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Medicamento infantil para tratamento do vírus HIV será testado em humanos ainda este ano

Medicamento infantil para tratamento do vírus HIV será testado em humanos ainda este ano

agência brasil

14/03/2012 - 11h15
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As crianças brasileiras com até 13 anos que vivem com HIV/Aids terão em breve um antirretroviral infantil, de administração mais simples. O medicamento está sendo desenvolvido há três anos pela Farmanguinhos, unidade técnico-científica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A previsão é que o medicamento já esteja pronto para fabricação em 2015, mas os testes em humanos devem começar no segundo semestre deste ano, em seis centros de pesquisas nos estados de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e de São Paulo. Em vez de três, a criança poderá tomar somente um comprimido, que terá uma formulação adocicada, de sabor agradável, para disfarçar o gosto amargo original do remédio. Além disso, o comprimido será dispersível, para ser dissolvido na água.

Segundo a farmacêutica do Departamento de Pesquisas Clínicas da unidade, Marli Melo da Silva, que participa da coordenação do estudo clínico, a combinação também reduz os custos operacionais no processo produtivo, e fica mais fácil dispensar, transportar, armazenar e administrar o medicamento.

“Outra vantagem é que essa formulação dispersível dá mais garantia sobre a dose de princípio ativo, ao contrário do que ocorre quando se divide comprimidos para as crianças”, disse a pesquisadora, que explicou também que, hoje, as drogas prescritas para a população infantil são as mesmas ministradas em adultos, sendo a diferença a diminuição da dosagem, que varia de acordo com o peso, sem considerar a complexidade do metabolismo dos pacientes pediátricos.

O medicamento combinará em um único comprimido três princípios ativos – a lamivudina 30 miligramas + zidovudina 60 miligramas + nevirapina 50 miligramas. A medicação será dissolvida em uma pequena quantidade de água para ser ingerida.

Atualmente, o Sistema Único de Saúde do Brasil (SUS) distribui 16 tipos de antirretrovirais para os pacientes infantis, que variam em apresentação farmacêutica e concentração de acordo com a faixa etária. A maioria dessas drogas não foi estudada em populações pediátricas e somente tem registro na Anvisa para adultos ou crianças acima de determinadas idades.

Dados preliminares, divulgados pelo Ministério da Saúde em 2010, revelam que de 1980 a 2010 o Brasil registrou aproximadamente 14 mil casos de HIV em indivíduos menores de 13 anos. Atualmente, estima-se que cerca de 4 mil crianças nessa faixa etária estejam em terapia antirretroviral. Ainda segundo o ministério, esses números têm caído gradualmente ao longo dos últimos cinco anos. Em todo o mundo, há aproximadamente 2,5 milhões de pessoas menores de 15 anos vivendo com o vírus HIV.

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Como saber se suas informações estão em um vazamento de dados? Veja

Não é sempre possível saber quais dados foram vazados, mas algumas ferramentas e truques dão algumas pistas sobre a segurança das suas informações

20/06/2025 13h30

Divulgação

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Nesta semana, um vazamento de dados, que pode ter sido o maior já ocorrido na história, foi revelado pelo site Cybernews: mais de 16 bilhões de senhas teriam sido comprometidas em diversos pacotes divulgados online - o maior deles, com cerca de 3,5 bilhões de dados, está “provavelmente” ligado à países de língua portuguesa.

Apesar de entender a importância de garantir a segurança das senhas de apps e redes sociais, não é sempre que conseguimos manter os nossos dados a salvo a todo o tempo. Para isso, existem ferramentas e alguns truques que permitem aos usuários verificar se algumas de suas informações já estiveram em algum vazamento.

Uma delas é o site Have I Been Pwned? (‘Eu fui sacaneado?’, em tradução livre) que cataloga episódios de exposição e permite mapear informações a partir de um endereço de e-mail.

Para pesquisar por informações, acesse a plataforma em https://haveibeenpwned.com/, e no campo “e-mail address”, digite o e-mail que deseja verificar se foi comprometido em incidentes de segurança. Depois, clique no botão “pwned?”.

A tela verde com o texto “Good news – no pwnage found!” indica que a conta não foi encontrada em nenhum incidente de segurança monitorado pela ferramenta.

Já o fundo vermelho aponta comprometimento do e-mail em vazamentos de dados. Para verificar os locais onde essas informações foram encontradas, role a página até o final.

O site também permite pesquisar se suas senhas já foram divulgadas online. Basta seguir para a seção “Password” do mesmo site. No campo, password, digite a senha para avaliação. O fundo vermelho indica que a informação já foi exposta; o verde, que a senha não foi comprometida.

Algumas formas mais clássicas também podem ajudar a identificar se algum dado fez parte de um pacote de vazamentos na web. Uma delas é ativar a configuração de segurança no Google. Com isso, o serviço gera um relatório que indica quais as suas senhas salvas estão em risco.

Para ativar, é preciso acessar a sua conta do Google (a mesma do email), ir no menu “privacidade e segurança” e clicar na opção desejada do resumo de segurança.

Outras ferra mentas do Google também oferecem algumas pistas sobre a segurança dos seus dados. Fique atento aos emails que informam tentativas de login em contas de redes sociais que não foram feitas por você ou códigos numéricos enviados para recuperação de contas.

Veja como proteger sua senha

O primeiro passo pra proteger seus dados, é criar uma senha forte. Pra isso, é recomendável criar senhas com no mínimo 10 caracteres e que sejam frases formadas por palavras sem sentido com letras maiúsculas, minúsculas, números e até símbolos.

Outra dica importante é mudar as suas senhas periodicamente, de preferência a cada três meses e por outras senhas que não sejam parecidas com as anteriores. Vale reforçar que a senha deve ser forte e memorável, caso contrário e usuário não se lembrará dela ou vai precisar anotá-la para não esquecer.

Fazer autenticação de dois fatores ou 2FA (Two Factor Authentication) também é uma ferramenta muito importante, que muitas plataformas fornecem gratuitamente. Para ter acesso à conta é exigido ao usuário uma segunda autenticação, seja por um código enviado por SMS, confirmação no e-mail ou uma confirmação no smartphone.

Não esqueça também dos benefícios de usar um gerenciador de senhas. Esse software organiza seus logins em diversas plataformas e a única senha que você precisa memorizar é a senha do próprio software tem que mandar bem nessa, porque se você esquecer ou ela vazar, já era. Um gerenciador de senha também inclui recursos de aviso caso o endereço de alguma conta seja associado a uma violação de dados.

Aéreo

Trump assina decretos para testar carros voadores e impulsionar liderança dos EUA na aviação

Os veículos serão avaliados para uso de emergências, táxis aéreos e outras situações

11/06/2025 22h00

Trump assina decretos para testar carros voadores e impulsionar liderança dos EUA na aviação

Trump assina decretos para testar carros voadores e impulsionar liderança dos EUA na aviação Divulgação

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou três ordens executivas que, entre outras medidas, lançam um programa piloto para testar os chamados "carros voadores" no país, informou a Casa Branca.

Os veículos, classificados como eVTOLs (aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical), serão avaliados para uso em emergências médicas, táxis aéreos, transporte de carga e logística militar.

As ordens também visam deslanchar o potencial tecnológico de drones e aviões supersônicos, setores que estariam travados por décadas de "gargalos regulatórios", segundo a Casa Branca.

"Com as ordens executivas de hoje, o governo Trump está dando aos inovadores americanos maior capacidade de testar, desenvolver e comercializar essas aeronaves de ponta que vão transformar a aviação", afirmou Michael Kratsios, diretor do Escritório de Política de Ciência e Tecnologia da Casa Branca.

O governo americano diz que as novas diretrizes facilitarão o uso rotineiro de drones além da linha de visão, o que permitirá aplicações como inspeções de infraestrutura, resposta a emergências e entregas de carga e insumos médicos a longa distância.

Outro foco das ordens é a segurança nacional. Elas incluem medidas contra "ameaças crescentes do uso criminoso, terrorista e estrangeiro de drones no espaço aéreo dos EUA", com o objetivo de fortalecer fronteiras e garantir "a detecção e identificação em tempo real" de aeronaves não tripuladas.

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