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Confira as dicas e novidades semanais sobre automóveis no Brasil e no mundo

O sucesso da pré-venda do Bronco nos Estados Unidos e a escolha do nome do elétrico da Hyundai

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Procura de peso

A pré-venda da nova família Bronco nos Estados Unidos teve uma receptividade sem precedentes na história da Ford: 165 mil clientes fizeram o depósito de US$ 100 (R$ 546) nas três primeiras semanas para reservar o SUV. 

Mais de 13 milhões de pessoas sintonizaram na televisão ou buscaram as redes sociais para conhecer os novos modelos. O Bronco virá para o Brasil no próximo ano. Poucas horas depois da revelação da nova linha 4x4, no dia 13 de julho, a hashtag #FordBronco dominou as plataformas das mídias sociais e foi o assunto mais comentado do Twitter nos Estados Unidos. Tornou-se também o principal tema de pesquisa do Google, atraindo 5,4 milhões de visitantes ao site da Ford nas primeiras quarenta e oito horas em busca de informações e reservas. 

No total, o site já soma até agora 19,5 milhões de visitantes. No dia seguinte ao lançamento, todas as duas mil unidades da série especial Bronco Sport First Edition estavam esgotadas. O mesmo ocorreu com os modelos Bronco First Edition de duas e quatro portas, que tiveram a produção duplicada para 7 mil unidades para atender aos interessados. 

Crescimento em plena pandemia

Conhecido como o veículo que mais bem materializa o espírito Jeep, o Wrangler oferece capacidade off-road de destaque. O modelo é o verdadeiro ícone da marca: sua história começa com o pioneiro Jeep Willys MB de 1941. Premiado em todo o mundo, o Wrangler tem motorizações avançadas e eficientes, liberdade, comportamento dinâmico superior no asfalto e uma série de recursos inovadores de segurança e tecnologia. 

Com todos esses atributos, o modelo pode se orgulhar agora também por ter conseguido que suas vendas no Brasil aumentassem em 58% em pleno 2020 com a pandemia do coronavírus (foram cento e três unidades de janeiro a julho de 2019 e cento e sessenta e três no mesmo período deste ano). “São números de proporções bem diferentes de outros modelos da Jeep, como o Compass ou o Renegade, mas é muito válido destacar esse relevante crescimento. 

O Wrangler faz parte de um nicho específico de veículos, com clientes aventureiros, apaixonados e fiéis. Nosso objetivo com ele não é mesmo ter grandes volumes. Ele representa o espírito e a autenticidade que os clientes da Jeep almejam”, afirma Alexandre Aquino, gerente-sênior do Brand Jeep para a América Latina. 

Produzido na fábrica original da Jeep, em Toledo, Ohio, Estados Unidos, o Wrangler está disponível nas versões Sahara 4x4 2.0 AT8 Turbo (duas portas), Sahara Unlimited Overland 4x4 2.0 AT8 Turbo (quatro portas) e Rubicon 4x4 2.0 AT8 Turbo (quatro portas). O motor é um 2.0 turbo de 272 cavalos e 40,8 kgfm de torque, com câmbio automático de 8 marchas. 

Um nome para os elétricos

A Hyundai escolheu o nome Ioniq para identificar sua oferta de futuros modelos elétricos. A meta da marca sul-coreana não é nada modesta: liderar esse segmento a nível mundial. Já está confirmado, para os próximos quatro anos, o lançamento de três novas propostas destinadas a integrar essa família: Ioniq 5, Ioniq 6 e Ioniq 7 – todas com base na plataforma modular E-GMP, desenvolvida especialmente para modelos de propulsão elétrica. 

Segundo a Hyundai, os veículos serão caracterizados por combinarem os atuais trunfos da marca no domínio dos automóveis “verdes”, como a carga ultra rápida, o amplo espaço interno e a elevada potência das baterias, com inovações de vulto em termos de design, tecnologia e serviços. 

O Ioniq 5 chegará no início de 2021 e será um SUV de médio porte baseado no protótipo 45 EV apresentado no Salão de Frankfurt de 2019. O Ioniq 6 tem desembarque previsto para 2022 e será um sedã esportivo inspirado no mais recente protótipo da fabricante, o Prophecy EV, revelado em março deste ano. O Ioniq 7 será um SUV de grandes dimensões com lançamento para 2024. 

Licença para tietar

É longa a ligação entre a Aston Martin e os filmes do espião mais famoso do mundo. Para o vigésimo quinto filme da saga de James Boond, “Sem Hora para Morrer”, serão produzidos quatro modelos especialmente para o 007: o emblemático DB5, o clássico V8, o esportivo DBS Superleggera e o futurista hiperesportivo de motor central Valhalla, que terá uma edição especial limitada a quinhentas unidades em 2021. 

A coleção de modelos feitos para o agente britânico do cinema tem exemplares preciosos para colecionadores, como o Vantage 007 Edition, inspirado no Aston Martin V8 original, utilizado no filme “Marcado para a Morte”, de 1987, e o DBS Superleggera de “Contra Spectre”, de 2015. Toda a ligação da Aston Martin com James Bond se iniciou com o DB5 em “Goldfinger”, de 1963, estrelado pelo mais célebre agente, o ator escocês Sean Connery. 

Na ação, os produtores optaram por usar o DB5 mais recente da época, lançado apenas três meses antes das filmagens. A equipe de efeitos especiais adicionou uma grande variedade de parafernália para o carro, incluindo um assento ejetor, metralhadoras e uma cortina de fumaça. O DB5 se tornou o automóvel mais vendido daquele ano, e os produtores o usaram no filme seguinte, “Thunderball”. O icônico modelo voltou a aparecer nos longas mais novos “O Amanhã Nunca Morre”, “Casino Royale” e “Skyfall”. 

Potência e proteção

A BMW expande sua gama de veículos eletrificados no Brasil ao confirmar a chegada ao país de dois novos integrantes da família de SAVs (Sport Activity Vehicle) X3, nas versões plug-in híbridas xDrive30e e X Line, os SUVs híbridos de tração integral mais eficientes do mercado. Ambos são produzidos na fábrica de Spartanburg, na Carolina do Sul, Estados Unidos, e desembarcarão no Brasil em setembro, com preços de R$ 342.950 (xDrive 30e) e de R$ 367.950 (X Line). 

Os modelos já estão disponíveis para pré-venda em toda a rede de concessionárias e nos canais da BMW no Instagram e no Facebook. “Prazer de dirigir, tecnologias exclusivas e o SUV híbrido de tração integral mais eficiente do mercado nacional chegam para reforçar o poder de escolha aos clientes no Brasil. Os modelos complementam a mais tecnológica e atualizada gama de veículos premium do mercado brasileiro”, comemora Roberto Carvalho, diretor Comercial da BMW do Brasil. 

Conforme a marca alemã, os novos SAVs são referência no quesito performance, fruto de um motor a combustão 2.0L de quatro cilindros com 292 cavalos de potência combinada e torque de 43 kgfm. A lista de componentes traz auxiliares como controle de estabilidade e tração e um kit de freios a disco ventilados com ABS. A X Line é calçada com rodas de liga leve Y-Spoke de 20 polegadas e pneus 245x45 na frente e 275x40 atrás. Já a xDrive30e utiliza modelos V-spoke de 19 polegadas envoltas por pneus BMW Star com tecnologia Run-Flat, que permite rodar mesmo sem pressão.

Clássico é eterno

A Jaguar Classic, divisão de modelos históricos da marca, reconstruirá seis modelos E-Type para celebrar os sessenta anos do esportivo. A coleção terá o nome de E-Type 60 e a restauração dos carros se iniciará no próximo ano. Cada modelo da edição especial prestará homenagem a dois dos E-Type mais famosos, o 9600 HP e o 77 RW, protagonistas da apresentação mundial do esportivo no Salão de Genebra de 1961. 

O E-Type evocava a revolução que se respirava nos anos 60 e foi o veículo de escolha de celebridades como Steve McQueen, Brigitte Bardot, Frank Sinatra, George Harrison, Tony Curtis e Britt Ekland. O encanto das suas formas esculturais, a sua funcionalidade e o seu impacto no design tornaram o E-Type o terceiro veículo a integrar a coleção do Museu de Arte Moderna (MoMa) em 1996. “O Jaguar E-Type é um verdadeiro patrimônio, pois é tão extraordinário atualmente como o foi na sua apresentação em 1961. Graças ao avançado nível de design e engenharia do E-Type, sentimos a mesma paixão ao admirá-lo quase sessenta anos depois”, disse, honrado, Dan Pink, diretor da Jaguar Classic.

Paladino do tempo

A modernidade acabou sendo responsável por terminar com uma das maiores “pragas” dos proprietários de automóveis: o roubo de rádio. Antes dos aparelhos projetados especificamente para cada modelo ou das multimídias, os carros tinha dispositivo de áudio literalmente destacáveis localizado no painel central do veículo. Especialmente nos anos 80 e 90, poucos foram os motoristas que não tiveram seu “som” roubado. 

Os pilantras pegavam o aparelho e revendiam por uma “ninharia” para lojas de autopeças muito suspeitas ou para quem “encomendava” para substituir seu rádio furtado. A coisa começou a mudar primeiro com os aparelhos que só funcionavam no próprio carro de origem. Eles inclusive compunham o design do painel central. Depois, vieram as, por enquanto definitivas, multimídias, desenvolvidas pelas fabricantes ou parceiras para seus modelos ou por empresas próprias do ramo para o consumidor substituir seu velho “som”. 

Como todos os sistemas de multimídia são codificados, não adianta o “amigo do alheio” roubar o aparelho por que não terá para quem vendê-lo.

TEST DRIVE

Avaliação do estiloso Citroën C3 Feel 1.0

Esta versão tenta seduzir quem quer ter um carro com visual moderno e não quer gastar muito

18/03/2024 16h37

A versão Feel de entrada do C3 é equipado com o antigo 1.0 Firefly de até 75 cavalos de potência e 10,7 kgfm de torque com câmbio manual de 5 marchas Gabriel Dias

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A terceira geração do C3 foi lançada no Brasil em setembro de 2022, com design totalmente diferente em relação às anteriores, que o marketing da Citroën denominou como “atitude de SUV” – na prática, o C3 permanece sendo um hatch compacto.

Disponível em cinco versões – com preços de R$ 72.990 a R$ 95.990 –, o novo C3 investe no estilo e na relação custo/benefício para atrair quem não quer – ou não pode – gastar muito para ter um carro “moderninho”.

Contudo, apesar de manter desde o lançamento a condição de “puxador de vendas” da marca francesa no Brasil, o novo C3 não consegue deslanchar comercialmente.

No ano passado, o modelo da Citroën emplacou 26.581 unidades no país, ficando na vigésima nona posição entre os veículos leves (automóveis e picapes).

No primeiro bimestre de 2024, vendeu 3.394 exemplares e caiu para trigésimo quinto lugar.

Citroen C3 Fell 10Avaliação do Citroën C3 Feel 1.0 – Gabriel Dias 

Com a cor Azul Spring – do lançamento da nova geração – e teto em branco, o C3 Feel 1.0 manual avaliado parte de R$ 83.990.

O custo/benefício é o que torna a configuração mais equipada dotada de câmbio manual uma das mais emplacadas da linha C3.

A tal “atitude de SUV” imaginada pelo marketing da Citroën está em detalhes que aproximam o novo carro às características de um utilitário esportivo compacto – em uma proposta semelhante à do subcompacto Renault Kwid, lançado com o slogan “o SUV dos compactos”.

No C3, isso se expressa pelo design robusto, pelas linhas verticais e pelos vincos pronunciados ao longo de toda a carroceria.

E é reforçada pela posição de dirigir mais elevada, pela altura em relação ao solo e pelos bons ângulos de entrada e de saída.

Os “Deux Chevrons” da logomarca, que remetem às engrenagens bi-helicoidais criadas por André Citroën há mais de cem anos, receberam uma nova leitura com linhas duplas se iniciando por meio das luzes de condução diurna de leds nos faróis bipartidos e cruzando toda a dianteira até o centro.

A frente tem um para-choque com a parte central sempre em preto.

Abaixo dos faróis, ficam as luzes auxiliares de neblina, incrustradas no para-choque mas ausentes na variante avaliada.

Mecanicamente, o C3 Feel é equipado com o conhecido motor no mercado brasileiro 1.0 Firefly de até 75 cavalos de potência e 10,7 kgfm de torque, que marcou a estreia da Citroën no segmento de propulsores de 1,0 litro no Brasil.

Já utilizado na Fiat, em modelos como o hatch Argo e o subcompacto Mobi, o propulsor tem corrente de comando “for life”, sistema de pré-aquecimento de etanol e coletor de escape integrado ao cabeçote.

O 1.0 Firefly está associado no C3 Feel ao câmbio manual de 5 marchas.

Citroen C3 Fell 1.0Avaliação do Citroën C3 Feel 1.0 – Gabriel Dias

O C3 Feel 1.0 traz de série direção elétrica progressiva, ar-condicionado, controle de estabilidade e tração com assistente de partida em rampa, vidros dianteiros e traseiros e travas elétricos, monitoramento de pressão dos pneus, painel digital com computador de bordo, multimídia Citroën Connect, USB no console, volante com comandos do som, Bluetooth, banco do motorista com ajuste de altura, alarme perimétrico, volante com ajuste de altura, luzes de condução diurna de leds, rodas de liga leve de 15 polegadas, barras longitudinais pretas no teto, “Chevron” cromado e maçanetas externas na cor da carroceria.

Citroen C3 Fell 1.0Avaliação do Citroën C3 Feel 1.0 – Gabriel Dias

Experiência a bordo

Com 3,98 metros de comprimento, 1,73 metro de largura, 1,58 metro de altura e 2,54 metros de distância de entre-eixos, o C3 atual é mais longo, mais largo e mais alto em comparação à segunda geração.

Um destaque é a posição de dirigir mais elevada do que o normal nos hatches, que remete às dos SUVs compactos.

A sensação de espaço no interior do carro é favorecida pelos cerca de dez centímetros a mais na altura em relação aos hatches rivais.

Todas as versões do C3 têm painel em dois tons – na Feel 1.0, uma faixa azul metálica cruza horizontalmente todo o conjunto, dominado por revestimentos rígidos.

O acabamento e o encaixe de algumas peças podem gerar saudosismo em quem conheceu os requintados Citroën das décadas passadas.

A chave do C3 Feel 1.0 tem a lâmina fixa exposta e algumas rebarbas, com os botões na base para trancar e destravar as portas – poderia ser confundida com a chave de um modelo do século passado.

O quadro de instrumentos não inclui conta-giros e, embora seja digital, é quase “vintage”.

As informações do computador de bordo são disponibilizadas por um anacrônico botãozinho no próprio painel. No centro do tablier, aparece a maior atração a bordo: o multimídia Citroën Connect, com tela “touschscreen” de 10 polegadas, que traz rádio, Bluetooth e integração com smartphones e espelhamento com Android Auto ou Apple CarPlay, sem a necessidade de fios. É simples, mas funciona bem.

Há entrada USB dianteira e comandos de controle no volante, com acionamento por voz, controles de chamada e volume. O ar-condicionado é eficiente e gela o ambiente rapidamente.

Citroen C3 Fell 1.0Avaliação do Citroën C3 Feel 1.0 – Gabriel Dias

Impressões ao dirigir

Porto Alegre/RS – Se o motorista não for muito exigente e tiver a plena consciência de que está ao volante de um carro equipado com motor 1.0 aspirado, o C3 Feel tem um desempenho até bem aceitável para sua proposta – porém, nada que justifique a esportividade sugerida pelo design externo.

O baixo peso, de apenas 1.056 quilos, facilita um pouco o trabalho do motor 1.0 Firefly aspirado de três cilindros com até 75 cavalos de potência e 10,7 kgfm de torque, o mesmo utilizado em versões dos Fiat Argo e Cronos e do Peugeot 208. 

Prioriza a entrega de torque em baixas rotações, algo que favorece a utilização urbana.

O câmbio, igualmente “herdado” do Argo, tem engates corretos e proporciona trocas fáceis.

Com esse “powertrain”, o C3 Feel acelera de zero a 100 km/h em pouco mais de 14 segundos e pode chegar à velocidade máxima de 160 km/h. Ou seja, o modelo é um típico carro urbano, ambiente em que ele está “mais à vontade” pois o motor tem sua melhor performance em baixas rotações.

A direção elétrica é suave em manobras e progressivamente firme conforme o carro acelera – poderia ser um pouco mais firme. 

No quesito estabilidade, o C3 Feel 1.0 se comporta safisfatoriamente, não pregando sustos no motorista.

Nas curvas rápidas, o conjunto se revela equilibrado e não aderna excessivamente, apesar da carroceria alta. 

Em termos dinâmicos, o modelo da Citroën é uma opção para quem não quer gastar muito.

Se o plano é viajar, o C3 Feel 1.0 não “nega fogo”.

No entanto, para melhores resultados, é bom não estar lotado de gente e de bagagem.

Na estrada, a potência limitada se faz notar nas velocidades mais elevadas.

É necessário ter parcimônia e paciência, especialmente nas ultrapassagens em estradas de pista simples e sinuosas.

Em termos de consumo, o C3 de entrada faz bonito: 12,9 km/l com gasolina e 9,3 km/l com etanol na cidade e 14,1 km/l e 10 km/l na estrada, respectivamente.

Pelo fato de os bancos serem posicionados de forma elevada e o para-brisa não ser tão amplo quanto o da geração anterior, a visibilidade do C3 fica prejudicada para os motoristas mais altos, pois o limite do para-brisa fica quase na altura dos olhos.

Motoristas de maior estatura eventualmente precisam se abaixar para visualizar o semáforo, em algumas situações.

A visualização ainda é atrapalhada pelo posicionamento do espelho interno, que invade exageradamente o campo de visão disponível.

VEÍCULOS

"CarMais" traz as principais notícias semanais sobre automóveis

Novidades da semana vão de novos lançamentos a pesquisas e anúncio de fábrica

14/03/2024 11h12

Linha de produção de veículos no Brasil Divulgação

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Alta consistente

De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção de 189,7 mil unidades de carros de passeio, comerciais leves, caminhões e ônibus em fevereiro superou em 24,3% o volume de janeiro deste ano e em 17,4% o do mesmo mês de 2023. A produção no primeiro bimestre de 2024 acumula alta de 8,9% sobre igual intervalo do ano passado. A exportação no bimestre está 28% abaixo na comparação com 2023, embora tenha apresentado crescimento de 62,7% em fevereiro, graças à retomada do ritmo de embarques para a maioria dos parceiros comerciais do Brasil. Um destaque de fevereiro de 2024 foi a média diária de 8,7 mil veículos vendidos, a melhor para o mês desde 2020, ainda antes da pandemia.

Chineses na Bahia

A BYD, maior fabricante de carros de energia limpa do mundo, anunciou o início das obras da primeira fábrica de carros elétricos do Brasil. O complexo na Bahia será construído do zero, em uma área que faz parte do terreno antes utilizado pela Ford, em Camaçari. Na celebração, estiveram presentes Tyler Li, presidente da BYD Brasil, Alexandre Baldy, conselheiro especial da companhia, e Jerônimo Rodrigues, governador da Bahia. O início da construção dá continuidade ao processo de instalação do maior polo industrial da BYD fora da China, que conta com investimento de R$ 3 bilhões. A expectativa é de que o começo da produção no local seja do final deste ano ao início de 2025, com capacidade instalada próxima de 150 mil veículos por ano durante a primeira fase de implantação. A BYD pagou ao governo da Bahia cerca de R$ 287 milhões pela compra da área, que tem 4,6 milhões de metros quadrados. Na primeira fase de obras, serão 26 novas instalações entre galpões de produção, pista de testes e outras estruturas que ocuparão uma área de cerca de um milhão de metros quadrados.

Futura fábrica da BYD na Bahia e projeção do complexoFutura fábrica da BYD na Bahia e projeção do complexo - Divulgação

Elas dão “banho”

As mulheres causam menos acidentes e são mais prudentes no trânsito. Essa é a conclusão da Zapay - fintech especializada em facilitar a vida dos proprietários de veículos, adquirida recentemente pela Fleetcor, proprietária do “Sem Parar” –, que reuniu as principais pesquisas feitas sobre o tema. A infração por transitar em até 20% acima da velocidade permitida é cometida duas vezes mais por condutores masculinos do que femininos. Foram, no ano passado, 576.581 delas ante 1.281.192 deles, segundo informações do Detran-SP. As mulheres também causam menos acidentes de trânsito e morrem em menor número. Em São Paulo, ocorreram 3.176 mortes de homens no trânsito comparado às 662 de mulheres. No Distrito Federal, das 248 vítimas fatais de acidentes de trânsito ocorridos em 2023, 202 (81%) foram do sexo masculino e 46 (19%), do feminino, de acordo com dados do Detran-DF. Já no Rio Grande do Sul, o número de homens que morreram em acidentes de trânsito foi quatro vezes maior que o de mulheres. O de homem representaram 79% das vítimas fatais no Estado em 2023, conforme o Detran-RS. Uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde aponta que mais de 21 mil brasileiros foram flagrados dirigindo embriagados no Brasil em 2023. Aproximadamente, 10% dos homens admitiram dirigir após o consumo de bebidas alcoólicas ante pouco mais de 2% das mulheres.

Nomes mais fáceis

A Volvo Cars resolveu simplificar e padronizar os nomes de seus modelos elétricos, dando continuidade as suas transformações para se tornar uma montadora 100% elétrica até 2030. Os modelos XC40 Recharge e C40 Recharge passam a se chamar EX40 e EC40, respectivamente. A nova nomenclatura segue a padronização de outros modelos elétricos da marca sueca: o EX30, o EX90 e o EM90. Em 2023, os carros totalmente elétricos representaram 16% do volume de vendas da Volvo no mundo, um crescimento de mais de 70% ante 2022. No Brasil, foram 50% de vendas elétricas, sendo o primeiro mercado a atingir essa marca na Volvo Cars. “Já temos desenvolvido uma estratégia de eletrificação bastante forte no Brasil e acredito que essa mudança facilitará a compreensão dos nossos clientes na hora de optar por qual modelo querem comprar. A atualização inclui a remoção do emblema ‘Recharge’ de nossos modelos híbridos plug-in, que agora são indicados simplesmente pelo sufixo T6 ou T8, indicando diferentes níveis de potência”, revelou Marcelo Godoy, CEO da Volvo Car Brasil.

Volvo EX40Volvo EX40 - Divulgação

Vento a favor

A McLaren revelou o novo Artura Spider, seu primeiro conversível com trem de força híbrido de alto desempenho e o segundo modelo da gama Artura. O Artura Spider chega ao Brasil no segundo semestre de 2024, por preço ainda a ser definido. O novo Artura Spider tem peso de 1.457 quilos, apenas 62 quilos a mais que o Artura cupê. Esses números posicionam o novo Spider como o mais leve entre os conversíveis concorrentes. O trem de força híbrido de alto desempenho foi recalibrado com 20 cavalos de potência adicionais ao motor V6 a gasolina, que soma 700 cavalos. A potência adicional concentra-se desde as 4 mil rpm até ao limite de 8.500 rpm, com o torque máximo permanecendo em 72,5 kgfm. A natureza de rotação livre do motor V6 é apoiada pelos turbocompressores duplos, localizados entre as bancadas dos cilindros, melhorando a resposta do acelerador. O Artura Spider acelera de zero a 100 km/h em três segundos, até 200 km/h em 8,4 segundos e até 300 km/h em 21,6 segundos, com velocidade final limitada a 330 km/h.

McLaren Artura SpiderMcLaren Artura Spider - Divulgação

“Temporal” na tomada

A Porsche está expandindo o “line-up” do sedã esportivo totalmente elétrico Taycan com a versão Turbo GT com pacote Weissach. O superesportivo dispensa os bancos traseiros em favor de uma melhor relação peso-potência. Em combinação com vários recursos de construção leve e aerodinâmica, o Taycan GT eleva o padrão em termos de dinâmica de condução. Equipado com um inversor de pulso mais potente, o “bólido” elétrico tem 580 kW (790 cavalos) de potência, aumentando para 760 kW (1.035 cavalos) ou até 815 kW (1.110 cavalos) por dois segundos utilizando o Launch Control. O Taycan Turbo GT precisa de apenas 2,3 segundos para a aceleração de zero a 100 km/h ou de 2,2 segundos com o pacote Weissach. O lançamento da nova geração do Porsche Taycan no Brasil, incluindo o Turbo GT, está previsto para 2025, com os preços anunciados por ocasião da chegada dos carros ao país.

Porsche Taycan Turbo GTPorsche Taycan Turbo GT - Divulgação

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