Cidades

SAÚDE

Três casos de hepatite de origem desconhecida estão sob investigação em Mato Grosso do Sul

Doença foi registrada em dois pacientes de Campo Grande e um de Ponta Porã

Continue lendo...

Após pacientes em todo país apresentarem sintomas de uma hepatite de origem desconhecida,  a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso Sul (SES) emitiu alerta informando que investiga três casos suspeitos da doença no Estado. 

De acordo com a SES, dois casos são em pessoas de Campo Grande, uma de 14 anos e outra de 10 anos. O terceiro é em Ponta Porã, de uma pessoa com 16 anos. 

A secretaria ainda esclarece que foi realizada uma webconferência com autoridades sanitárias dos 79 municípios sobre os casos prováveis e o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) Estadual está acompanhando os casos e seguindo as orientações do Ministério da Saúde. 

De acordo com a coordenadora do Cieves de MS, Karine Barbosa, embora as três situações estejam sendo estudadas, uma das possibilidades é a correlação de infeção por outros vírus respiratórios

“Existem algumas hipóteses, entre elas, a correlação de infecção por outros vírus respiratórios como adenovírus, mas é importante frisar que não existe nenhum vínculo epidemiológico entre entre os casos e a vacina da Covid”, pontua, desmentindo fake news de que a imunização estaria causando a doença em crianças.

Casos pelo Brasil 

Para monitorar os casos existentes pelo país, o Ministério da Saúde instalou, na última sexta-feira (13), uma Sala de Situação. De acordo com a pasta, a iniciativa tem o objetivo de apoiar a investigação da doença. 

Ainda segundo a pasta, em todo país, há 45 casos desse tipo de hepatite notificados, sendo 14 em São Paulo, sete em Minas Gerais, seis no Rio de Janeiro e dois no Paraná, bem como três em Pernambuco. Em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul registraram três, cada estado. Há uma pessoa sob suspeita no Espírito Santo. 

A Organização Mundial da Saúde alerta que, em todo o mundo, existem 348 casos prováveis desta hepatite misteriosa, que teve um aumento repentino entre crianças e adolescentes. 

Sintomas

  • Febre;
  • Fraqueza;
  • Mal-estar;
  • Dor abdominal;
  • Enjoo/náuseas;
  • Vômitos;
  • Perda de apetite;
  • Urina escura (cor de café);
  • Icterícia (olhos e pele amarelados);
  • Fezes esbranquiçadas (como massa de vidraceiro)

 

Assine O Correio do Estado

ALÍVIO

Aneel confirma reajuste da energia perto de zero em MS

Consumidores residenciais, que representam 99,6% do total, tiveram as contas reajustadas em 0,69% a partir desta terça-feira (8)

08/04/2025 09h35

Consumidores de média e alta tensão tiveram as constas reajustadas em 3,09%. Assim, o aumento médio foi de 1,33%

Consumidores de média e alta tensão tiveram as constas reajustadas em 3,09%. Assim, o aumento médio foi de 1,33%

Continue Lendo...

A Agência Nacional de Energia elétrica homologou nesta terça-feira (8) reajuste de 0,69% nas contas de energia para consumidores de baixa tensão, que são os residenciais. Este setor engloba 99,63% dos clientes atendidos pela Energisa nos 74 municípios de Mato Grosso do Sul nos quais atua. 

O reajuste vale já a partir desta terça-feira e para clientes do chamado grupo  Grupo B residencial, a tarifa de teve acréscimo ainda menor, de 0,56%. Para o Grupo A, que compreende os consumidores da média e alta tensão, o reajuste médio ficou em 3,09%. Assim, o efeito médio para os clientes da Energisa é de 1,33%.

Inicialmente previsto para ser anunciado no dia primeiro de abril, a relatora do processo, a diretora da autarquia Agnes Maria de Aragão da Costa, pediu vistas e por conta disso os índices foram oficializados somente nesta terça-feira. 

Com este reajuste, a tarifa de energia elétrica pelo segundo ano consecutivo teve aumento abaixo da inflação acumulada, de 10,70%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2024, foi aplicada a redução média de 1,61%, enquanto a inflação em Campo Grande ficou em 5,06%. 

Nos últimos 12 meses, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que é o índice oficial para correção das tarivas, foi de 9,29%. Já Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 5,48% nos últimos 12 meses.   

O descolamento do reajuste do índice inflacionário se dá porque no reajuste entra uma cesta de custos relacionada ao valor da energia comprada pela Energisa, custo de distribuição, encargos e financeiro. 

No aumento deste ano, o maior peso está relacionado às despesas da concessionária para levar a energia elétrica até os consumidores finais, com 3,10%, seguido pelos encargos setoriais, de 1,10%, e a compra de energia, de 0,53%. 

Puxaram para baixo o reajuste as despesas com encargos financeiros, que tiveram porcentual negativo de 3,13%, e o transporte da energia da produção até a distribuidora, com porcentual negativo de 1,24%.

INVESTIMENTOS E LUCRO

Conforme dados da Energisa, nos últimos cinco anos, a empresa investiu R$ 3,5 bilhões para distribuição de energia no estado. Em 2025, serão aplicados R$ 771 milhões com foco no fortalecimento e na expansão das redes na capital e no interior.

Com o contrato de concessão de 30 anos prestes a vencer, a Energisa fechou 2024 com lucro líquido diário de R$ 1,65 milhão e sob esta condição deixou claro que pretende renovar por mais três décadas, conforme balanço anual divulgado no dia 22 de março.

A concessão, assinada em 4 de dezembro de 1997, vence no dia 3 de dezembro de 2027. Porém, a renovação precisa ser feita pelo menos dois anos antes desta data para não haver o risco de o serviço ficar sem empresa responsável pela manutenção.

Depois da renovação do contrato, o índice de correção das tarifas deixa de ser o IGP-M e passa a ser o IPCA, o que pode colocar um freio nos seguidos aumentos das contas de energia. Entre  2017 e 2022, por exemplo, o IGP-M acumulado foi de 61,21%. No mesmo período, os preços corrigidos pelo IPCA subiram 28,42%. 

Embora estratosférico, o lucro da concessionária em 2024 encolheu em 0,88% na comparação com o ano anterior, recuando de R$ 609 milhões para R$ 603,5 milhões. A queda no lucro do quarto trimestre, que em 2023 havia sido influenciado pelo aumento no consumo decorrente do forte calor, é uma das explicações. 

(Colaborou Clodoaldo Silva)

INFRAESTRUTURA

Solução para a drenagem na Capital passa por projeto de R$ 542 milhões

Miglioli informou que um programa deve ser viabilizado com a aprovação de financiamento com a Caixa

08/04/2025 09h30

Buracos nas ruas voltaram a ser tapados por equipes da operação

Buracos nas ruas voltaram a ser tapados por equipes da operação Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

Continue Lendo...

Em busca de soluções para resolver os problemas de drenagem em diversas localidades de Campo Grande, a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) aguarda uma autorização de financiamento com a Caixa Econômica Federal (CEF) para iniciar um programa de estruturação viária em 16 bairros.

O projeto entregue à CEF no ano passado foi orçado em R$ 542 milhões e contempla obras de estruturação 
e expansão urbana nos bairros Vila Nasser, Jardim Noroeste, Tiradentes, Vilas Boas, Rita Vieira, Moreninhas, Los Angeles, Pioneiro, Aero Rancho, Centenário, Parati, Guanandi, Tarumã, Coophavilla, Batistão e São Conrado.

De acordo com o titular da Sisep, Marcelo Miglioli, dentro desse programa, serão realizados 230 km de pavimentação.

“Os bairros contemplados foram escolhidos por serem os mais afetados pela chuva e precisam receber obras de drenagem”, informou o secretário em entrevista para o Correio do Estado.

Para o investimento sair do papel, é necessário que o programa passe por um processo burocrático de aprovação do financiamento solicitado pela prefeitura por meio de carta-convite.

O processo de aprovação do projeto passará por análise e aprovação do Ministério das Cidades, seguido por uma avaliação de crédito pela CEF.

A proposta apresentada na carta-convite, conforme informou a Prefeitura de Campo Grande na reunião com a Caixa, foi cadastrada no Novo Programa de Aceleração de Crescimento (Novo PAC), do governo federal, e cobre mais de 20% da demanda e da necessidade de asfalto do município.

As atualizações na drenagem da chuva nos bairros vão fazer parte do programa Avançar Cidades – Mobilidade Urbana, também do governo federal, o qual visa melhorar a qualidade dos deslocamentos da população nos ambientes urbanos pelo financiamento de ações de mobilidade urbana voltadas aos transportes público coletivo e não motorizado (transporte ativo) e à elaboração de planos de mobilidade municipais e metropolitanos, além de estudos e projetos básicos/executivos.

TAPA-BURACOS

Enquanto o dinheiro para essa requalificação de ruas não vem, Miglioli afirmou que começou ontem uma operação de serviço de tapa buracos em função dos estragos causados pelas chuvas ocorridas em março – as quais pioraram o acesso de diversas ruas na Capital.

Conforme pontuou o secretário ao Correio do Estado, nessa operação, sete equipes vão trabalhar diariamente em todas as regiões da cidade nos reparos. O serviço só será suspenso novamente e com seu cronograma diário revisto em caso de previsão de chuvas.

Até então fora de atividade, as equipes de tapa-buracos da prefeitura somam sete grupos em operação. Esse número já foi de 10 e de até 15 equipes atuando no reparo das vias urbanas.

Durante a pandemia de Covid-19, em 2020, porém, a fim de poupar cerca de R$ 1 milhão por mês, a prefeitura reduziu o número de equipes e vem mantendo essa quantidade desde então. Segundo Miglioli, a previsão é de que o serviço consiga fechar 1,5 mil buracos por dia.

NECESSÁRIO

Com pontos falhos, o sistema de drenagem de Campo Grande foi pauta do evento Campo Grande que Queremos, em julho do ano passado, uma iniciativa do Correio do Estado.

Na ocasião, o então diretor da Águas Guariroba, Themis Oliveira, avaliou que seria necessário um investimento de R$ 2 bilhões para sanar a problemática na cidade.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail marketing@correiodoestado.com.br na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).