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"Mulheres Rodadas" saem em bloco no Rio contra machismo

"Mulheres Rodadas" saem em bloco no Rio contra machismo

FOLHAPRESS

19/02/2015 - 03h00
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Um protesto contra o machismo e a desigualdade de gênero em ritmo de Carnaval. Essa foi a proposta do bloco Mulheres Rodadas, que desfilou pela primeira vez nesta Quarta-Feira de Cinzas (18), na zona sul do Rio.

De acordo com os PMs que acompanharam o cortejo, do Largo do Machado até a praia do Flamengo, cerca de 2.500 pessoas estavam presentes na manifestação carnavalesca.

Com bambolês, saias rodadas, pernas de pau e muita purpurina, homens e mulheres levavam em punho cartazes com dizeres como "Somos todas rodadas", "Tire o sexismo do caminho que eu quero passar com meu amor" e "Tire a mão do meu útero, deputado!".

Podiam ser vistas fotos de mulheres que marcaram a luta contra qualquer tipo de preconceito, como a atriz Leila Diniz e a norte-americana Rosa Parks, que lutou contra o racismo.

A ideia do bloco começou no fim de 2014. As criadoras, as jornalistas Renata Rodrigues, 38, e Débora Thome, 37, se identificaram com um texto da colunista da Folha Mariliz Pereira Jorge, que criticava um Tumblr de um rapaz segurando um cartaz escrito "Eu não mereço mulher rodada". Renata e Débora entraram em contato com a colunista e, a partir de então, surgiu a ideia de fazerem um bloco em forma de protesto. O nome já estava definido.

"O preconceito contra a mulher nos prejudica profissional, sexual e politicamente. Nossa proposta é fazer um manifesto bem humorado para chamar atenção para esse problema, até porque, na verdade, não conheço ninguém que não seja rodado", afirmou Renata, que levou a filha, de 13 anos, ao desfile.

"Eu já explico para ela o que é machismo. É importante já saber e acompanhar, porque sei que ela vai passar por esse preconceito durante a vida", completou.

Débora, a outra criadora do Mulheres Rodadas, destacou que a proposta do cortejo é ser um ato anti-homofobia, anti-machista e anti-racista. "As pessoas têm mais pudor no Carnaval e acredito que a mensagem que queremos passar é mais fácil de ser assimilada neste momento de festa. É mais natural", ressaltou.

A colunista da Folha de S.Paulo Mariliz Pereira Jorge acompanhou o desfile do bloco. "A manifestação bem humorada chama atenção das pessoas. Isso nasceu de uma brincadeira sem graça de um rapaz que diz não merecer mulher rodada, mas hoje estamos aqui nos divertindo e colocando a causa na rua", afirmou Mariliz.

O som do desfile ficou por conta de uma mistura de integrantes de três grupos, que já fazem apresentações esporádicas ao longo do ano: Damas de Ferro, formado somente por mulheres; Ataque Brasil, só de homens; e Batu que Bato, de ambos os gêneros.

Entre os curiosos que acompanharam o trajeto do bloco estava o servidor público Enilson D'Oliveira, 63. "A questão do preconceito contra as mulheres é do cotidiano. Esse desfile mostra que as mulheres estão encontrando seus espaços dentro da sociedade. Elas sempre foram colocadas à margem, mas a realidade é que devemos às mulheres a própria origem do ser humano", afirmou.

A defensora pública Arlanza Rebello, 59, que trabalha no núcleo de violência contra a mulher, disse que "a festa mostrou que as mulheres podem estar na rua, ficar com quem quiser e ninguém tem nada a ver com isso".

Já o corretor de imóveis Luiz Henrique Soares, 46, afirmou que o desfile é uma forma de provocar os machistas. "Provoca e faz com que eles repensem suas atitudes contra a mulher", afirmou ele, que diz acreditar que os machistas são uma minoria na sociedade atual.

Fora da festa, mas acompanhando o desfile das grades do prédio onde trabalha, o porteiro Robson Pereira Ramos aprovou a ideia. "Cada um faz o que quer da vida. Gostei da brincadeira. Uma pena estar aqui trabalhando", disse.

Operação de Férias

Veja os horários especiais do transporte coletivo para o final do ano

No dia de Natal (25) e no Ano Novo (01), a tarifa será R$ 2

22/12/2025 14h00

Veja como irão funcionar os ônibus durante o final de ano

Veja como irão funcionar os ônibus durante o final de ano FOTO: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O transporte coletivo vai funcionar em horário diferenciado durante as festividades do Natal e do Ano Novo em Campo Grande, com uma redução de 10% da frota. 

A Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) divulgou nesta segunda-feira (22) o funcionamento dos ônibus durante a Operação Especial de Férias, que começa hoje e segue até o dia 30 de janeiro de 2026. 

Aos sábados, domingos e feriados, o transporte funciona conforme os respectivos planos habituais. De segunda a sexta-feira, a operação seguirá da seguinte forma:

Todas as linhas:

Operar com o Plano Funcional  - Operação Especial, conforme Ordens de Serviço.

Linhas 212 (Anache/Nova Lima/Centro) e 215 (Centro/Vida Nova):

Operar com o Plano Funcional de Segunda a Sexta-feira, conforme Ordens de Serviço, no período matutino; Nos demais períodos, operar com o Plano Funcional - Operação Especial, conforme Ordens de Serviço.

O valor da passagem também será diferente. Nos dias 25 de dezembro (Natal) e 1º de janeiro (Ano Novo), a tarifa do transporte público será de R$ 2, exclusivamente para pagamento com o smart card, o cartão eletrônico. 

O valor já estava previsto desde janeiro, divulgado na Portaria nº 30, no dia 23 de janeiro de 2025. Nos outros dias, a taxa segue em valor normal, de R$ 4,95. 

Mesmo com a redução da frota, o Consórcio Guaicurus deve manter mais três veículos reserva com motoristas, além dos dois já programados, para atender eventuais demandas nos seguintes horários: 

  • Pela manhã: das 5h às 9h;
  • À tarde: das 16h às 19h;
  • Nos seguintes terminais: Nova Bahia, General Osório, Júlio de Castilho, Aero Rancho, Bandeirantes, Guaicurus e Morenão. 

No período das 9h às 16h, o Consórcio deve manter mais um veículo reserva com motoristas a postos, além dos dois já reservados nos mesmos terminais, para atender demandas de passageiros, caso precise. 

Caso a Agetran veja necessidade, pode determinar que o Consórcio faça ajustes nas operações. 

“A Agetran reforça seu compromisso em oferecer um transporte público eficiente e seguro, promovendo ajustes operacionais sempre que necessário para garantir o adequado atendimento à população”, afirmou o Órgão. 
 

Cidades

Mulher pede socorro em rodovia após carro capotar e matar adolescente

Além do adolescente, uma criança de 3 anos estava no veículo. As vítimas foram encaminhadas para o hospital em Coxim

22/12/2025 13h00

Crédito: Sidney Assis / Edição MS

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Um adolescente de 16 anos morreu na manhã desta segunda-feira (22), após o veículo em que estava capotar em uma estrada de chão, a cerca de 2 quilômetros da BR-262.

Informações preliminares indicam que o adolescente estaria conduzindo o carro, um Corsa, de cor vinho, quando perdeu o controle da direção, o que resultou no capotamento.

Segundo o site Edição MS, o veículo seguia pela estrada da Cascalheira, com destino à BR-359, que liga Coxim a Alcinópolis.

No veículo estavam mais três pessoas: uma mulher, uma adolescente que não teve a idade divulgada e uma criança de 3 anos.

Durante o tombamento, o adolescente teve a cabeça atingida pelo veículo, e a mulher seguiu até a rodovia para pedir socorro.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros se deslocou até o local do acidente e encaminhou as vítimas ao Hospital Regional Álvaro Fontoura, em Coxim.

Ainda de acordo com o site do interior, há suspeita de que os ocupantes do veículo não usavam cinto de segurança.

 

 

 

Crédito: Gerson Oliveira / Correio do Estado

Outro acidente

Um idoso de 80 anos e uma criança, de 11, morreram em acidente envolvendo dois carros, na tarde deste domingo (21), na BR-262, próximo ao Autódromo Internacional de Campo Grande. 

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, as vítimas eram da mesma família e seguiam em um Honda Fit, conduzido por uma mulher, que era filha do homem e avó da menina que faleceram.

Informações preliminares do Corpo de Bombeiros era de que a vítima havia dormido ao volante, mas testemunhas disseram que ela tentou realizar uma ultrapassagem indevida e acabou batendo de frente um HB20, que seguia no sentido contrário.

Com o impacto da colisão, o Fit saiu da pista e parou às margens da rodovia, em uma área de vegetação.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros foram acionados para prestar os atendimentos às vítimas.

O pai da condutora e a criança, que estavam de passageiros, morreram no local, enquanto ela foi socorrida com fratura na perna e encaminhada a Santa Casa de Campo Grande, consciente e orientada.

No outro veículo estava apenas o motorista, que também estava consciente e recusou atendimento.

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