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Novo estudo reforça que não há vínculo entre vacina e autismo

Novo estudo reforça que não há vínculo entre vacina e autismo

ZERO HORA

22/04/2015 - 03h00
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Um novo estudo norte-americano descartou a existência de vínculos entre o autismo e a vacina contra sarampo, caxumba e rubéola (MMR), mesmo entre crianças de alto risco, de acordo com uma pesquisa publicado no Journal of the American Medical Association.
 

Dos 95 mil jovens analisados, todos tinham irmãos mais velhos e destes, alguns foram identificados com autismo. Após o levantamento dessa informação, os pesquisadores decidiram examinar também se as vacinas podem influenciar o desenvolvimento do transtorno em crianças com irmãos autistas.

Anjali Jain, médico em Falls Church, Estados Unidos, afirma que as pesquisas não observaram relações entre a vacina MMR e o aumento do risco de desenvolver autismo, com ou sem irmão na família diagnosticado com o problema.

O autismo está em ascensão, e afeta uma em cada 68 crianças nos Estados Unidos, mas suas causas ainda são pouco compreendidas.

Rumores sobre a relação entre vacinas e autismo começaram a se espalhar após a publicação, em 1998, de um artigo de Andrew Wakefield que pretendia encontrar uma ligação entre a vacina MMR e o autismo em 12 crianças. Mais tarde, o artigo foi considerado fraudulento e recolhido pela revista que o publicou. A Grã-Bretanha também retirou a licença médica de Andrew Wakefield. Mesmo assim, as preocupações sobre a segurança da vacina têm se demostrado difícil de dominar.

De acordo com o estudo, apesar de um volume substancial de pesquisas ao longo dos últimos 15 anos não ter encontrado nenhuma relação entre a vacina MMR e o autismo, pais e outras pessoas continuam a fazer essa associação. Pesquisas de pais que têm filhos com o transtorno sugerem que muitos acreditam que a vacina tenha sido um fator contribuinte.

As pesquisas ainda levantaram dados que afirmam que as crianças que têm um irmão mais velho com autismo são menos propensas a se vacinar. Além disso, os resultados chegaram à conclusão de que a taxa de vacinação contra sarampo, para as crianças com irmãos não afetados, foi de 92% até os cinco anos de idade. Esse número contrasta com as taxas de vacinação da MMR, para crianças com irmãos autistas, que foi de 86% aos cinco anos de idade.

— No seu conjunto, dezenas de estudos demonstraram que a idade de manifestação do autismo não difere entre as crianças vacinadas e não vacinadas, assim como a gravidade ou o desenvolvimento do transtorno e o risco de recorrência dele nas famílias — disse Bryan King, médico da Universidade de Washington e do Hospital Infantil de Seattle, ao enfatizar a clareza dos dados apresentados pela pesquisa.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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