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Empresa holandesa prepara para viagem só de ida a Marte

Empresa holandesa prepara para viagem só de ida a Marte

ig

14/08/2012 - 05h00
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A partir de 2023, turistas poderão viajar a Marte com uma passagem de ida simples, que será financiada com a cobertura da aventura, divulgou uma empresa holandesa, enquanto o jipe-robô Curiosity , da Nasa, faz as primeiras explorações no Planeta Vermelho.

"A conquista de Marte é a etapa mais importante da história da humanidade", disse à AFP Bas Lansdorp, engenheiro mecânico de 35 anos que criou a empresa Mars One, decidido a prosseguir com sua ideia, apesar do ceticismo dos especialistas.

Uma particularidade do projeto é que, por enquanto, não haverá viagem de volta, impossível do ponto de vista técnico, explicou Bas Lansdorp. 

O empresário avalia o custo da viagem em 6 bilhões de dólares (cerca de 12 bilhões de reais), mais de duas vezes os 2,5 bilhões da missão do robô americano Curiosity, que posou em Marte em 5 de agosto para investigar se o entorno do planeta foi propício à vida microbiana no passado.

A seleção de astronautas, sua vida diária em Marte e a viagem de sete meses serão material para programas de televisão destinados a financiar a aventura.

Bas Lansdorp explicou ter tido a ideia do financiamento do projeto ao conversar com o compatriota Paul Römer, um dos criadores do 'reality show' Big Brother, exibido pela primeira vez na Holanda, em 1999. Veja o vídeo de apresentação do projeto em inglês:

"Sempre houve aventureiros para lançar viagens ao desconhecido. Pensemos nos vikings que foram para a América, em Cristóvão Colombo", argumentou, em declarações à AFP.

O engenheiro Lansdorp, que trabalhou com energia eólica, admite que falta concretizar vários aspectos do projeto.

Só a metade das missões das grandes agências espaciais lançadas desde 1960 para pousar em Marte teve sucesso. Mas a "Mars One" prevê criar no planeta uma colônia a partir de 2023. O presidente americano, Barack Obama, estabeleceu como meta enviar homens a Marte antes de 2030.

Bas Lansdorp e sua equipe, formada por um físico, um desenhista industrial e um especialista de comunicação empresarial, contam em manter o controle sobre a "coordenação geral" do projeto. A realização técnica ficará a cargo de empresas privadas especializadas.

A seleção e o treinamento dos candidatos astronautas deveriam começar, em 2013, e o envio dos módulos habitacionais, das provisões e dos veículos robotizados estão previstos entre 2016 e 2022.

Em abril de 2023, os quatro primeiros homens e mulheres pousarão em Marte. Outros astronautas (21 no total em 2033) se somarão. A temperatura média no planeta é de 55 graus abaixo de zero e a atmosfera é composta em 95% de dióxido de carbono.

Os astronautas instalarão a colônia e realizarão pesquisas científicas. Seu oxigênio será produzido a partir da água presente sob a forma de gelo no subsolo.

"Penso que restam perguntas que não têm sido examinadas em profundidade", avalia Chris Welch, professor de engenharia espacial da Universidade Internacional para o Espaço (ISU), sediada em Estrasburgo (nordeste da França).

"De um ponto de vista técnico, diria que é metade/metade", acrescentou Welch, explicando que a produção de oxigênio a partir do gelo é "possível em teoria", embora extremamente incerta.

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Xiaomi planeja investir cerca de US$ 7 bi em design de chips para disputar mercado chinês

A empresa deve apresentar também seu primeiro veículo utilitário esportivo elétrico, o YU7, e o novo smartphone Xiaomi 15S Pro na quinta-feira (22)

19/05/2025 23h00

Reprodução

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A gigante tecnológica chinesa Xiaomi deve lançar nesta semana um chip móvel de 3 nanômetros e planeja investir cerca de US$ 7 bilhões em design de chips ao longo da próxima década, afirmou seu fundador.

As iniciativas da empresa sediada em Pequim, conhecida principalmente por seus smartphones e eletrodomésticos, acontecem em um momento em que a China intensifica os esforços para alcançar a autossuficiência na indústria de semicondutores, em meio às tensões comerciais com os EUA.

O fundador e CEO Lei Jun revelou o valor do investimento em uma publicação na plataforma chinesa Weibo nesta segunda-feira. Um porta-voz da Xiaomi afirmou que o prazo para o investimento de 50 bilhões de yuans, equivalente a US$ 6,94 bilhões, começa a partir de 2025.

Além do lançamento do chip móvel Xring O1, a empresa deve apresentar também seu primeiro veículo utilitário esportivo elétrico, o YU7, e o novo smartphone Xiaomi 15S Pro na quinta-feira. Jun disse que a companhia já investiu 13,5 bilhões de yuans (US$ 1,87 bilhão) no desenvolvimento do seu chip móvel avançado.

Em outra publicação no Weibo, a mídia estatal CCTV afirmou que o chip de 3 nanômetros da Xiaomi "representa um avanço no design de chips chinês e acompanha o ritmo dos avanços tecnológicos internacionais".

O chip pode dar à Xiaomi uma vantagem competitiva na China sobre a Huawei Technologies, que enfrenta dificuldades para desenvolver chips mais avançados devido às sanções dos EUA.

A fabricante de smartphones reconquistou neste ano a liderança do mercado chinês pela primeira vez em uma década, com remessas domésticas totalizando 13,3 milhões de unidades no primeiro trimestre, alta de 40% em relação ao ano anterior, segundo relatório da empresa de pesquisa Canalys. 

 

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A bateria do seu Samsung ou Motorola está acabando muito rápido? Veja o que fazer

Erro no sistema fez com que a carga das baterias de celulares de marcas como Samsung, Motorola e Google Pixel passasse a acabar com muita rapidez

12/05/2025 23h00

Sede da Google, proprietária do sistema Android

Sede da Google, proprietária do sistema Android Reprodução

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O Google começou a liberar uma atualização do Google Play Services com a promessa de resolver um problema que tem afetado a bateria de diversos smartphones Android. O novo software, identificado como versão 25.18, já está disponível para instalação manual e deve chegar automaticamente a todos os usuários nos próximos dias.

O erro no sistema fez com que a carga das baterias de celulares de marcas como Samsung, Motorola e Google Pixel passasse a acabar com muita rapidez. Em alguns casos, os dispositivos também apresentaram superaquecimento mesmo sem uso intenso, segundo relatos publicados nas redes sociais. Procuradas pela reportagem, Motorola e Google ainda não responderam. Já a Samsung indicou que o tema deveria ser tratado com o Google.

A falha ganhou maior visibilidade na última semana, com centenas de reclamações publicadas por usuários. Muitos dizem ter tentado limpar o cache, desinstalar aplicativos de alto consumo ou reiniciar os aparelhos, mas nenhuma das soluções se mostrou eficaz a longo prazo.

A atualização liberada pelo Google busca corrigir o comportamento do Play Services, uma camada essencial do sistema Android que opera em segundo plano e gerencia funções como localização, notificações e integração com outros serviços do Google. Quando o componente apresenta falhas, pode afetar diretamente o desempenho dos aparelhos.

Ainda não há dados concretos sobre a eficácia do update na redução do consumo de bateria. No entanto, relatos de usuários apontam que a nova versão parece ter estabilizado o sistema em alguns dispositivos.

A falha atingiu usuários mesmo fora do ciclo de testes de software e pareceu afetar principalmente modelos intermediários e de entrada.

Como atualizar?

Para atualizar o Google Play Services manualmente, o usuário pode acessar o aplicativo pela Play Store, buscar pelos detalhes na loja e tocar em Atualizar.

Apesar do lançamento da correção, a recomendação é que os usuários monitorem o consumo de bateria nas próximas semanas. Aplicativos como AccuBattery ou os próprios recursos nativos do Android permitem acompanhar quais serviços consomem mais energia

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