Tecnologia

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Mozilla quer levar a web para celulares comuns

Mozilla quer levar a web para celulares comuns

TERRA

26/07/2012 - 18h00
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O Brasil será o primeiro mercado mundial a receber, a partir do ano que vem, a plataforma móvel open source da Fundação Mozilla, responsável pelo navegador Firefox. Segundo o evangelista principal da fundação, Christian Heilmann, o Brasil foi escolhido porque existe aqui um mercado atrativo para celulares mais baratos com acesso à internet. "O que nós queremos é trazer a web para celulares comuns", afirmou. O evangelista demonstrou nesta quinta-feira, no 13º Fórum Internacional Software Livre (fisl13), em Porto Alegre, novidades da plataforma para os desenvolvedores que quiserem desenvolver aplicativos para a plataforma da Mozilla, que tem o codinome Boot to Gecko e foi recentemente rebatizada para Firefox OS.

Para o evangelista, o trabalho da Mozilla não é vender telefones nem derrotar Android e iPhone. Ele afirma que algumas fabricantes já mostraram interesse na plataforma - mas não disse quais. "Queremos usar o Boot to Gecko para trazer interação. Na África, eles fazem tudo por telefone, eles só querem conectividade. Se você vê a quantidade de pessoas que depende da internet para aprender coisas novas, não acho justo que as pessoas precisem ser ricas para ter um telefone com conexão à internet", disse. A ideia da plataforma é toda baseada em HTML 5. Basicamente, ao usar a plataforma da web como sistema operacional, o sistema transformará os chamados "feature phones", os telefones mais básicos, em smartphones. Além disso, em vez de rodar aplicativos fechados como acontece com Android e iPhone, os aparelhos com Firefox OS rodarão aplicativos da própria web. "Parece um aplicativo verdadeiro, mas roda dentro do navegador e o usuário nem se dá conta disso", afirmou Heilmann. "Todos que podem desenvolver conteúdo para web pode desenvolver para o Boot to Gecko", disse.

"Se você pensar na interface escrita em HTML 5, ainda pode fazer muito mais coisas que não dá pra fazer em outros lugares. Usando o Firefox OS, os fabricantes podem criar, por exemplo, um telefone com apenas três botões: um para ligar para a mãe, outro para a escola e uma outra opção", disse. Além disso, a plataforma é tão flexível que, segundo ele, pode rodar em outros dispositivos no futuro, como set top boxes e consoles de videogames. "Mas agora nós estamos mais interessados em garantir a conectividade no celular", afirmou.
A plataforma tem uma interface bastante intuitiva e parecida com a dos smartphones atuais. O Firefox OS tem suporte a recursos como multitoque, tela cheia e orientação de tela. Além disso, a plataforma foi construída para dar suporte à tecnologia NFC (Near Field Communication), de conectividade por contato, que permite, por exemplo, o pagamento pelo celular.

Aéreo

Trump assina decretos para testar carros voadores e impulsionar liderança dos EUA na aviação

Os veículos serão avaliados para uso de emergências, táxis aéreos e outras situações

11/06/2025 22h00

Trump assina decretos para testar carros voadores e impulsionar liderança dos EUA na aviação

Trump assina decretos para testar carros voadores e impulsionar liderança dos EUA na aviação Divulgação

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou três ordens executivas que, entre outras medidas, lançam um programa piloto para testar os chamados "carros voadores" no país, informou a Casa Branca.

Os veículos, classificados como eVTOLs (aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical), serão avaliados para uso em emergências médicas, táxis aéreos, transporte de carga e logística militar.

As ordens também visam deslanchar o potencial tecnológico de drones e aviões supersônicos, setores que estariam travados por décadas de "gargalos regulatórios", segundo a Casa Branca.

"Com as ordens executivas de hoje, o governo Trump está dando aos inovadores americanos maior capacidade de testar, desenvolver e comercializar essas aeronaves de ponta que vão transformar a aviação", afirmou Michael Kratsios, diretor do Escritório de Política de Ciência e Tecnologia da Casa Branca.

O governo americano diz que as novas diretrizes facilitarão o uso rotineiro de drones além da linha de visão, o que permitirá aplicações como inspeções de infraestrutura, resposta a emergências e entregas de carga e insumos médicos a longa distância.

Outro foco das ordens é a segurança nacional. Elas incluem medidas contra "ameaças crescentes do uso criminoso, terrorista e estrangeiro de drones no espaço aéreo dos EUA", com o objetivo de fortalecer fronteiras e garantir "a detecção e identificação em tempo real" de aeronaves não tripuladas.

Era Digital

Meta negocia com Disney e A24 por conteúdos para novo headset rival do Vision Pro

O objetivo é fortalecer o apelo do dispositivo

04/06/2025 23h00

Meta negocia com Disney e A24 por conteúdos para novo headset rival do Vision Pro

Meta negocia com Disney e A24 por conteúdos para novo headset rival do Vision Pro Divulgação

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A Meta está cortejando Hollywood em busca de conteúdo exclusivo para um novo headset de realidade virtual premium, previsto para o próximo ano.

A empresa já procurou estúdios como Disney e A24, oferecendo milhões de dólares por vídeos imersivos, independentes ou episódicos, baseados em propriedades intelectuais conhecidas.

O objetivo é fortalecer o apelo do dispositivo - apelidado internamente de "Loma" - que competirá com o Vision Pro da Apple.

O novo headset lembra um par de óculos maiores, mais próximo do estilo dos Ray-Ban AI da Meta do que dos modelos tradicionais Quest ou Vision Pro, e será conectado a um pequeno aparelho que cabe no bolso.

O preço estimado ficará abaixo de US$ 1.000 - entre o Quest (a partir de US$ 300) e o Vision Pro (US$ 3.500). A Meta aposta que conteúdo premium poderá atrair usuários para o produto, especialmente diante do desempenho tímido do Vision Pro, prejudicado por preço alto, peso e escassez de apps.

A companhia já trabalha com a Lightstorm Entertainment, de James Cameron, em experiências exclusivas para VR. A Disney também desenvolve uma experiência de Star Wars para o Meta Quest.

Segundo fontes, as conversas com os estúdios envolvem tanto novos conteúdos quanto versões adaptadas de produções já existentes.

A Meta exige exclusividade para VR, mas permite que os produtores negociem versões 2D com streamings após um período, ampliando a monetização e alcance - uma tática diferente da Apple, que não pagou por conteúdo exclusivo para o Vision Pro.

Apesar de liderar o mercado com os headsets Quest, a Meta ainda não popularizou seus dispositivos. Eles seguem mais fortes entre gamers jovens.

Já os óculos Ray-Ban AI, mais leves e estilosos, têm ganhado espaço: dois milhões de pares vendidos até fevereiro, segundo a EssilorLuxottica.

Em 2023, a divisão Reality Labs, que engloba óculos e as apostas da empresa em realidade virtual, acumulou prejuízo de US$ 17,7 bilhões, com receita de US$ 2,1 bilhões. Fonte: Dow Jones Newswires.
 

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