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Consumo de álcool na adolescência pode contribuir para maior impulsividade na vida adulta

Consumo de álcool na adolescência pode contribuir para maior impulsividade na vida adulta

Uol comportamento

17/12/2010 - 18h33
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O período que compreende a adolescência é uma época significativamente importante para as mudanças na vida de um indivíduo. Entre essas mudanças estão aquelas que ocorrem no cérebro, especialmente no córtex pré-frontal, estrutura responsável pelas tomadas de decisão, assim como o controle comportamental. Mas eventos de ingestão de bebidas alcoólicas podem trazer efeitos danosos para esse desenvolvimento.

Uma pesquisa que investigou o comportamento impulsivo em adolescentes do sexo masculino indicou que a ingestão muito grande de bebidas alcoólicas pode contribuir para o aumento desse tipo de impulsividade. Os resultados, publicados no periódico Alcoholism: Clinical & Experimental Research, foram obtidos por Helene White, pesquisadora da Universidade de Rutgers, EUA.

“O consumo intenso de bebidas alcoólicas na adolescência pode levar a alterações na estrutura cerebral e no seu funcionamento, levando a um menor controle do comportamento impulsivo”, diz White. “Nosso foco foram os garotos, pois durante a adolescência eles consomem uma quantidade maior dessas bebidas do que as garotas, de acordo com dados de outras pesquisas anteriores.

O estudo acompanhou mais de 500 adolescentes – e que incluiu entrevistas e o preenchimento de questionários – durante cinco anos, até eles completarem 20 anos de idade, para estudar essa relação entre aumento da impulsividade e hábitos de consumo alcoólico.

Os resultados mostraram que os adolescentes com níveis moderados de impulsividade e que tinham o hábito de ingestão de bebida alcoólica eram os que tinham maior variação no autocontrole (para mais e para menos) nos períodos subsequentes às bebedeiras. Aqueles com alto consumo de álcool e maior impulsividade também tinham grandes variações nos níveis de autocontrole, mas estavam dentro do comportamento esperado e não apresentavam variações tão sensíveis. Uma menor ingestão de álcool – pouca ou nenhuma bebida alcoólica consumida no ano anterior à cada fase da pesquisa – não alterou significativamente as variações naturais dos indivíduos, fossem esses mais ou menos impulsivos.

Nosso estudo enfatiza a importância da prevenção, diz Andrew Littlefield, um dos autores de um estudo similar e pesquisador da Universidade do Missouri, EUA. “A diminuição do consumo alcoólico durante os primeiros anos da adolescência podem contribuir para um maior nível de autocontrole na idade adulta”, conclui o pesquisador, que aponta ainda que esses indivíduos, mesmo quando deixam o hábito mais tarde na vida, conseguem melhores resultados na retomada dos níveis considerados normais de impulsividade.

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com informações do Alcoholism: Clinical & Experimental Research Journal
 

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Vazam 16 bilhões de senhas da Apple, Google e Meta; maior parte é em português

Ação foi descoberta em uma investigação que ocorre desde o começo deste ano pela Cybernews, um órgão independente que pesquisa ações de hackers

20/06/2025 21h00

Marcello Casal Jr.

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Especialistas identificaram um vazamento de dados que pode ter atingido mais de 16 bilhões de senhas em aplicativos da Apple, Meta - dona do Facebook, Instagram e WhatsApp - e Google, informou a revista Forbes na última quarta-feira, 18. De acordo com a revista, a ação foi descoberta em uma investigação que ocorre desde o começo deste ano pela Cybernews, um órgão independente que pesquisa ações de hackers.

Segundo a Cybernews, "30 conjuntos de dados expostos contendo de dezenas de milhões a mais de 3,5 bilhões de registros cada um", que, no total, ultrapassariam a marca de 16 bilhões de dados vazados, confirmou Vilius Petkauskas, pesquisador da Cybernews, à Forbes.

O órgão ainda afirma que o maior pacote de informações comprometido, com 3,5 bilhões, está "provavelmente" relacionado a dados em língua portuguesa.

O órgão, que publica seus achados em um site, afirmou ainda que os dados ficaram expostos apenas por um pequeno período de tempo e que, por isso, não foi possível identificar quem ou qual grupo hacker estaria por trás do vazamento.

As informações vazadas continham dados de logins de contas de redes sociais, serviços bancários, apps governamentais e outros, e foram obtidos, provavelmente, a partir de ações de phishing, a partir de links que enganam o usuário para ter acesso a essas informações, instalações de malwares, uma espécie de programa de roubo de dados de celulares e computadores, e invasões de ransomware, que funciona como um sequestro de informações.

Como remediar

Para se manter seguro após um vazamento desse tipo, os especialistas recomendam a troca de senhas de contas ligadas ao vazamento, optando sempre por senhas únicas que não são usadas em outras plataformas. Além disso, é recomendado utilizar a autenticação em duas etapas sempre que possível.

Outra dica é sempre manter atualizados tanto sistemas operacionais quanto aplicativos, sejam eles em smartphones (iOS e Android) ou mesmo em notebooks e computadores pessoais.

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Como saber se suas informações estão em um vazamento de dados? Veja

Não é sempre possível saber quais dados foram vazados, mas algumas ferramentas e truques dão algumas pistas sobre a segurança das suas informações

20/06/2025 13h30

Divulgação

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Nesta semana, um vazamento de dados, que pode ter sido o maior já ocorrido na história, foi revelado pelo site Cybernews: mais de 16 bilhões de senhas teriam sido comprometidas em diversos pacotes divulgados online - o maior deles, com cerca de 3,5 bilhões de dados, está “provavelmente” ligado à países de língua portuguesa.

Apesar de entender a importância de garantir a segurança das senhas de apps e redes sociais, não é sempre que conseguimos manter os nossos dados a salvo a todo o tempo. Para isso, existem ferramentas e alguns truques que permitem aos usuários verificar se algumas de suas informações já estiveram em algum vazamento.

Uma delas é o site Have I Been Pwned? (‘Eu fui sacaneado?’, em tradução livre) que cataloga episódios de exposição e permite mapear informações a partir de um endereço de e-mail.

Para pesquisar por informações, acesse a plataforma em https://haveibeenpwned.com/, e no campo “e-mail address”, digite o e-mail que deseja verificar se foi comprometido em incidentes de segurança. Depois, clique no botão “pwned?”.

A tela verde com o texto “Good news – no pwnage found!” indica que a conta não foi encontrada em nenhum incidente de segurança monitorado pela ferramenta.

Já o fundo vermelho aponta comprometimento do e-mail em vazamentos de dados. Para verificar os locais onde essas informações foram encontradas, role a página até o final.

O site também permite pesquisar se suas senhas já foram divulgadas online. Basta seguir para a seção “Password” do mesmo site. No campo, password, digite a senha para avaliação. O fundo vermelho indica que a informação já foi exposta; o verde, que a senha não foi comprometida.

Algumas formas mais clássicas também podem ajudar a identificar se algum dado fez parte de um pacote de vazamentos na web. Uma delas é ativar a configuração de segurança no Google. Com isso, o serviço gera um relatório que indica quais as suas senhas salvas estão em risco.

Para ativar, é preciso acessar a sua conta do Google (a mesma do email), ir no menu “privacidade e segurança” e clicar na opção desejada do resumo de segurança.

Outras ferra mentas do Google também oferecem algumas pistas sobre a segurança dos seus dados. Fique atento aos emails que informam tentativas de login em contas de redes sociais que não foram feitas por você ou códigos numéricos enviados para recuperação de contas.

Veja como proteger sua senha

O primeiro passo pra proteger seus dados, é criar uma senha forte. Pra isso, é recomendável criar senhas com no mínimo 10 caracteres e que sejam frases formadas por palavras sem sentido com letras maiúsculas, minúsculas, números e até símbolos.

Outra dica importante é mudar as suas senhas periodicamente, de preferência a cada três meses e por outras senhas que não sejam parecidas com as anteriores. Vale reforçar que a senha deve ser forte e memorável, caso contrário e usuário não se lembrará dela ou vai precisar anotá-la para não esquecer.

Fazer autenticação de dois fatores ou 2FA (Two Factor Authentication) também é uma ferramenta muito importante, que muitas plataformas fornecem gratuitamente. Para ter acesso à conta é exigido ao usuário uma segunda autenticação, seja por um código enviado por SMS, confirmação no e-mail ou uma confirmação no smartphone.

Não esqueça também dos benefícios de usar um gerenciador de senhas. Esse software organiza seus logins em diversas plataformas e a única senha que você precisa memorizar é a senha do próprio software tem que mandar bem nessa, porque se você esquecer ou ela vazar, já era. Um gerenciador de senha também inclui recursos de aviso caso o endereço de alguma conta seja associado a uma violação de dados.

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