A chia caiu no gosto das pessoas. O grão teve origem no México e está no Brasil há cerca de dois anos. Segundo a nutróloga Sylvana Braga, quem quer emagrecer deve utilizar a chia como um fator a mais na dieta. “A pessoa precisa comer duas colheres de sopa ao dia durante a refeição. Mas é necessário que também seja feita uma dieta junto com exercícios físicos”, explica.
Braga diz que, por ser uma fibra, a chia ajuda a regular as atividades intestinais. Além disso, ela possui uma grande quantidade de ômega 3 na comparação com outros grãos, como por exemplo, a aveia. O ácido graxo presente neste grão também age como anti-inflamatório, antioxidante e antidepressivo, auxiliando no trabamento de doenças como o diabetes.
"Seja para emagrecer ou melhorar o funcionamento do intestino, a semente é uma fibra rica em ômega 3, que é um ácido graxo essencial para o ser humano", complementa a nutróloga.
De acordo com ela não existem contraindicações, no entanto, toda fibra ingerida em excesso deixa o intestino solto, provocando diarreia.
Além de ser consumida em grão, a chia também pode ser encontrada em forma de farinha ou óleo, afirma Braga, que lembra que a semente pode ser acrescentada em refeições tais como saladas, iogurtes e bolos.
Consumidora relata "inflação" no preço da chia
A aposentada Rose Sakae, 54, teve conhecimento da chia enquanto lia uma revista, no começo deste ano, e resolveu comprar por confiar nos benefícios da semente. “Eu já comia a linhaça, pois tinha problemas no intestino. Com a chia, meu intestino está 100%” conta.
No entanto, ela observa que, com a popularização da semente, consumir chia ficou mais caro. “Antes eu pagava R$ 40 no quilo da chia, mas agora ela está mais ou menos R$ 60. Com isso, diminuí a quantidade desse alimento. Eu costumava comer uma colher de sopa por dia, agora é uma colher de sobremesa”, revela a aposentada.