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Sony prevê prejuízo de US$ 3,2 bi por causa de terremoto

Sony prevê prejuízo de US$ 3,2 bi por causa de terremoto

TI INSIDE online

24/05/2011 - 04h30
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A Sony anunciou nesta segunda-feira, 23, que reviu a previsão de resultado para o ano fiscal de 2011, encerrado em 31 de março, e espera uma "grande queda" tanto na receita quanto no lucro líquido do período. A companhia atribui o mau desempenho ao terremoto e ao tsunami que devastaram a costa japonesa no início de março, por ter interrompido sua produção e atrasado o cumprimento dos contratos.

Em comunicado, a empresa, que, em fevereiro previa lucro líquido de 70 bilhões de ienes, diz que agora espera prejuízo de 270 bilhões de ienes (equivalente a US$ 3,3 bilhões), no ano fiscal de 2011. No exercício fiscal passado, o prejuízo foi de 40,8 bilhões de ienes.

A receita da companhia, cuja previsão era atingir 7,2 bilhões de ienes, agora deve ficar em 7,18 bilhões de ienes (US$ 85 milhões). A previsão do lucro operacional do exercício fiscal de 2011 manteve-se estável, em 200 bilhões de ienes (US$ 2,3 bilhões).

De acordo com o comunicado, o terremoto teve impacto de 22 bilhões de ienes (US$ 260 milhões) nas operações da Sony por causa da interrupção da produção em várias unidades. Desta quantia, 12 bilhões de ienes (US$ 143 milhões) foram perdidos ainda no ano fiscal encerrado em março, diz a empresa. Os gastos relacionados a reconstrução de suas unidades, reparação de equipamentos e reestruturação das atividades devem chegar a 11 bilhões de ienes (US$ 130 bilhões).

Os recentes ataques à rede do PlayStation, que a tiraram do ar por diversas vezes, deve gerar prejuízo de US$ 170 milhões, segundo a projeção da Sony. A rede foi invadida no mês passado por hackers, que roubaram senhas e dados pessoais de mais de 100 milhões de usuários.

A Sony, entretanto, prevê que conseguirá se reerguer durante o ano fiscal de 2012, que termina em 31 de março do ano que vem, e registrar crescimento de receita e voltar à lucratividade do exercício fiscal de 2010, ao final do período. O balanço da companhia será publicado no dia 26 de maio.

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Xiaomi planeja investir cerca de US$ 7 bi em design de chips para disputar mercado chinês

A empresa deve apresentar também seu primeiro veículo utilitário esportivo elétrico, o YU7, e o novo smartphone Xiaomi 15S Pro na quinta-feira (22)

19/05/2025 23h00

Reprodução

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A gigante tecnológica chinesa Xiaomi deve lançar nesta semana um chip móvel de 3 nanômetros e planeja investir cerca de US$ 7 bilhões em design de chips ao longo da próxima década, afirmou seu fundador.

As iniciativas da empresa sediada em Pequim, conhecida principalmente por seus smartphones e eletrodomésticos, acontecem em um momento em que a China intensifica os esforços para alcançar a autossuficiência na indústria de semicondutores, em meio às tensões comerciais com os EUA.

O fundador e CEO Lei Jun revelou o valor do investimento em uma publicação na plataforma chinesa Weibo nesta segunda-feira. Um porta-voz da Xiaomi afirmou que o prazo para o investimento de 50 bilhões de yuans, equivalente a US$ 6,94 bilhões, começa a partir de 2025.

Além do lançamento do chip móvel Xring O1, a empresa deve apresentar também seu primeiro veículo utilitário esportivo elétrico, o YU7, e o novo smartphone Xiaomi 15S Pro na quinta-feira. Jun disse que a companhia já investiu 13,5 bilhões de yuans (US$ 1,87 bilhão) no desenvolvimento do seu chip móvel avançado.

Em outra publicação no Weibo, a mídia estatal CCTV afirmou que o chip de 3 nanômetros da Xiaomi "representa um avanço no design de chips chinês e acompanha o ritmo dos avanços tecnológicos internacionais".

O chip pode dar à Xiaomi uma vantagem competitiva na China sobre a Huawei Technologies, que enfrenta dificuldades para desenvolver chips mais avançados devido às sanções dos EUA.

A fabricante de smartphones reconquistou neste ano a liderança do mercado chinês pela primeira vez em uma década, com remessas domésticas totalizando 13,3 milhões de unidades no primeiro trimestre, alta de 40% em relação ao ano anterior, segundo relatório da empresa de pesquisa Canalys. 

 

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A bateria do seu Samsung ou Motorola está acabando muito rápido? Veja o que fazer

Erro no sistema fez com que a carga das baterias de celulares de marcas como Samsung, Motorola e Google Pixel passasse a acabar com muita rapidez

12/05/2025 23h00

Sede da Google, proprietária do sistema Android

Sede da Google, proprietária do sistema Android Reprodução

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O Google começou a liberar uma atualização do Google Play Services com a promessa de resolver um problema que tem afetado a bateria de diversos smartphones Android. O novo software, identificado como versão 25.18, já está disponível para instalação manual e deve chegar automaticamente a todos os usuários nos próximos dias.

O erro no sistema fez com que a carga das baterias de celulares de marcas como Samsung, Motorola e Google Pixel passasse a acabar com muita rapidez. Em alguns casos, os dispositivos também apresentaram superaquecimento mesmo sem uso intenso, segundo relatos publicados nas redes sociais. Procuradas pela reportagem, Motorola e Google ainda não responderam. Já a Samsung indicou que o tema deveria ser tratado com o Google.

A falha ganhou maior visibilidade na última semana, com centenas de reclamações publicadas por usuários. Muitos dizem ter tentado limpar o cache, desinstalar aplicativos de alto consumo ou reiniciar os aparelhos, mas nenhuma das soluções se mostrou eficaz a longo prazo.

A atualização liberada pelo Google busca corrigir o comportamento do Play Services, uma camada essencial do sistema Android que opera em segundo plano e gerencia funções como localização, notificações e integração com outros serviços do Google. Quando o componente apresenta falhas, pode afetar diretamente o desempenho dos aparelhos.

Ainda não há dados concretos sobre a eficácia do update na redução do consumo de bateria. No entanto, relatos de usuários apontam que a nova versão parece ter estabilizado o sistema em alguns dispositivos.

A falha atingiu usuários mesmo fora do ciclo de testes de software e pareceu afetar principalmente modelos intermediários e de entrada.

Como atualizar?

Para atualizar o Google Play Services manualmente, o usuário pode acessar o aplicativo pela Play Store, buscar pelos detalhes na loja e tocar em Atualizar.

Apesar do lançamento da correção, a recomendação é que os usuários monitorem o consumo de bateria nas próximas semanas. Aplicativos como AccuBattery ou os próprios recursos nativos do Android permitem acompanhar quais serviços consomem mais energia

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