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Dieta do suco pode fazer mal à saúde e aparência

Dieta do suco pode fazer mal à saúde e aparência

terra

09/07/2012 - 00h00
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A nova dieta do momento pode ter sérios efeitos colaterais. Os sucos de vegetais são os queridinhos de algumas celebridades, como Jennifer Aniston, Salma Hayek, Gwyneth Paltrow e Sarah Jessica Parker. Porém, de acordo com reportagem do jornal Daily Mail, a dieta do suco pode causar descamação na pele, perda de cabelo e até problemas dentários.

O tal suco desintoxicante promete purificar o corpo e parece ser uma saudável mistura de frutas e vegetais, cheia de vitaminas, minerais e antioxidantes. No entanto, esse tipo de suco é benéfico apenas quando é acompanhado de uma alimentação equilibrada e não ingerido no lugar das refeições. Segundo Natalie Jones, da Associação Dietética Britânica, o corpo não precisa desse tipo de desintoxicação.

Outra questão apontada por Natalie é a impossibilidade de fazer exercícios em casos como esse. “Como não está ingerindo carboidrato é impossível manter suas atividades normalmente. Você vai se sentir tonto e exausto”, defende ela.

Dores de estômago também são um efeito colateral comum do suco desintoxicante. "Sem fibras na dieta, a constipação vai se tornar um problema em alguns dias e em longo prazo os seus níveis de colesterol podem ser afetados”, afirma Natalie. A dieta também pode ter efeito ao contrário, pois pode significar um aumento calórico. As vitaminas do liquido são as mesmas da fruta ou vegetal, porém quando você ingere o suco, seu corpo não gasta energia para digeri-lo.

"Se você só está bebendo sucos, está perdendo outros nutrientes, como proteínas, cálcio, vitamina D e gorduras essenciais", explica Natalie. E isso tem reflexo em sua aparência também. De acordo com Philip Kingsley, especialista em couro cabeludo, quando seguida por duas semanas, a dieta pode causar queda de cabelo cerca de dois ou três meses depois. "É simples, se o seu organismo não está recebendo a nutrição que precisa, ele desliga os processos que não considera essencial à vida, e um deles é a produção do cabelo", explica ele.

No entanto, o cabelo não é a única vítima. “Fazer essa dieta líquida por dois dias já gera um efeito profundo na pele. Ela ficará seca, pois você não recebe os ácidos graxos essenciais que ela precisa. Quem já apresenta uma tendência ao ressecamento, pode desenvolver até manchas de eczema”, afirma o dermatologista Sam Bunting. Após algum tempo, a alteração no ciclo de produção de insulina causada por essa dieta afeta o colágeno e elastina da pele, causando envelhecimento precoce.

Sua boca é outra parte do corpo a sofrer com a dieta. “Suco de vegetais e especialmente de frutas, que tendem a ter um maior teor de ácido, podem danificar o esmalte dos dentes", diz o dentista Uchenna Okoye. Segundo ele, a frutose, açúcar natural das frutas, também pode causar cáries. Por isso, a nutricionista Natalie Jones recomenda tomar o suco de vegetais no máximo uma vez por semana, acompanhado de uma dieta equilibrada, para que não faça mais mal do que bem à saúde.

Revolta das máquinas

Robô humanoide 'ataca' engenheiros em centro de testes na China

A empresa classificou o acontecido como um acidente durante testes.

06/05/2025 23h00

Robô humanoide 'ataca' engenheiros em centro de testes na China

Robô humanoide 'ataca' engenheiros em centro de testes na China Divulgação

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Um vídeo que mostra um robô humanoide agindo de forma agressiva contra engenheiros em uma fábrica na China viralizou nas redes sociais nos últimos dias. As imagens registram o momento em que o equipamento, um Unitree H1, entra em colapso durante uma fase de testes e começa a se mover violentamente, atingindo os profissionais e derrubando equipamentos.

A gravação, publicada originalmente na rede social X no domingo, 4, mostra o robô pendurado em um guindaste de construção. Dois engenheiros observam suas funções quando o modelo começa a agitar braços e pernas de forma descontrolada, atingindo um dos homens e provocando a queda de um monitor.

Segundo a Unitree Robotics, fabricante do modelo, o episódio foi causado por uma falha de programação e não representa uma ação intencional do robô. A empresa classificou o acontecido como um acidente durante testes.

O caso reacendeu o debate sobre a segurança de robôs humanoides em ambientes de trabalho. Embora falhas em códigos sejam comuns, especialistas destacam a importância de protocolos mais rígidos na fase de testes e no uso comercial desses equipamentos.

Nas redes sociais, internautas compararam o robô ao "Exterminador do Futuro" e especularam, sem fundamento, uma revolta das máquinas, hipótese descartada por profissionais da área. A Unitree ainda não divulgou o local exato ou a data do ocorrido.

O que o robô é capaz de fazer?

O Unitree H1 é um robô humanoide de 1,80 metro e cerca de 70 quilos. Equipado com motores de alto torque, é capaz de caminhar e correr em terrenos irregulares, com velocidade que pode ultrapassar os 5 metros por segundo, um recorde entre robôs de seu porte.

Com sensores como LiDAR 3D e câmeras de profundidade, o H1 tem visão 360° e pode subir escadas, evitar obstáculos e interagir de forma autônoma com o ambiente. Ele foi projetado para executar tarefas variadas, como manutenção industrial, apoio em saúde, atividades de entretenimento e pesquisa.

Também é capaz de realizar movimentos complexos, como dançar, pular e manter o equilíbrio após empurrões. Sua bateria de 864Wh é removível, permitindo longos períodos de operação contínua.

Graças ao design modular, o robô serve como plataforma de pesquisa em robótica e inteligência artificial (IA), sendo usado por instituições acadêmicas e centros de inovação ao redor do mundo.

Confira o vídeo aqui
 

Tecnologia

Viasat lança no Brasil serviço de conexão direta do satélite ao celular

O serviço ainda é inédito no País e tem como objetivo atender áreas remotas.

22/04/2025 21h00

Viasat lança no Brasil serviço de conexão direta do satélite ao celular

Viasat lança no Brasil serviço de conexão direta do satélite ao celular Divulgação

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A empresa americana Viasat anunciou nesta terça-feira, 22, a chegada ao Brasil do serviço de conexão por satélite direto no celular, tecnologia chamada de direct to device , ou D2D, que dispensa a instalação de antenas locais.

O serviço ainda é inédito no País e tem como objetivo atender áreas remotas, que não contam com as redes tradicionais de telefonia e internet. A tecnologia é importante também para atender situações em que a infraestrutura terrestre foi danificada, como em desastres climáticos.

Embora a internet rápida já esteja difundida nas cidades, a cobertura ainda é deficitária na maior parte do território. Apenas 18% do mapa geográfico do País tem sinal de celular, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Nesta fase inicial, a conexão D2D será bastante limitada. Nada de chamadas de voz ou envio de fotos e vídeos. Por enquanto, o sinal será de 2 kilobytes por segundo, algo suficiente apenas para o envio de mensagens de texto (SMS) e alertas de emergência O serviço deve ajudar em funções básicas de comunidades rurais, missões táticas, socorristas, trilheiros e afins.

Além disso, a conexão D2D só funcionará em alguns celulares mais novos e ajustados para reconhecer o sinal enviado diretamente pelos satélites. Por fim, o serviço só ficará disponível para o consumidor final após a Viasat fechar parcerias com as operadoras locais, o que deve acontecer em breve.

"As funcionalidades iniciais ainda são restritas, mas é apenas o começo de uma revolução", disse o Diretor Geral da Viasat no Brasil, Leandro Gaunszer, em entrevista. "Este é o primeiro passo para acabar com as zonas de sombra (sem conexão) no País", afirmou.

A multinacional fez a demonstração da tecnologia e o potencial do seu desenvolvimento em um evento em Brasília com presença de membros da Anatel, de ministérios e do Congresso. Outras empresas também estão se mexendo na mesma direção. A Claro e a Lynk fizeram, em março, testes de conexão direta entre satélite e celular no Maranhão.

Com o ganho de escala da tecnologia, Gaunszer acredita que haverá um desenvolvimento natural do setor, assim como ocorreu com a internet tradicional. É bem possível que, em menos de cinco anos, alguém possa escalar o Monte Roraima e fazer uma transmissão de vídeo ao vivo lá de cima sem depender de antenas terrestres, estima.

A Viasat avalia também o lançamento de uma nova geração de satélites de baixa órbita, com capacidade de prover uma conexão mais rápida em um futuro próximo. Para isso, assinou um memorando de entendimento com a Space 42, empresa de tecnologia espacial com sede nos Emirados Árabes Unidos. Ambas estão desenvolvendo estudos técnicos para embasar o projeto.

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