Tecnologia

Capital

Feira de Ciência e Tecnologia seleciona 108 projetos de pesquisa

Do total de trabalhos, 59 são desenvolvidos por alunos do ensino médio e 49 do fundamental

DA REDAÇÃO

15/09/2015 - 11h35
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O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) realiza nos póximos dias 24 e 26 de setembro, a Feira de Ciência e Tecnologia de Campo Grande (Fecintec). No evento que visa contribuir no desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica e estimular a formação de jovens cientistas, serão expostos 108 projetos de pesquisa desenvolvidos por estudantes de nível médio e fundamental.

São 83 trabalhos de instituições públicas, sendo 25 do IFMS e 58 de escolas estaduais e municipais da Capital. Outros 25 projetos são de estudantes de escolas privadas. Do total de trabalhos, 59 são desenvolvidos por alunos do ensino médio e 49 do fundamental.
 
“No ano passado, foram 55 trabalhos, nesta edição foram 138 inscritos, crescemos muito. Reunimos com diretores de escolas, capacitamos professores, um grupo de estudantes do campus foram às escolas apresentar trabalhos, tudo isso para levarmos a iniciação científica além do IFMS”, apontou a coordenadora-geral da Fecintec, professora Marilyn de Matos.
 
Em relação às áreas do conhecimento dos projetos, a maioria (35) se enquadra em Ciências Biológicas e da Saúde, seguida por Ciências Humanas e Ciências Sociais Aplicadas (19), Engenharias e Ciências Agrárias (19) e Ciências Exatas e da Terra (17). Os trabalhos multidisciplinares somam 18.
 
A lista completa está disponível na Central de Seleção. O endereço é www.ifms.edu.br/centraldeselecao. No endereço também constam os modelos de banners que devem ser produzidos para a apresentação dos trabalhos no dia do evento.

PREMIAÇÃO

Serão premiados os 1º, 2º e 3º lugares dos projetos de nível médio e fundamental de cada uma das cinco áreas do conhecimento, além de melhor banner, melhor maquete/protótipo, melhor apresentação oral, melhor relatório, melhor projeto na categoria de nível fundamental e melhor projeto na categoria de nível técnico/médio.
 
Os cinco melhores trabalhos de estudantes de escolas públicas receberão bolsas de iniciação científica. Além disso, os dois trabalhos de nível médio que obtiverem a melhor classificação serão credenciados para a Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul (FETEC MS), que ocorrerá entre 3 e 7 de novembro em Campo Grande.
 
FECINTEC

Será realizada no Armazém Cultural, localizado na Avenida Calógeras, 3065, Centro. A programação completa está disponível na tabela abaixo.
 
A Feira é organizada com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, das secretarias municipais e estaduais de Educação, das universidades Católica Dom Bosco, Anhanguera/Uniderp e Federal de Mato Grosso do Sul, além do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso do Sul.
 
O contato com a organização do evento pode ser feito pelo e-mail [email protected]

DEMAIS CAMPI

O IFMS realiza o evento em outros seis campi da instituição. As Feiras em Aquidauana, Corumbá, Coxim, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas foram reagendadas para os dias de 19 a 22 de outubro. Elas fazem parte da programação da Semana de Ciência e Tecnologia do IFMS.
 
Os interessados ainda podem submeter trabalhos até o próximo dia 5. A inscrição é gratuita e deve ser feita pelo orientador do projeto de pesquisa, exclusivamente pela página da Semana. O endereço é www.ifms.edu.br/semanact. Ele deve ter vínculo empregatício com instituições de ensino ou ser servidor público.

Tecnologia

Viasat lança no Brasil serviço de conexão direta do satélite ao celular

O serviço ainda é inédito no País e tem como objetivo atender áreas remotas.

22/04/2025 21h00

Viasat lança no Brasil serviço de conexão direta do satélite ao celular

Viasat lança no Brasil serviço de conexão direta do satélite ao celular Divulgação

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A empresa americana Viasat anunciou nesta terça-feira, 22, a chegada ao Brasil do serviço de conexão por satélite direto no celular, tecnologia chamada de direct to device , ou D2D, que dispensa a instalação de antenas locais.

O serviço ainda é inédito no País e tem como objetivo atender áreas remotas, que não contam com as redes tradicionais de telefonia e internet. A tecnologia é importante também para atender situações em que a infraestrutura terrestre foi danificada, como em desastres climáticos.

Embora a internet rápida já esteja difundida nas cidades, a cobertura ainda é deficitária na maior parte do território. Apenas 18% do mapa geográfico do País tem sinal de celular, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Nesta fase inicial, a conexão D2D será bastante limitada. Nada de chamadas de voz ou envio de fotos e vídeos. Por enquanto, o sinal será de 2 kilobytes por segundo, algo suficiente apenas para o envio de mensagens de texto (SMS) e alertas de emergência O serviço deve ajudar em funções básicas de comunidades rurais, missões táticas, socorristas, trilheiros e afins.

Além disso, a conexão D2D só funcionará em alguns celulares mais novos e ajustados para reconhecer o sinal enviado diretamente pelos satélites. Por fim, o serviço só ficará disponível para o consumidor final após a Viasat fechar parcerias com as operadoras locais, o que deve acontecer em breve.

"As funcionalidades iniciais ainda são restritas, mas é apenas o começo de uma revolução", disse o Diretor Geral da Viasat no Brasil, Leandro Gaunszer, em entrevista. "Este é o primeiro passo para acabar com as zonas de sombra (sem conexão) no País", afirmou.

A multinacional fez a demonstração da tecnologia e o potencial do seu desenvolvimento em um evento em Brasília com presença de membros da Anatel, de ministérios e do Congresso. Outras empresas também estão se mexendo na mesma direção. A Claro e a Lynk fizeram, em março, testes de conexão direta entre satélite e celular no Maranhão.

Com o ganho de escala da tecnologia, Gaunszer acredita que haverá um desenvolvimento natural do setor, assim como ocorreu com a internet tradicional. É bem possível que, em menos de cinco anos, alguém possa escalar o Monte Roraima e fazer uma transmissão de vídeo ao vivo lá de cima sem depender de antenas terrestres, estima.

A Viasat avalia também o lançamento de uma nova geração de satélites de baixa órbita, com capacidade de prover uma conexão mais rápida em um futuro próximo. Para isso, assinou um memorando de entendimento com a Space 42, empresa de tecnologia espacial com sede nos Emirados Árabes Unidos. Ambas estão desenvolvendo estudos técnicos para embasar o projeto.

Tecnologia

Anatel vai investigar implicações do número crescente de satélites em órbita

Empresas como a Starlink, de Elon Musk, e a Amazon, de Jeff Bezos, estão despontando como os maiores competidores neste segmento.

16/04/2025 23h00

Anatel vai investigar implicações do número crescente de satélites em órbita

Anatel vai investigar implicações do número crescente de satélites em órbita Divulgação

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai intensificar os estudos sobre os efeitos decorrentes do número cada vez maior de satélites não geoestacionários em órbita, usados como provedores de internet rápida, serviços de monitoramento e outras atividades.

Empresas como a Starlink, de Elon Musk, e a Amazon, de Jeff Bezos, estão despontando como os maiores competidores neste segmento, com operações relevantes no Brasil. Na última semana, a Starlink recebeu aval da Anatel para colocar mais 7,5 mil satélites na órbita, onde já tem 4,4 mil. Já a Amazon vai lançar 3,2 mil satélites.

"A crescente concentração de satélites por grandes conglomerados empresariais pode comprometer a dinâmica concorrencial do setor espacial, restringindo o acesso de novos entrantes e de operadores de menor porte", afirmou, em nota, o conselheiro Alexandre Freire, presidente do Comitê de Infraestrutura de Telecomunicações (C-INT) da Anatel, responsável pelos estudos.

Um ponto colocado em debate no C-INT é a possibilidade de as posições orbitais acirrarem tensões entre países e entre agentes privados, ampliando o risco de assimetrias regulatórias e de conflitos de interesses com implicações sensíveis para a segurança internacional.

Na visão de Freire, é necessário que sejam desenvolvidas regulações internacionais, levando em conta as potenciais implicações geopolíticas advindas da ocupação das órbitas. O conselheiro defende o envolvimento da União Internacional de Telecomunicações (UIT) na definição das posições orbitais e das frequências de rádio pelas empresas.

Entre outros pontos que devem ser analisados está a potencial utilização militar de satélites, a possibilidade de monitoramento transfronteiriço e o aumento exponencial da poluição orbital.

Para esses estudos, a Anatel prevê a realização de discussões com diversos órgãos, incluindo o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o Ministério das Relações Exteriores (MRE), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além de empresas reguladas e representantes da sociedade civil.

 

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