Tecnologia

TECNOLOGIA

Apple deve apresentar novos produtos com tela maior na quarta

Alguns blogs tecnológicos levantaram a possibilidade de um novo iPhone "barato"

FOLHAPRESS

08/09/2015 - 17h04
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Nesta quarta-feira (9), em evento em San Francisco marcado para começar às 14h (de Brasília), a Apple deve anunciar um iPad maior, com tela de 12 polegadas, uma nova geração do iPhone (intitulada iPhone 6s) e renovar seu set-top box Apple TV, que receberá novos aplicativos e programas televisivos.

As informações, ainda não oficiais, foram divulgadas por meio da imprensa especializada em tecnologia, como o site "9to5Mac", que classificou o evento como "um dos maiores da história da empresa".

Além dos aparelhos, a companhia dará mais novidades, como provavelmente a data de lançamento dos sistemas iOS 9 (para iPad, iPhone e iPod touch) e WatchOS 2 (do Apple Watch).

O relógio inteligente da fabricante, aliás, deve ganhar novas pulseiras.

Segundo o publicado até agora, os novos iPhone 6s e iPhone 6s Plus (com tela maior) terão o mesmo visual e formato que os aparelhos antecessores -e suas telas de 4,7 polegadas e 5,5 polegadas, respectivamente. Uma nova cor, "ouro rosa", será introduzida, segundo o AppleInsider.

Além de poder de processamento incrementado, os telefones devem ganhar câmeras ainda melhores, com sensor de área maior (o que no geral significa melhor desempenho com luminosidade baixa) e capacidade de filmar na resolução 4K -já presente em topos de linha com Android, como o Galaxy S6, da Samsung, e o recém-anunciado Xperia Z5, da Sony.

A novidade mais falada dos futuros smartphones, contudo, é a capacidade de reconhecer diferentes níveis de pressão aplicada pelo usuário com o dedo sobre a tela, intitulada Force Touch e introduzida pela companhia no Apple Watch (ainda não à venda no Brasil).

Com o Force Touch, será possível uma terceira maneira de interação com um elemento da interface (como um ícone de aplicativo): além de um toque comum (abrir o app, por exemplo) e um toque longo (movê-lo), o toque forte poderia economizar tarefas ao usuário (abrindo um menu que estaria em Configurações, por exemplo).

A fabricante chinesa Huawei mostrou, durante a feira IFA em Berlim na semana passada, um celular capaz de reconhecer a força do toque, o que indica a capacidade das fornecedoras das fabricantes de criarem aparelhos com essa sensibilidade aumentada.

Os novos celulares da Apple também devem ser construídos em alumínio mais resistente que antes empregado, o que pode evitar um novo "bendgate", como ficou conhecido o episódio de divulgação de usuários que ficaram com o iPhone torto poucos dias depois de uso supostamente normal.

Alguns blogs tecnológicos levantaram a possibilidade de um novo iPhone "barato" pela empresa sediada em Cupertino, Califórnia (cidade do Vale do Silício onde foi sediada a maior parte dos anteriores anúncios de iPhone; o deste ano será em um auditório de capacidade muito superior, 7.000 pessoas).

Ele seria o sucessor do colorido iPhone 5c. O site 9to5Mac, por outro lado, rechaça o rumor e, com base em análises de mercado da empresa Localytics, diz que o celular mais barato teria sido um "fracasso" e que será descontinuado a partir desta quarta.

Os preços dos smartphones, inclusive, devem continuar os mesmos, ao menos nos EUA. No Brasil, o iPhone 6 custa a partir de R$ 3.499; o iPhone 6 Plus, de R$ 3.899.

Revolta das máquinas

Robô humanoide 'ataca' engenheiros em centro de testes na China

A empresa classificou o acontecido como um acidente durante testes.

06/05/2025 23h00

Robô humanoide 'ataca' engenheiros em centro de testes na China

Robô humanoide 'ataca' engenheiros em centro de testes na China Divulgação

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Um vídeo que mostra um robô humanoide agindo de forma agressiva contra engenheiros em uma fábrica na China viralizou nas redes sociais nos últimos dias. As imagens registram o momento em que o equipamento, um Unitree H1, entra em colapso durante uma fase de testes e começa a se mover violentamente, atingindo os profissionais e derrubando equipamentos.

A gravação, publicada originalmente na rede social X no domingo, 4, mostra o robô pendurado em um guindaste de construção. Dois engenheiros observam suas funções quando o modelo começa a agitar braços e pernas de forma descontrolada, atingindo um dos homens e provocando a queda de um monitor.

Segundo a Unitree Robotics, fabricante do modelo, o episódio foi causado por uma falha de programação e não representa uma ação intencional do robô. A empresa classificou o acontecido como um acidente durante testes.

O caso reacendeu o debate sobre a segurança de robôs humanoides em ambientes de trabalho. Embora falhas em códigos sejam comuns, especialistas destacam a importância de protocolos mais rígidos na fase de testes e no uso comercial desses equipamentos.

Nas redes sociais, internautas compararam o robô ao "Exterminador do Futuro" e especularam, sem fundamento, uma revolta das máquinas, hipótese descartada por profissionais da área. A Unitree ainda não divulgou o local exato ou a data do ocorrido.

O que o robô é capaz de fazer?

O Unitree H1 é um robô humanoide de 1,80 metro e cerca de 70 quilos. Equipado com motores de alto torque, é capaz de caminhar e correr em terrenos irregulares, com velocidade que pode ultrapassar os 5 metros por segundo, um recorde entre robôs de seu porte.

Com sensores como LiDAR 3D e câmeras de profundidade, o H1 tem visão 360° e pode subir escadas, evitar obstáculos e interagir de forma autônoma com o ambiente. Ele foi projetado para executar tarefas variadas, como manutenção industrial, apoio em saúde, atividades de entretenimento e pesquisa.

Também é capaz de realizar movimentos complexos, como dançar, pular e manter o equilíbrio após empurrões. Sua bateria de 864Wh é removível, permitindo longos períodos de operação contínua.

Graças ao design modular, o robô serve como plataforma de pesquisa em robótica e inteligência artificial (IA), sendo usado por instituições acadêmicas e centros de inovação ao redor do mundo.

Confira o vídeo aqui
 

Tecnologia

Viasat lança no Brasil serviço de conexão direta do satélite ao celular

O serviço ainda é inédito no País e tem como objetivo atender áreas remotas.

22/04/2025 21h00

Viasat lança no Brasil serviço de conexão direta do satélite ao celular

Viasat lança no Brasil serviço de conexão direta do satélite ao celular Divulgação

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A empresa americana Viasat anunciou nesta terça-feira, 22, a chegada ao Brasil do serviço de conexão por satélite direto no celular, tecnologia chamada de direct to device , ou D2D, que dispensa a instalação de antenas locais.

O serviço ainda é inédito no País e tem como objetivo atender áreas remotas, que não contam com as redes tradicionais de telefonia e internet. A tecnologia é importante também para atender situações em que a infraestrutura terrestre foi danificada, como em desastres climáticos.

Embora a internet rápida já esteja difundida nas cidades, a cobertura ainda é deficitária na maior parte do território. Apenas 18% do mapa geográfico do País tem sinal de celular, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Nesta fase inicial, a conexão D2D será bastante limitada. Nada de chamadas de voz ou envio de fotos e vídeos. Por enquanto, o sinal será de 2 kilobytes por segundo, algo suficiente apenas para o envio de mensagens de texto (SMS) e alertas de emergência O serviço deve ajudar em funções básicas de comunidades rurais, missões táticas, socorristas, trilheiros e afins.

Além disso, a conexão D2D só funcionará em alguns celulares mais novos e ajustados para reconhecer o sinal enviado diretamente pelos satélites. Por fim, o serviço só ficará disponível para o consumidor final após a Viasat fechar parcerias com as operadoras locais, o que deve acontecer em breve.

"As funcionalidades iniciais ainda são restritas, mas é apenas o começo de uma revolução", disse o Diretor Geral da Viasat no Brasil, Leandro Gaunszer, em entrevista. "Este é o primeiro passo para acabar com as zonas de sombra (sem conexão) no País", afirmou.

A multinacional fez a demonstração da tecnologia e o potencial do seu desenvolvimento em um evento em Brasília com presença de membros da Anatel, de ministérios e do Congresso. Outras empresas também estão se mexendo na mesma direção. A Claro e a Lynk fizeram, em março, testes de conexão direta entre satélite e celular no Maranhão.

Com o ganho de escala da tecnologia, Gaunszer acredita que haverá um desenvolvimento natural do setor, assim como ocorreu com a internet tradicional. É bem possível que, em menos de cinco anos, alguém possa escalar o Monte Roraima e fazer uma transmissão de vídeo ao vivo lá de cima sem depender de antenas terrestres, estima.

A Viasat avalia também o lançamento de uma nova geração de satélites de baixa órbita, com capacidade de prover uma conexão mais rápida em um futuro próximo. Para isso, assinou um memorando de entendimento com a Space 42, empresa de tecnologia espacial com sede nos Emirados Árabes Unidos. Ambas estão desenvolvendo estudos técnicos para embasar o projeto.

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