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Tomar café pode reduzir risco de tipo comum de câncer de pele

Tomar café pode reduzir risco de tipo comum de câncer de pele

G1

03/07/2012 - 15h12
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Dois estudos feitos durante 20 anos por cientistas da Universidade de Harvard, nos EUA, revelam que o consumo regular de café pode diminuir os riscos de um tipo comum de câncer de pele entre os americanos, chamado carcinoma basocelular.

Os resultados desses levantamentos com mais de 112 mil pessoas estão publicados na revista "Cancer Research", da Associação Americana para Pesquisa do Câncer. E o café teria, ainda, efeitos positivos contra a diabetes tipo 2 e o Parkinson.

Os pesquisadores identificaram que os voluntários que bebiam uma média de três xícaras de café por dia tinham uma menor tendência à doença. Em mulheres, a incidência caiu 28% e em homens, 10%. Ao todo, 22.786 pessoas desenvolveram carcinoma basocelular em duas décadas.

O consumo de café descafeinado, porém, não apresentou as mesmas vantagens, razão pela qual os médicos concluíram que a cafeína é provavelmente a responsável pela proteção contra o câncer de pele. Nesse caso, alguns chás, chocolate e refrigerantes à base de cola também poderiam trazer benefícios.

Tecnologia

Viasat lança no Brasil serviço de conexão direta do satélite ao celular

O serviço ainda é inédito no País e tem como objetivo atender áreas remotas.

22/04/2025 21h00

Viasat lança no Brasil serviço de conexão direta do satélite ao celular

Viasat lança no Brasil serviço de conexão direta do satélite ao celular Divulgação

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A empresa americana Viasat anunciou nesta terça-feira, 22, a chegada ao Brasil do serviço de conexão por satélite direto no celular, tecnologia chamada de direct to device , ou D2D, que dispensa a instalação de antenas locais.

O serviço ainda é inédito no País e tem como objetivo atender áreas remotas, que não contam com as redes tradicionais de telefonia e internet. A tecnologia é importante também para atender situações em que a infraestrutura terrestre foi danificada, como em desastres climáticos.

Embora a internet rápida já esteja difundida nas cidades, a cobertura ainda é deficitária na maior parte do território. Apenas 18% do mapa geográfico do País tem sinal de celular, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Nesta fase inicial, a conexão D2D será bastante limitada. Nada de chamadas de voz ou envio de fotos e vídeos. Por enquanto, o sinal será de 2 kilobytes por segundo, algo suficiente apenas para o envio de mensagens de texto (SMS) e alertas de emergência O serviço deve ajudar em funções básicas de comunidades rurais, missões táticas, socorristas, trilheiros e afins.

Além disso, a conexão D2D só funcionará em alguns celulares mais novos e ajustados para reconhecer o sinal enviado diretamente pelos satélites. Por fim, o serviço só ficará disponível para o consumidor final após a Viasat fechar parcerias com as operadoras locais, o que deve acontecer em breve.

"As funcionalidades iniciais ainda são restritas, mas é apenas o começo de uma revolução", disse o Diretor Geral da Viasat no Brasil, Leandro Gaunszer, em entrevista. "Este é o primeiro passo para acabar com as zonas de sombra (sem conexão) no País", afirmou.

A multinacional fez a demonstração da tecnologia e o potencial do seu desenvolvimento em um evento em Brasília com presença de membros da Anatel, de ministérios e do Congresso. Outras empresas também estão se mexendo na mesma direção. A Claro e a Lynk fizeram, em março, testes de conexão direta entre satélite e celular no Maranhão.

Com o ganho de escala da tecnologia, Gaunszer acredita que haverá um desenvolvimento natural do setor, assim como ocorreu com a internet tradicional. É bem possível que, em menos de cinco anos, alguém possa escalar o Monte Roraima e fazer uma transmissão de vídeo ao vivo lá de cima sem depender de antenas terrestres, estima.

A Viasat avalia também o lançamento de uma nova geração de satélites de baixa órbita, com capacidade de prover uma conexão mais rápida em um futuro próximo. Para isso, assinou um memorando de entendimento com a Space 42, empresa de tecnologia espacial com sede nos Emirados Árabes Unidos. Ambas estão desenvolvendo estudos técnicos para embasar o projeto.

Tecnologia

Anatel vai investigar implicações do número crescente de satélites em órbita

Empresas como a Starlink, de Elon Musk, e a Amazon, de Jeff Bezos, estão despontando como os maiores competidores neste segmento.

16/04/2025 23h00

Anatel vai investigar implicações do número crescente de satélites em órbita

Anatel vai investigar implicações do número crescente de satélites em órbita Divulgação

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai intensificar os estudos sobre os efeitos decorrentes do número cada vez maior de satélites não geoestacionários em órbita, usados como provedores de internet rápida, serviços de monitoramento e outras atividades.

Empresas como a Starlink, de Elon Musk, e a Amazon, de Jeff Bezos, estão despontando como os maiores competidores neste segmento, com operações relevantes no Brasil. Na última semana, a Starlink recebeu aval da Anatel para colocar mais 7,5 mil satélites na órbita, onde já tem 4,4 mil. Já a Amazon vai lançar 3,2 mil satélites.

"A crescente concentração de satélites por grandes conglomerados empresariais pode comprometer a dinâmica concorrencial do setor espacial, restringindo o acesso de novos entrantes e de operadores de menor porte", afirmou, em nota, o conselheiro Alexandre Freire, presidente do Comitê de Infraestrutura de Telecomunicações (C-INT) da Anatel, responsável pelos estudos.

Um ponto colocado em debate no C-INT é a possibilidade de as posições orbitais acirrarem tensões entre países e entre agentes privados, ampliando o risco de assimetrias regulatórias e de conflitos de interesses com implicações sensíveis para a segurança internacional.

Na visão de Freire, é necessário que sejam desenvolvidas regulações internacionais, levando em conta as potenciais implicações geopolíticas advindas da ocupação das órbitas. O conselheiro defende o envolvimento da União Internacional de Telecomunicações (UIT) na definição das posições orbitais e das frequências de rádio pelas empresas.

Entre outros pontos que devem ser analisados está a potencial utilização militar de satélites, a possibilidade de monitoramento transfronteiriço e o aumento exponencial da poluição orbital.

Para esses estudos, a Anatel prevê a realização de discussões com diversos órgãos, incluindo o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o Ministério das Relações Exteriores (MRE), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além de empresas reguladas e representantes da sociedade civil.

 

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