Tecnologia

estudo

Ter filhos pode gerar aumento de peso e sedentarismo

Ter filhos pode gerar aumento de peso e sedentarismo

ig

18/04/2011 - 01h00
Continue lendo...

Mães jovens com filhos costumam ter peso mais alto do que mulheres da mesma idade sem crianças, além de também ingerirem maior quantidade gordura saturada, bebidas adocicadas e calorias em geral, é o que revela um novo estudo americano.

Ao examinar dados do projeto EAT (Eating and Activity in Teens and Young Adults – Alimentação e Atividades de Adolescentes e Jovens Adultos), pesquisadores da Universidade de Minnesota se concentraram na ligação entre tipo de educação recebida pelos pais, alimentação diária, atividades físicas e índice de massa corporal (IMC) de 838 mulheres e 682 homens com idade média de 25 anos.

Enquanto que os jovens pais não tinham peso superior aos homens sem filhos da mesma idade, as mães apresentaram IMC significantemente mais alto – e tanto as mães quanto os pais se exercitavam com menor frequência.

O estudo também revelou que, apesar da ingestão mais elevada de gordura, açúcar e calorias em geral, as jovens mães também consumiam a mesma quantidade de frutas, laticínios, grãos integrais e cálcio que as mulheres sem filhos.

egundo Jerica Berge, autora do estudo, tais mães devem estar assumindo mais obrigações em relação aos cuidados dos filhos que os pais, o que levaria à disparidade de peso entre eles. Ela diz que os efeitos secundários da gravidez também poderiam ser um fator relevante.

“Pode ser que as mães estejam assumindo mais responsabilidades – como a preparação dos alimentos para as crianças e optando por alimentos com alto teor de gorduras. A educação dos filhos envolve exigências e negociações. Talvez elas também se sintam cansadas demais no final do dia e não tenham energia para ir à academia”, disse Berge, professora de medicina familiar e saúde comunitária. O estudo foi publicado na edição online do periódico Pediatrics.

O projeto EAT, um estudo longitudinal da população americana, acompanhou jovens participantes durante três períodos, entre os anos de 1998 e 2009. Os participantes que tiveram filhos entre o segundo e o terceiro período de acompanhamento e tinham um filho com idade de 5 anos formaram o grupo de pais do estudo.

A altura e o peso de cada um foram informados pelos próprios participantes, enquanto um questionário sobre a alimentação diária foi usado para avaliar a ingestão típica de frutas, legumes, folhas verdes, laticínios e bebidas adocicadas durante o ano anterior ao estudo. Os jovens também foram questionados quanto ao número de horas semanais que geralmente realizavam atividades físicas – como corrida, patinação, ciclismo, esqui, dança ou boliche.

Para Berge, o fato das jovens mães ingerirem a mesma quantidade de alimentos saudáveis que as mulheres sem filhos pode sugerir que elas estejam tentando dar um bom exemplo aos filhos. Entretanto, ela diz que o consumo de alimentos com alto teor de gordura pode ser um resultado do tempo reduzido na cozinha.

“Eu realmente acho que o estudo aborda diferentes questões sobre a luta dos jovens que têm filhos, tentando equilibrar o trabalho e a vida familiar, e ainda encontrando algum tempo para planejar atividades físicas. Neste caso, é muito mais fácil comer qualquer coisa rápida sem pensar na saúde”, disse Jen Brennan, gerente de nutrição clínica do Lenox Hill Hospital, de Nova York.

Berge e Brennand concordam que profissionais da saúde podem ter oportunidades de intervir neste processo, pois os pais geralmente levam os filhos ao pediatra diversas vezes ao ano. Eles sugerem que campanhas de saúde pública também podem encorajar os pais a levar um estilo de vida mais saudável, criando um bom ambiente para os filhos.

“A alimentação e as atividades físicas já são temas abordados na consulta, então poderia haver uma oportunidade de introduzir a questão sobre a perspectiva familiar”, ressaltou Berge.

“É óbvio que mais pesquisas serão necessárias antes de sairmos por aí mudando tudo. Nossa intenção não é fazer os pais se sentirem culpados – nossa função é muito mais dar um passo atrás e oferecer o nosso apoio”, ela complementou.

TECNOLOGIA

Apple planeja cobrar por recursos de IA no iPhone apenas em 2027

Desde o ano passado, grande parte das empresas de tecnologia tem voltado seus esforços e investimentos para o ramo da inteligência artificial

12/08/2024 21h00

A Apple anunciou em junho a sua IA, a Apple Intelligence

A Apple anunciou em junho a sua IA, a Apple Intelligence Reprodução

Continue Lendo...

De acordo com Mark Gurman, especialista em produtos da Apple da Bloomberg, a empresa pretende cobrar pelo uso de mecanismos de sua inteligência artificial somente no ano de 2027 Ao menos, até então, esses recursos poderão ser usados de forma gratuita, afirma.

Já se sabe que alguns modelos de iPhone terão suporte para a Apple Intelligence, plataforma de inteligência artificial da Apple. São eles: o iPhone 15 Pro, o iPhone 15 Pro Max e o iPhone 16, a ser lançado em setembro deste ano.

A Apple anunciou em junho a sua IA. O foco do lançamento foi mostrar para usuários, investidores e rivais que, ao contrário do que se vinha falando até então, a companhia não está para trás na corrida da inteligência artificial.

Com os acréscimos, o dono do aparelho poderá ter acesso a ferramentas como correção de textos, edição avançada de fotos e vídeos, criação de imagens a partir de comandos específicos, reescrita de mensagens para ajuste de tom, entre outras.

Ainda será possível pesquisar por conteúdo em Fotos com comandos descritivos. Por fim, o Image Wand, integrado no aplicativo Notas, transformará rascunhos de desenhos em imagens mais detalhadas e ilustrações precisas.

Também em junho, a Apple revelou um acordo com a OpenAI para integrar o ChatGPT aos seus dispositivos por meio da assistente virtual Siri. Com isso, ela conseguirá captar o contexto das falas do usuário sem necessariamente pedir mais informações. Outra possibilidade será a ativação da Siri via texto, com a digitação de comandos de forma semelhante à do ChatGPT.

Na parceria, a Apple optou pela utilização do modelo de inteligência artificial mais recente da OpenAI, o GPT-4o. A empresa anunciou ainda que disponibilizará parcerias com outras IAs do mercado.

É importante lembrar que, desde o ano passado, grande parte das empresas de tecnologia tem voltado seus esforços e investimentos justamente para o ramo da inteligência artificial. OpenAI e Google são apenas alguns exemplos de companhias que têm trabalhado constantemente para melhorar seus modelos e disponibilizá-los ao público.

Até o anúncio da Apple Intelligence, a empresa de Tim Cook caminhava a passos lentos em direção a essa meta. Agora, porém, a companhia corre atrás do prejuízo e promete uma IA bastante avançada, a qual deve permanecer gratuita até 2027 com o foco em atrair o maior número de usuários possível, fidelizando-os e acostumando-os à sua própria inteligência artificial.
 

TECNOLOGIA

Apagão afetou cerca de 8,5 milhões de máquinas, estima Microsoft

O apagão foi causado por uma falha no antivírus da empresa de cibersegurança CrowdStrike, que presta serviços para a Microsoft

21/07/2024 10h00

Apagão cibernético mundial

Apagão cibernético mundial

Continue Lendo...

A Microsoft informou neste sábado (20) que cerca de 8,5 milhões de máquinas com sistema operacional Windows foram afetadas pela pane global da última sexta (19), segundo estimativa feita em parceria com a Amazon e o Google. Trata-se de menos de 1% do total dos dispositivos Windows do mundo, de acordo com a big tech.

O apagão foi causado por uma falha no antivírus da empresa de cibersegurança CrowdStrike, que presta serviços para a Microsoft.

Segundo a companhia, a atualização de seu software Falcon Sensor disparou um erro lógico em todos os dispositivos equipados com o Windows 7.11 ou versões superiores. A falha desencadeou simultaneamente a espiral de "tela azul da morte" –sinal de apagão no sistema– que afetou sobretudo os países desenvolvidos.
A Microsoft afirma, em seu blog, que se reuniu com a CrowdStrike e com os outros dois principais provedores de nuvem americanos –Google Cloud Computing (GCP) e Amazon Web Services (AWS)– para desenvolver uma solução escalável para a pane.

Até então, especialistas ouvidos pela Folha afirmam que a restauração para a versão anterior da plataforma Falcon teria de ser feita manualmente, ligando o Windows em modo de segurança e deletando os arquivos responsáveis pelo erro de processamento.

Para acessar o modo de segurança, é preciso ligar e desligar o computador três vezes em sequência, para então poder acessar as opções avançadas e restaurar o sistema. A Microsoft disse que o processo poderia demandar até 15 reinicializações de sistema, de acordo com a imprensa internacional.

Por isso, o restabelecimento total da normalidade dos sistemas de segurança pode levar dias ou até semanas, de acordo com profissionais de tecnologia.

Embora apenas uma pequena fração dos computadores do mundo tenha sido atingida, o apagão generalizado afetou também plataformas de nuvem, que atendem outras milhares de empresas, e outros pontos críticos da infraestrutura global, que têm grande impacto sobre a população.

No Brasil, as vítimas mais notórias da pane foram alguns bancos, como Bradesco, Neon e Next, a companhia aérea Azul, o Hospital das Clínicas de São Paulo e distribuidoras de energia. Todos são exemplos de atividades da chamada infraestrutura crítica.

Trata-se do principal alvo de cibercriminosos, porque crises cibernéticas nessas empresas geram alto impacto para o consumidor. Assim, os sequestradores de dados conseguem altos resgates rapidamente –mesmo que esse pagamento seja desaconselhável, de acordo com a pesquisadora de segurança informática da ESET Martina López.

POR: FOLHAPRESS

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).