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Tablet feito no país deverá ter 50% de componentes nacionais

Tablet feito no país deverá ter 50% de componentes nacionais

FOLHA ONLINE

26/05/2011 - 13h02
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O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, afirmou nesta quinta-feira que o governo vai exigir que a produção de telas para os tablets feitos no país tenha pelo menos metade de componentes fabricados no Brasil, a partir de 2012.

Esse grau de conteúdo nacional, segundo avaliação do próprio ministro, é "pesado" e faz parte dos requerimentos do país para conceder incentivos para a implantação de fábricas desses equipamentos no Brasil.

Pimentel reafirmou que a fabricação de tablets no Brasil deverá começar entre três e quatro anos e deverá ser a primeira unidade dessa natureza fora da Ásia no mundo. Ele participou, em São Paulo, do seminário Brasil do Diálogo, da Produção e do Emprego, organizado pela Fiesp, Força Sindical e CUT.

O ministro indicou ainda que o Brasil passará a utilizar mais licenças não automáticas para proteger o mercado brasileiro de importados, sobretudo de manufaturados que competem com a indústria brasileira. Esse instrumento, segundo Pimentel, é permitido pela OMC (Organização Mundial do Comércio) e não se trata de "protecionismo".

Nas palavras de Pimentel, o Brasil era muito "preguiçoso" no passado na utilização de mecanismos de defesa comercial. "Talvez pelo câmbio exageradamente desvalorizado", afirmou.

Argentina

Os exportadores brasileiros são alvo desse instrumento na Argentina, motivo da mais recente crise comercial entre os dois países. Segundo Pimentel, representantes dos dois países voltarão a se reunir na próxima semana para chegar a um consenso. Como retaliação à demora na entrada de produtos brasileiros na Argentina, o Brasil interrompeu a entrada de veículos fabricados no país vizinho. Um trégua foi negociada até a conclusão da discussão dos dois países.

Pimentel afirmou ainda que outras duas medidas estão em estudo no governo para dar competitividade à indústria, segundo ele, o setor mais prejudicado pelo dólar barato neste momento.

A segunda fase da Política de Desenvolvimento Produtivo deverá ser lançada em junho e, segundo adiantou Pimentel, terá "atenção especial" à inovação, com incentivos às fábricas que investem em tecnologia.

"No primeiro semestre, o governo concentrou esforços no controle da inflação. Esse risco está sendo afastado e, na virada do primeiro para o segundo semestre, vamos retomar essa tarefa", disse.

O ministro afirmou ainda que ainda estudam formas de retirar impostos da compra de máquinas e equipamentos. Segundo ele, o primeiro passo nesse sentido foi dado nessa semana, com a facilitação da devolução de créditos de PIS e Cofins para empresas exportadoras.

Tecnologia

Xiaomi planeja investir cerca de US$ 7 bi em design de chips para disputar mercado chinês

A empresa deve apresentar também seu primeiro veículo utilitário esportivo elétrico, o YU7, e o novo smartphone Xiaomi 15S Pro na quinta-feira (22)

19/05/2025 23h00

Reprodução

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A gigante tecnológica chinesa Xiaomi deve lançar nesta semana um chip móvel de 3 nanômetros e planeja investir cerca de US$ 7 bilhões em design de chips ao longo da próxima década, afirmou seu fundador.

As iniciativas da empresa sediada em Pequim, conhecida principalmente por seus smartphones e eletrodomésticos, acontecem em um momento em que a China intensifica os esforços para alcançar a autossuficiência na indústria de semicondutores, em meio às tensões comerciais com os EUA.

O fundador e CEO Lei Jun revelou o valor do investimento em uma publicação na plataforma chinesa Weibo nesta segunda-feira. Um porta-voz da Xiaomi afirmou que o prazo para o investimento de 50 bilhões de yuans, equivalente a US$ 6,94 bilhões, começa a partir de 2025.

Além do lançamento do chip móvel Xring O1, a empresa deve apresentar também seu primeiro veículo utilitário esportivo elétrico, o YU7, e o novo smartphone Xiaomi 15S Pro na quinta-feira. Jun disse que a companhia já investiu 13,5 bilhões de yuans (US$ 1,87 bilhão) no desenvolvimento do seu chip móvel avançado.

Em outra publicação no Weibo, a mídia estatal CCTV afirmou que o chip de 3 nanômetros da Xiaomi "representa um avanço no design de chips chinês e acompanha o ritmo dos avanços tecnológicos internacionais".

O chip pode dar à Xiaomi uma vantagem competitiva na China sobre a Huawei Technologies, que enfrenta dificuldades para desenvolver chips mais avançados devido às sanções dos EUA.

A fabricante de smartphones reconquistou neste ano a liderança do mercado chinês pela primeira vez em uma década, com remessas domésticas totalizando 13,3 milhões de unidades no primeiro trimestre, alta de 40% em relação ao ano anterior, segundo relatório da empresa de pesquisa Canalys. 

 

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A bateria do seu Samsung ou Motorola está acabando muito rápido? Veja o que fazer

Erro no sistema fez com que a carga das baterias de celulares de marcas como Samsung, Motorola e Google Pixel passasse a acabar com muita rapidez

12/05/2025 23h00

Sede da Google, proprietária do sistema Android

Sede da Google, proprietária do sistema Android Reprodução

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O Google começou a liberar uma atualização do Google Play Services com a promessa de resolver um problema que tem afetado a bateria de diversos smartphones Android. O novo software, identificado como versão 25.18, já está disponível para instalação manual e deve chegar automaticamente a todos os usuários nos próximos dias.

O erro no sistema fez com que a carga das baterias de celulares de marcas como Samsung, Motorola e Google Pixel passasse a acabar com muita rapidez. Em alguns casos, os dispositivos também apresentaram superaquecimento mesmo sem uso intenso, segundo relatos publicados nas redes sociais. Procuradas pela reportagem, Motorola e Google ainda não responderam. Já a Samsung indicou que o tema deveria ser tratado com o Google.

A falha ganhou maior visibilidade na última semana, com centenas de reclamações publicadas por usuários. Muitos dizem ter tentado limpar o cache, desinstalar aplicativos de alto consumo ou reiniciar os aparelhos, mas nenhuma das soluções se mostrou eficaz a longo prazo.

A atualização liberada pelo Google busca corrigir o comportamento do Play Services, uma camada essencial do sistema Android que opera em segundo plano e gerencia funções como localização, notificações e integração com outros serviços do Google. Quando o componente apresenta falhas, pode afetar diretamente o desempenho dos aparelhos.

Ainda não há dados concretos sobre a eficácia do update na redução do consumo de bateria. No entanto, relatos de usuários apontam que a nova versão parece ter estabilizado o sistema em alguns dispositivos.

A falha atingiu usuários mesmo fora do ciclo de testes de software e pareceu afetar principalmente modelos intermediários e de entrada.

Como atualizar?

Para atualizar o Google Play Services manualmente, o usuário pode acessar o aplicativo pela Play Store, buscar pelos detalhes na loja e tocar em Atualizar.

Apesar do lançamento da correção, a recomendação é que os usuários monitorem o consumo de bateria nas próximas semanas. Aplicativos como AccuBattery ou os próprios recursos nativos do Android permitem acompanhar quais serviços consomem mais energia

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