Há quem diga que a nova Strada não é páreo para a sua versão anterior, mas será mesmo?
Sem dúvida, o maior desafio da Fiat de todos os tempos foi atualizar a Strada, pois, como mexer em time que está ganhando? Afinal, desde 2000 o modelo está em primeiro lugar nas vendas.
Desde que os flagras da nova Strada começaram a sair, ficou claro que ela iria aumentar, e também não era segredo que ela iria se inspirar na sua irmã, a Fiat Toro.
Na sua versão anterior, ela já carregava 650 kg na caçamba, e as novidades agora são: 4 portas, transporta até 5 ocupantes e carrega o mesmo peso na carroceria.
Apesar de a Adventure parecer mais robusta, por conta dos apliques laterais e também nos para-choques, a Volcano não difere tanto assim nas medidas, algumas menores, outras maiores, para o benefício de todos. A versão Volcano está maior, mais leve e com mais espaço na caçamba, pelo menos em litros.
As diferenças são brutais, como o design, o conforto, a tecnologia e o motor, que agora é 1.3 firefly de 4 cilindros, podendo gerar até 109 cv, abastecido com etanol. O câmbio continua manual de 5 velocidades e ainda não há previsão de câmbio automático.
Na Adventure 1.8 flex, tínhamos até 132 cv no etanol, porém, um carro mais pesado e mais beberrão.
Vale ressaltar que a versão Volcano é a mais completa de todas, incluindo faróis full LED, 4 Airbags, controle de tração e estabilidade, multimídia de 7”, com espelhamento sem fio para os celulares compatíveis, direção elétrica, sensor de estacionamento, câmera de ré, todos esses itens e um pouco mais de série, agora, o único opcional que a Strada Volcano tem são as rodas de 16”.
Dirigindo a Volcano
Colocamos a nova Strada em diversas situações: cidade, estrada, estrada de terra, carregada, descarregada, enfim, testamos para valer a picape e ela foi surpreendente em todos os aspectos.
Nem parece uma picape, o ajuste na suspensão e todas as mudanças feitas só agregaram o modelo. O novo visual é o primeiro ponto positivo. A tecnologia embarcada ganha mais alguns pontos, e o consumo, nota máxima.
Ao todo, foram 400 quilômetros rodados e o consumo ficou na casa dos 9,5 km/l, mas chegou a fazer 13 km/l na estrada, assim como 8 km/l em trechos urbanos mais pesados.
O conforto a bordo é inegável, por mais que tenha semelhança com o Fiat Mobi, o interior escurecido, somado ao computador de bordo e à nova multimídia, deixa a picape mais prazerosa ao guiar.
Como já avaliamos a versão “pé de boi”, ou melhor, a Endurance, o painel da topo da categoria poderia ser mais refinado. Em relação às 5 pessoas que podem ser transportadas na cabine dupla, devo dizer que não pode ser longa distância, o ideal para uma viagem mais demorada é estar em 4 pessoas, no máximo.
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