O mistério em torno do iPhone 5 terminou na tarde desta quarta-feira, 12, após a apresentação do produto em uma coletiva de imprensa da Apple realizada na Califórnia. Confirmando os rumores que precederam o lançamento, o novo smartphone terá suporte para redes de quarta geração (4G) no padrão LTE, mas, infelizmente para o consumidor brasileiro, tal como no novo iPad, a frequência brasileira (2,6 GHz) não foi contemplada.
As novidades positivas são a tela maior (4 polegadas) e o processador quad-core A6. As pré-vendas serão iniciadas nesta sexta-feira, 14, em nove países (EUA, Canadá, Alemanha, França, Inglaterra, Japão, Hong Kong, Cingapura e Austrália) e os aparelhos chegarão às prateleiras uma semana depois pelos preços de US$ 199, US$ 299 e US$ 399 para os modelos com memória de 16 GB, 32 GB e 64 GB, respectivamente, com contratos de dois anos em planos pós-pagos.
Em outros 22 países as vendas começarão no dia 28 de setembro: Áustria, Bélgica, República Tcheca, Dinamarcak, Estônia, Finlândia, Hungria, Irlanda, Itália, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Portugal, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suíça e Suécia.
O iPhone 5 terá dois modelos diferentes para redes GSM, cada um operando em frequências diferentes para 4G (LTE). O A1 429 funciona nas bandas AWS e 700 MHz, adotadas nos EUA e no Canadá. E o modelo A1 428 se conecta redes LTE nas frequências de 850 MHz, 1800 MHz e 2100 MHz, disponíveis em teles da Alemanha, Reino Unido, Japão, Austrália, Coréia do Sul, Hong Kong e Cingapura. Ou seja: tal como aconteceu com o novo iPad, a Apple deixou a faixa de 2,6 GHz de fora.
Como prêmio de consolação, o novo iPhone 5 é compatível com redes HSPA+ com dupla portadora, consideradas um passo anterior ao 4G e que atingem velocidades de até 42 Mbps. Neste caso, as frequências brasileiras de 3G estão contempladas. A Apple criou uma página específica em seu site com a lista completa de frequências de 4G compatíveis com o iPhone 5.