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Medicamentos e produtos de limpeza são maiores causas de intoxicação

Medicamentos e produtos de limpeza são maiores causas de intoxicação

olhardireto

03/08/2012 - 04h00
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Todo dia você faz tudo igual. Acorda, vai ao banheiro, toma sempre o mesmo café, sempre o mesmo remédio e sai para pegar o mesmo trânsito rumo ao trabalho. É tudo tão igual que você poderia até fazer isso de olhos fechados, não poderia?

Não, não poderia! Quando o assunto é tomar um medicamento, olhe sempre bem o que está fazendo. Os medicamentos são a principal causa de intoxicação nos lares brasileiros. Isso acontece geralmente quando o paciente usa um remédio da forma errada – exagera na dose, por exemplo. Não é à toa que os médicos insistem: nunca pegue um medicamento com a luz apagada.

O segundo lugar na lista de produtos mais perigosos para a intoxicação doméstica é o veneno contra escorpião. Logo atrás na lista, aparecem os produtos de limpeza, que exigem cuidado especial principalmente por causa das crianças.

O Bem Estar desta quinta-feira (2) foi até a área de serviço para dar dicas na hora de lavar a roupa – mostrar para que serve cada produto e que riscos ele oferece. A pediatra Ana Escobar e o toxicologista Sergio Graff orientaram essa visita.

Além das tradicionais de dicas de saúde, o programa deu também orientações para a hora de lavar a roupa – afinal, roupa limpa também é saúde. Toda roupa deve ter na etiqueta alguns símbolos que orientam a lavagem, e o quadro abaixo ajuda a ler esses símbolos.
info símbolos lavagem de roupas (Foto: arte / G1)

Entre os produtos de limpeza, os alvejantes são um pouco mais nocivos, porque têm efeito corrosivo. Porém, o os sabões, os amaciantes, a cera e também o álcool podem ser perigosos.

Os produtos devem ficar sempre fora do alcance de crianças, principalmente das mais novas – até cinco anos –, assim como dos animais, pois podem causar acidentes graves. Eles também devem ficar protegidos do sol, chuva e umidade. Esses fatores podem interferir na composição química dos produtos, o que pode gerar vapores tóxicos, por exemplo.

As embalagens vazias não podem ser reaproveitadas e devem ser sempre jogadas no lixo assim que o produto acaba, porque sempre fica algum resíduo. Também por isso, utensílios como copos, xícaras e colheres só podem ser utilizados como medida para produtos de limpeza se forem reservados apenas para esse fim.

Leia sempre o rótulo dos produtos. Nele ficam instruções sobre o uso, avisos sobre os perigos e informações de primeiros socorros, além dos contatos do fabricante ou importador.

Evite os produtos vendidos fora da embalagem original. Além de não conter essas informações, eles podem ser clandestinos. Produtos sem aprovação do Ministério da Saúde normalmente têm substâncias ainda mais perigosas para a saúde e não são tão eficazes na limpeza contra as bactérias. Eles podem causar queimaduras, problemas respiratórios, irritações e graves intoxicações.

Geralmente têm cores bonitas e atrativas, principalmente para crianças, e costumam ser vendidos em embalagens reaproveitadas de refrigerantes, sucos e outras bebidas. Isso é um perigo, porque aumenta o risco de que sejam ingeridos.

Além dos produtos de limpeza, solventes, tintas, inseticidas, raticidas, gás e fertilizantes são produtos que geram vários casos de intoxicação em casa. Os defensivos agrícolas são a principal causa de morte nesses casos.

Tratamento
Se o acidente já aconteceu, a primeira orientação é ligar para o centro de toxicologia ou para o fabricante, ou vá para o centro de saúde mais próximo. Induzir o vômito, reação normal de muitos pais, não é a melhor opção, pois pode fazer com que o produto entre pelas vias aéreas. Se o vômito vier espontaneamente, deite a pessoa de lado, para evitar que o vômito retorne.

Nunca dê nada para a pessoa beber ou comer se ela estiver inconsciente. Se o produto caiu ou respingou na pele, lave imediatamente a parte do corpo atingida com muita água limpa – inclusive se for nos olhos, mantendo-os abertos. Tire as roupas contaminadas pelo produto. Em caso de dor, irritação ou ardência, procure imediatamente ajuda médica.

Sempre que possível, é importante levar o rótulo do produto ao médico, porque isso orienta e melhora o atendimento ao paciente.

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Xiaomi planeja investir cerca de US$ 7 bi em design de chips para disputar mercado chinês

A empresa deve apresentar também seu primeiro veículo utilitário esportivo elétrico, o YU7, e o novo smartphone Xiaomi 15S Pro na quinta-feira (22)

19/05/2025 23h00

Reprodução

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A gigante tecnológica chinesa Xiaomi deve lançar nesta semana um chip móvel de 3 nanômetros e planeja investir cerca de US$ 7 bilhões em design de chips ao longo da próxima década, afirmou seu fundador.

As iniciativas da empresa sediada em Pequim, conhecida principalmente por seus smartphones e eletrodomésticos, acontecem em um momento em que a China intensifica os esforços para alcançar a autossuficiência na indústria de semicondutores, em meio às tensões comerciais com os EUA.

O fundador e CEO Lei Jun revelou o valor do investimento em uma publicação na plataforma chinesa Weibo nesta segunda-feira. Um porta-voz da Xiaomi afirmou que o prazo para o investimento de 50 bilhões de yuans, equivalente a US$ 6,94 bilhões, começa a partir de 2025.

Além do lançamento do chip móvel Xring O1, a empresa deve apresentar também seu primeiro veículo utilitário esportivo elétrico, o YU7, e o novo smartphone Xiaomi 15S Pro na quinta-feira. Jun disse que a companhia já investiu 13,5 bilhões de yuans (US$ 1,87 bilhão) no desenvolvimento do seu chip móvel avançado.

Em outra publicação no Weibo, a mídia estatal CCTV afirmou que o chip de 3 nanômetros da Xiaomi "representa um avanço no design de chips chinês e acompanha o ritmo dos avanços tecnológicos internacionais".

O chip pode dar à Xiaomi uma vantagem competitiva na China sobre a Huawei Technologies, que enfrenta dificuldades para desenvolver chips mais avançados devido às sanções dos EUA.

A fabricante de smartphones reconquistou neste ano a liderança do mercado chinês pela primeira vez em uma década, com remessas domésticas totalizando 13,3 milhões de unidades no primeiro trimestre, alta de 40% em relação ao ano anterior, segundo relatório da empresa de pesquisa Canalys. 

 

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A bateria do seu Samsung ou Motorola está acabando muito rápido? Veja o que fazer

Erro no sistema fez com que a carga das baterias de celulares de marcas como Samsung, Motorola e Google Pixel passasse a acabar com muita rapidez

12/05/2025 23h00

Sede da Google, proprietária do sistema Android

Sede da Google, proprietária do sistema Android Reprodução

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O Google começou a liberar uma atualização do Google Play Services com a promessa de resolver um problema que tem afetado a bateria de diversos smartphones Android. O novo software, identificado como versão 25.18, já está disponível para instalação manual e deve chegar automaticamente a todos os usuários nos próximos dias.

O erro no sistema fez com que a carga das baterias de celulares de marcas como Samsung, Motorola e Google Pixel passasse a acabar com muita rapidez. Em alguns casos, os dispositivos também apresentaram superaquecimento mesmo sem uso intenso, segundo relatos publicados nas redes sociais. Procuradas pela reportagem, Motorola e Google ainda não responderam. Já a Samsung indicou que o tema deveria ser tratado com o Google.

A falha ganhou maior visibilidade na última semana, com centenas de reclamações publicadas por usuários. Muitos dizem ter tentado limpar o cache, desinstalar aplicativos de alto consumo ou reiniciar os aparelhos, mas nenhuma das soluções se mostrou eficaz a longo prazo.

A atualização liberada pelo Google busca corrigir o comportamento do Play Services, uma camada essencial do sistema Android que opera em segundo plano e gerencia funções como localização, notificações e integração com outros serviços do Google. Quando o componente apresenta falhas, pode afetar diretamente o desempenho dos aparelhos.

Ainda não há dados concretos sobre a eficácia do update na redução do consumo de bateria. No entanto, relatos de usuários apontam que a nova versão parece ter estabilizado o sistema em alguns dispositivos.

A falha atingiu usuários mesmo fora do ciclo de testes de software e pareceu afetar principalmente modelos intermediários e de entrada.

Como atualizar?

Para atualizar o Google Play Services manualmente, o usuário pode acessar o aplicativo pela Play Store, buscar pelos detalhes na loja e tocar em Atualizar.

Apesar do lançamento da correção, a recomendação é que os usuários monitorem o consumo de bateria nas próximas semanas. Aplicativos como AccuBattery ou os próprios recursos nativos do Android permitem acompanhar quais serviços consomem mais energia

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