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CEO da Microsoft diz que não deixará espaço livre para a Apple

CEO da Microsoft diz que não deixará espaço livre para a Apple

TERRA

11/07/2012 - 00h00
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O CEO da Microsoft, Steve Ballmer, disse que o tablet Surface marca uma nova era na empresa, na qual não serão poupados esforços para a batalha por inovação com a Apple. A declaração foi feita em uma entrevista concedida ao site CRN, ocasião em que Balmer também falou que no passado a Microsoft "cedeu um pouco do limite entre a inovação de hardware e software" para a Apple. Durante a conferência internacional de parceiros da Microsoft, que acontece em Toronto, Canadá, até quinta-feira, Ballmer frisou que a empresa busca não deixar nenhuma lacuna que possa ser aproveitada pela Apple.

"Nós temos as nossas vantagens em produtividade. Nós temos as nossas vantagens em termos de gestão empresarial, gerenciamento. Temos nossas vantagens em termos de conexão em infraestrutura de servidor para empresas", disse o CEO em Toronto. "Nós nos sentimos capacitados para inovar em todos os lugares e trazer nossos parceiros conosco", complementou.

Ballmer não descartou a possibilidade de lançar um smartphone próprio para competir com o iPhone, mas deixou claro que o foco do momento é o Surface, tablet recentemente lançado pela Microsoft. "Nós temos boas parcerias com empresas como Nokia e HTC na área de telefones.(...) Mas vamos focar no Surface e em outros parceiros de tablets com Windows 8 e ver se fazemos algo acontecer", disse.

Ao ser questionado se parceiros seriam eventualmente autorizados a comercializar o Surface, Ballmer disse ao CRN que o objetivo inicial da Microsoft é dar "um passo de cada vez" e "colocar o produto na rua". Entretanto, ele afirma que nada impede que um parceiro encomende algumas unidades do Surface e experimente algo com elas, mas que não foi pensado nada no sentido de "distribuição industrial" para o dispositivo no momento, porém, diz que é uma possibilidade futura. Com o Surface, a Microsoft tenta pela primeira vez a bem-sucedida estratégia da Apple em produtos com integração de hardware e software próprios.

Era Digital

Meta negocia com Disney e A24 por conteúdos para novo headset rival do Vision Pro

O objetivo é fortalecer o apelo do dispositivo

04/06/2025 23h00

Meta negocia com Disney e A24 por conteúdos para novo headset rival do Vision Pro

Meta negocia com Disney e A24 por conteúdos para novo headset rival do Vision Pro Divulgação

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A Meta está cortejando Hollywood em busca de conteúdo exclusivo para um novo headset de realidade virtual premium, previsto para o próximo ano.

A empresa já procurou estúdios como Disney e A24, oferecendo milhões de dólares por vídeos imersivos, independentes ou episódicos, baseados em propriedades intelectuais conhecidas.

O objetivo é fortalecer o apelo do dispositivo - apelidado internamente de "Loma" - que competirá com o Vision Pro da Apple.

O novo headset lembra um par de óculos maiores, mais próximo do estilo dos Ray-Ban AI da Meta do que dos modelos tradicionais Quest ou Vision Pro, e será conectado a um pequeno aparelho que cabe no bolso.

O preço estimado ficará abaixo de US$ 1.000 - entre o Quest (a partir de US$ 300) e o Vision Pro (US$ 3.500). A Meta aposta que conteúdo premium poderá atrair usuários para o produto, especialmente diante do desempenho tímido do Vision Pro, prejudicado por preço alto, peso e escassez de apps.

A companhia já trabalha com a Lightstorm Entertainment, de James Cameron, em experiências exclusivas para VR. A Disney também desenvolve uma experiência de Star Wars para o Meta Quest.

Segundo fontes, as conversas com os estúdios envolvem tanto novos conteúdos quanto versões adaptadas de produções já existentes.

A Meta exige exclusividade para VR, mas permite que os produtores negociem versões 2D com streamings após um período, ampliando a monetização e alcance - uma tática diferente da Apple, que não pagou por conteúdo exclusivo para o Vision Pro.

Apesar de liderar o mercado com os headsets Quest, a Meta ainda não popularizou seus dispositivos. Eles seguem mais fortes entre gamers jovens.

Já os óculos Ray-Ban AI, mais leves e estilosos, têm ganhado espaço: dois milhões de pares vendidos até fevereiro, segundo a EssilorLuxottica.

Em 2023, a divisão Reality Labs, que engloba óculos e as apostas da empresa em realidade virtual, acumulou prejuízo de US$ 17,7 bilhões, com receita de US$ 2,1 bilhões. Fonte: Dow Jones Newswires.
 

Tecnologia

Xiaomi planeja investir cerca de US$ 7 bi em design de chips para disputar mercado chinês

A empresa deve apresentar também seu primeiro veículo utilitário esportivo elétrico, o YU7, e o novo smartphone Xiaomi 15S Pro na quinta-feira (22)

19/05/2025 23h00

Reprodução

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A gigante tecnológica chinesa Xiaomi deve lançar nesta semana um chip móvel de 3 nanômetros e planeja investir cerca de US$ 7 bilhões em design de chips ao longo da próxima década, afirmou seu fundador.

As iniciativas da empresa sediada em Pequim, conhecida principalmente por seus smartphones e eletrodomésticos, acontecem em um momento em que a China intensifica os esforços para alcançar a autossuficiência na indústria de semicondutores, em meio às tensões comerciais com os EUA.

O fundador e CEO Lei Jun revelou o valor do investimento em uma publicação na plataforma chinesa Weibo nesta segunda-feira. Um porta-voz da Xiaomi afirmou que o prazo para o investimento de 50 bilhões de yuans, equivalente a US$ 6,94 bilhões, começa a partir de 2025.

Além do lançamento do chip móvel Xring O1, a empresa deve apresentar também seu primeiro veículo utilitário esportivo elétrico, o YU7, e o novo smartphone Xiaomi 15S Pro na quinta-feira. Jun disse que a companhia já investiu 13,5 bilhões de yuans (US$ 1,87 bilhão) no desenvolvimento do seu chip móvel avançado.

Em outra publicação no Weibo, a mídia estatal CCTV afirmou que o chip de 3 nanômetros da Xiaomi "representa um avanço no design de chips chinês e acompanha o ritmo dos avanços tecnológicos internacionais".

O chip pode dar à Xiaomi uma vantagem competitiva na China sobre a Huawei Technologies, que enfrenta dificuldades para desenvolver chips mais avançados devido às sanções dos EUA.

A fabricante de smartphones reconquistou neste ano a liderança do mercado chinês pela primeira vez em uma década, com remessas domésticas totalizando 13,3 milhões de unidades no primeiro trimestre, alta de 40% em relação ao ano anterior, segundo relatório da empresa de pesquisa Canalys. 

 

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