O Ministério da Saúde registra 254 mortes de pacientes por infecção com o vírus Influenza H1N1 desde janeiro até 29 de julho passado. Um boletim atualizado obtido nesta sexta-feira (3) pela Agência Brasil confirma a tendência de queda do número de óbitos nas últimas semanas.
O pico do número de mortes por influenza A (H1N1) – gripe suína, a infecção provocada pelo vírus, ocorreu na 25ª semana do ano, entre os dias 17 e 23 de junho, quando 46 pessoas morreram. Nas três semanas seguintes, o total de mortes caiu, sucessivamente, para 36, 28 e 18. Como ainda há óbitos em investigação, esses números devem sofrer alterações nos próximos dias.
Das 254 mortes verificadas no país, 154 (60,6%) ocorreram na Região Sul e 70 (27,6%), na Região Sudeste. O Centro-Oeste registrou 17 mortes. O Nordeste teve sete. E o Norte, seis.
Estado com maior número de mortos (72) pelo vírus, Santa Catarina não registra novos óbitos desde o dia 23 de julho. O Rio Grande do Sul também já detectou uma tendência de queda do nível de mortalidade da doença.
O total de mortes ocorridas em 2012 corresponde, até o momento, a 12,3% do total verificado em 2009, quando 2.060 pessoas morreram no Brasil. O fim da pandemia da doença foi decretado em agosto de 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).