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Robô testa suas habilidades em área florestal

Robô foi a base de algumas plataformas, inspirado pelo desastre nuclear de 2011 em Fukushima, no Japão

Painel Florestal

25/08/2015 - 11h10
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O humanóide do Google, o robô Atlas, mostrou recentemente que está apto para andar em terrenos mais reais quando caminhou em uma floresta.

Desenvolvido pela Boston Dynamics, comprada pelo Google em 2013, o robô de 1,88 metro de altura e 156 quilos é um androide experimental cujo objetivo é ser aplicado em situações de resgate.

Originalmente ele foi projetado para conseguir andar através de terrenos irregulares e acidentados e, depois de vários testes e vídeos mostrando suas habilidades dentro de um laboratório, o Atlas foi levado para um ambiente externo.

Um vídeo do fundador da Boston Dynamics, Marc Raibert, apresentado no início deste mês para a conferência Fab 11 do MIT, mostra o Atlas caminhando por uma floresta e terrenos com vegetação rasteira.

Enquanto pesquisadores seguram o robô por meio de uma corrente, Raibert disse que a companhia tem trabalhado em uma versão onde ele não precisará deste apoio extra.

“Nós estamos fazendo um bom progresso para que ele tenha maior mobilidade”, disse Raibert no vídeo, acrescentando que seu objetivo é construir robôs que podem alcançar ou até mesmo superar a habilidade humana. A companhia também está experimentando partes impressas com máquina 3D, como válvulas para fluido hidráulico, assim como outras estruturas paras as pernas do robô que farão delas mais fortes e mais leves.

O robô foi a base de algumas plataformas usadas no desafio DARPA Robotics deste ano, inspirado pelo desastre nuclear de 2011 em Fukushima, no Japão.

A competição, que exige que robôs completem vários cenários que simulam catástrofes, foi ganhada pelo time do KoreaAdvancedInstituteof Science and Technology (KAIST).

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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Trump estende até dezembro o prazo para venda do TikTok em meio a acordo com China

O decreto também determina o envio de cartas a provedores de aplicativos confirmando que "não houve violação da lei e que não há responsabilidade" para condutas ocorridas até a data do documento

16/09/2025 23h00

Presidente Donald Trump

Presidente Donald Trump

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta terça-feira, 16, um decreto que estende até 16 de dezembro de 2025 a aplicação da lei que restringe aplicativos controlados por grupos estrangeiros, o que prorroga o prazo para a venda do TikTok até a data.

Segundo a ordem executiva, durante esse período o Departamento de Justiça (DoJ, na sigla em inglês) não aplicará quaisquer penalidades contra empresas que mantenham, atualizem ou distribuam tais aplicativos.

O decreto também determina o envio de cartas a provedores de aplicativos confirmando que "não houve violação da lei e que não há responsabilidade" para condutas ocorridas até a data do documento.

O texto ressalta ainda que qualquer tentativa de aplicação da lei por Estados ou por partes privadas seria "uma invasão dos poderes do Executivo". A Casa Branca justificou a medida citando "interesses de segurança nacional em jogo".

Mais cedo, Trump anunciou que um acordo sobre o TikTok foi firmado com a China, e que um grupo de "grandes empresas" está interessado em adquirir as operações americanas da rede social. O republicano, porém, não mencionou quais são essas companhias.

 

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