Uma blitz visando sensibilizar a população para o fim da violência contra as mulheres atraiu atenções na esquina das ruas Frei Mariano e 13 de Junho, área central de Corumbá, na manhã desta quinta-feira, 25 de novembro. A atividade integrou a campanha “16 dias de ativismo pelo fim da Violência contra a mulher”, promovida pela Gerência de Políticas Públicas para a Mulher. As atividades terminam no dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
“Contribuir com essa campanha é de suma importância para toda a sociedade, pois a luta pelo fim da agressão feminina é algo que merece toda atenção. Me sinto muito bem e satisfeito em poder contribuir com essa sensibilização”, disse o funcionário público Gilson Pereira, 37 anos. Ele era um dos 30 homens que fizeram a panfletagem.
Os condutores aprovaram a iniciativa, como apontou Keisa Malaquias, 39 anos. “Como vimos, os maiores agressores das mulheres são os homens. Esta campanha alerta e conscientiza para que revejam seus atos, pois até palavras são agressões”, argumentou.
“Nos primeiros dias de atividades nessa luta pela paz, temos excelentes resultados. A população encontra-se totalmente envolvida, indo às palestras, aos encontros, a imprensa está mais voltadas às atividades e todos somam aos esforços da campanha e são mais multiplicadores da luta contra a violência feminina”, explicou ao Diário, a gerente de Políticas para as Mulheres, Cristiane Sant’Ana.
Através da arte
Quem passava pela blitz era convidado a refletir sobre a arte do chargista Ézio A. de Albuquerque, que através de seus desenhos, tentava repassar sua mensagem para a população, somando as ações destes 16 dias de ativismo. “Nas charges construídas especialmente para esta campanha, busquei inspiração na Lei Maria da Penha. Meus desenhos alertam aos homens que agridem às mulheres, ao quanto de leis eles desrespeitam”, explicou o chargista.
Nacionalmente, os 16 dias de ativismo estão sob a coordenação da ONG Agende Ações em Gênero, Cidadania e Desenvolvimento e, desde 2007, é promovida conjuntamente com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), apoiadora e parceira desde 2003. A campanha envolve ainda redes e articulações nacionais de mulheres e de direitos humanos, órgãos do Executivo e Legislativo federal, empresas públicas, estatais e privadas, além de representações das agências das Nações Unidas no País.