Cidades

Coxim

Após troca de tiros, homem
é preso por porte ilegal de arma

No final de semana, os dois trocaram tiros em bairros

Redação

15/04/2016 - 10h14
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Paulo Akira Taniguti, de 52 anos, conhecido como “Paulo Japonês” foi preso na noite desta quinta-feira (14), por porte ilegal de arma, no bairro Vila Bela, em Coxim, 253 quilômetros de Campo Grande.

Com acordo com a ROTAI (Ronda Ostensiva e Tática do Interior), por volta das 21h16, receberam uma ligação anônima denunciando que Paulo estava escondido em um terreno baldio próximo ao cemitério do bairro Vila Bela, portando uma arma de fogo.

Diante das informações, os policiais foram até o local e depararam com Paulo jogando a arma ao chão na tentativa de despistar, mas em busca minuciosa, os policiais da ROTAI, conseguiram localizar a arma.

O autor que trabalha como pescador na região, foi preso e encaminhado para a 1º Delegacia de Polícia Civil de Coxim juntamente com a arma e uma testemunha que o acompanhava.

Na delegacia, momento em que investigava o caso, os policiais verificaram no sistema que no dia 12 do mês passado, Paulo se envolveu em uma briga com Jhonatan Felipe Emerciano, de 22 anos, mais conhecido como “Neguinho”. Neste dia, Paulo e “Neguinho se desentenderam por por causa de um violão, ambos entraram em vias de fato e trocaram agressões.

A briga foi separada por testemunhas no local e a proprietária do bar informou aos envolvidos a irem embora e que ambos não retornasse mais ao local.

De acordo com testemunhas, por volta das 2h59 deste último domingo (13), Paulo teria retornado ao local e efetuado diversos disparos com duas armas de fogo, danificando a frente do estabelecimento. Por sorte ninguém se feriu no local.

Na manhã deste último domingo (13),”Neguinho” pegou uma carona com um rapaz, de 27 anos, até próximo a feira do produtor, no bairro Aeroporto, em Coxim, e atirou várias vezes em direção a Paulo que conseguiu fugir em uma motocicleta.

Paulo que foi preso em flagrante pela ROTAI, na noite de ontem, está preso na delegacia de Coxim.


 

TRAGÉDIA

Atleta morre atropelada por bêbado enquanto corria em grupo na MS-010

Danielle estava correndo em um grupo de 20 pessoas, no acostamento da rodovia, quando foi atingida por um estudante de medicina bêbado

15/02/2025 11h00

Danielle Oliveira, de 41 anos morreu atropelada e deixa duas filhas, uma de 19 anos e outra de 6 anos

Danielle Oliveira, de 41 anos morreu atropelada e deixa duas filhas, uma de 19 anos e outra de 6 anos DIVULGAÇÃO/Instagram

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Danielle Oliveira, de 41 anos, morreu atropelada por um motorista bêbado, na manhã deste sábado (15), na MS-010, saída para Rochedinho, área rural de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, Danielle estava correndo em um grupo de 20 pessoas, no acostamento da rodovia, quando o motorista de um Fiat Pulse prata, em alta velocidade, perdeu a direção, atingiu o grupo e atropelou duas corredoras.

Uma morreu e a outra ficou ferida. Não se sabe o estado de saúde da mulher que teve ferimentos.

O motorista do carro, estudante de medicina, estava visivelmente bêbado e foi preso em flagrante pelos crimes de embriaguez ao volante e homicídio culposo na direção de veículo automotor.

Latinhas de cerveja foram encontradas dentro do veículo e uma pulseira de boate estava no pulso do autor. 

Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Polícia Civil, Polícia Científica e funerária foram acionados para efetuar os procedimentos de praxe.

Socorristas tentaram reanimar a atleta por uma hora, mas sem sucesso. A parte lateral frontal do Fiat Pulse foi amassada e teve o vidro quebrado.

Danielle Oliveira, de 41 anos morreu atropelada e deixa duas filhas, uma de 19 anos e outra de 6 anosDanielle superou a morte da filha de 5 anos correndo. Foto: Divulgação/Instagram

Duas horas antes de morrer, Danielle postou o seu café da manhã pré-treino nas redes sociais, uma fatia de pão e uma xícara de café com leite, além de um post reflexivo “Se vai sonhar, exagera”.

Ela treinava para a Maratona de Campo Grande, que ocorrerá em julho.

Nas redes sociais, Danielle exalta o amor pela corrida. Ela perdeu uma filha de 5 anos para o câncer e começou a correr para superar o luto e a depressão.

“Por trás de uma mulher que corre, existe uma mãe solo que trabalha e não deixa faltar o pão de cada dia, que sepultou uma filha de 5 anos, que sofreu com divórcio, que aprendeu a morar sozinha, que dorme pouco para atender as filhas e por preocupação com as contas… Por trás de uma mulher que corre existe uma mulher que tem muita pé, que sonha com dias melhores e menos preocupantes, que treina e é compromissada consigo. E ser disciplinada não é tão difícil pois já enfrentou situações tão difíceis na vida que ser fiel aos seus objetivos é o de menos”, compartilhou a atleta nas redes sociais.

Danielle deixa duas filhas, uma de 19 anos e outra de 6 anos.

 

candidata derrotada

"Terrorista de direita" volta a ser nomeada na prefeitura da Capital

Com nível superior incompleto, a jornalista Juliana Gaioso ganhou notoriedade nacional ao postar foto segurando uma pistola e uma imagem de Nossa Senhora

15/02/2025 09h07

Imagem da bolsonarista Juliana Gaioso é da campanha para vereador de 2020, ano em que conseguiu 744 votos

Imagem da bolsonarista Juliana Gaioso é da campanha para vereador de 2020, ano em que conseguiu 744 votos

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“Famosa” por postar em suas redes sociais uma foto segurando em uma das mãos uma pistola e na outra uma imagem da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, a jornalista bolsonarista Juliana Gaioso Pontes voltou a ser nomeada para a prefeitura de Campo Grande. 

O nome da jornalista, junto com quase uma centena de outras nomeações, saiu em edição extra do diário oficial da prefeitura de Campo Grande publicada no fim da tarde desta sexta-feira (14)

No ano passado ela já ocupava cargo de confiança na prefeitura da Capital, mas foi exonerada para disputar uma vaga para vereadora pelo PP, mesmo partido da prefeita. Nas urnas, porém, seu desempenho não foi dos melhores, obtendo apenas 562 votos. Outros 169 concorrentes ficaram à sua frente. 

Mas, apesar do mau desempenho, a jornalista que em dezembro de 2022 recebeu em sua casa uma “visita” da Polícia Federal por conta de seu suposto envolvimento nos atos antidemocráticos depois da derrota de Jair Bolsonaro para a presidência, foi nomeada para um dos mais altos cargos da administração, ficando atrás apenas de secretários e diretores de autarquias e fundação.

Ela foi nomeada para “exercer o cargo em comissão de Assessor-Executivo I, símbolo DCA-2, na Secretaria Especial da Casa Civil”, que lhe garantirá salário da ordem de R$ 13 mil mensais, remuneração bem superior à grande maioria dos jornalistas que prestam serviço na assessoria da prefeitura, que recebem menos da metade deste valor. 

O cargo é o mesmo do qual fora exonerada em julho do ano passado. Nesta secretaria, a jornalista que à Justiça Eleitoral informou ter grau superior incompleto, será subalterna da secretária Thelma Nogueira Lopes, que por sua vez é cunhada da prefeita Adriane Lopes. 

Antes de ter disputado vaga para a Câmara de Vereadores, Juliana já havia se candidatado a deputada federal pelo PRTB, em 2022. Naquela disputa, teve um desempenho um pouco melhor, recebendo 2.042 votos.

O primeiro colocado naquele ano foi o também bolsonarista Marcos Pollon, com 103.111 votos, defensor do armamentismo, assim como ela. 

Mas a foto que lhe deu “notoriedade” nacional como “terrorista de direita”, como foi apelidada à época, é da eleição de 2020, quando também tentou uma vaga para vereadora, daquela vez pelo PSL, partido pelo qual se elegera Bolsonaro.

Naquela disputa foi melhor do que em 2024, conseguindo 744 votos. Além da “santinha” e da pistola, a foto ganhou destaque por conta de uma série de armas e munições estampadas na camiseta que vestia. 

Ela também já foi assessora da senadora Soraya Thronicke e ocupou cargo político na Câmara de Campo Grande. Em dezembro de 2022 a Polícia Federal apreendeu seu celular durante operações envolvendo apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. 

O serviço secreto da polícia estadual apontou Juliana como uma das organizadoras do acampamento que durante semanas ficou em frente ao comando do Exército em Campo Grande. À época, ela se defendeu dizendo que somente fazia cobertura jornalística no local. 

 

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