descartou escolher o nome de um substituto, dois dias após o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se colocar à disposição como o "plano B" para a disputa.

"Enquanto eu não morrer, física e politicamente, sou eu mesmo. O plano A sou eu, o plano B sou eu também e o plano C sou eu. A não ser depois da minha morte física ou política em definitivo que eu vou pensar em possível num nome", afirmou Bolsonaro.

A efetivação de uma nova candidatura presidencial de Bolsonaro em 2026 é considerada improvável. Ele está inelegível até 2030 por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ex-presidente foi condenado em três ocasiões. Duas penas por inelegibilidade seguem em vigor, enquanto outra decisão foi revogada.

A primeira condenação ocorreu em junho de 2023, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, em razão da reunião com embaixadores na qual o então presidente atacou, sem apresentar provas, as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral do País. Três meses depois, em outubro, o ex-chefe do Executivo foi condenado por abuso de poder político durante o feriado de Dia da Independência em 2022. Os ministros concluíram que ele usou a data cívica para fazer campanha.

Em entrevista na quarta-feira, 4, o filho "03" do ex-presidente ressaltou que não é pré-candidato ao Planalto. "O plano A é Bolsonaro, posso ser o plano B", disse o parlamentar, ao jornal Folha de S.Paulo.

Anistia

Apesar de estar inelegível, o ex-presidente coloca-se como opção para o próximo pleito presidencial e conta uma anistia para voltar a disputar cargos eletivos. Na Câmara, um projeto de lei que anistia os presos durante os atos golpistas de 8 de Janeiro está com a tramitação congelada, aguardando a criação de uma comissão especial, que depende da presidência da Casa. Apesar de, por ora, não incluir Jair Bolsonaro, o PL da Anistia é encampado por bolsonaristas e sua aprovação poderia pavimentar uma medida que beneficiasse o ex-presidente.

Além da tramitação congelada, a margem para a aprovação do projeto foi dificultada pelo atentado a bomba à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em 13 de novembro, e pela conclusão do inquérito da Polícia Federal (PF) por uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).