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MEC não sabe quantos terão de refazer Enem

MEC não sabe quantos terão de refazer Enem

bruno grubertt

14/12/2010 - 01h25
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Apesar de a reaplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estar marcada para amanhã, o Instituto de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela aplicação do exame, ainda não têm o número de estudantes de Mato Grosso do Sul que terão de refazer os testes. Só poderão refazer a prova estudantes que tiveram problemas na primeira data, dia 6 de novembro — somente aqueles que receberam a prova amarela com erros de impressão e, por algum motivo, não conseguiram trocá-la e registraram o problema em ata.

Até a última sexta-feira (10), segundo o Inep, todos os estudantes que poderão fazer as novas provas foram comunicados por telefone ou correio. No entanto, consultada pela reportagem ontem à tarde, a assessoria de imprensa do Inep informou, por e-mail, que o órgão não tem os números fechados de quantas provas podem ser aplicadas em Mato Grosso do Sul. Em todo o País, 9,5 mil candidatos terão direito de refazer o exame. O novo teste não é obrigatório e o candidato convocado que não comparecer ao local de prova na quarta-feira, terá o corrigido o cartão resposta do primeiro teste.

Na semana passada, o Ministério da Educação divulgou que a nova prova do Enem será reaplicada em 10 municípios sul-mato-grossenses — Campo Grande, Corumbá, Deodápolis, Dourados, Jardim, Naviraí, Paranaíba, Ponta Porã, Três Lagoas e Rio Verde de Mato Grosso.

Após uma sequência de erros, o Inep admitiu, na sexta-feira, que alunos que não têm direito à nova prova podem ter sido chamados indevidamente.

 Serviço
Os candidatos que foram prejudicados poderão realizar as novas provas de Ciências Humanas e Ciências da Natureza no dia 15 de dezembro, às 12 horas (horário de Mato Grosso do Sul). Para consultar os locais de prova, os estudantes podem acessar o site http://sistemasenem2.inep.gov.br/localdeprova/.

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Pessoas procuram CAPS para tratar vício em Bets em Campo Grande

Desde que o Ministério da Saúde enviou uma orientação nacional para o enfrentamento do vício em jogos de azar online, os CAPS estão recebendo pacientes que sofrem de ludopatia

25/11/2024 16h00

Pagu / Correio do Estado

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A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informou que, entre março e outubro, 42 pacientes procuraram atendimento no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) para tratar o vício em jogo online que ficaram conhecidos como Bets.

Conforme explicou a coordenadora da rede de saúde mental da Sesau, Gislayne Budib, a patologia de vício em jogos é conhecida como ludopatia ou transtorno do jogo. Em entrevista ao Correio do Estado, contou que o transtorno tem como característica a necessidade compulsiva de jogar, mesmo que isso acabe trazendo prejuízos financeiros - como os jogos ilegais.

Nota 


Diante do aumento de usuários de jogos online, o Ministério da Saúde distribuiu, no final de outubro, uma nota técnica a todas as secretarias de saúde com orientações sobre o atendimento.


A nota foi divulgada nas 17 Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) e 7 CAPS.


A Sesau ressalta que essas unidades têm funcionamento 24 horas, com atendimento médio de 1.300 consultas ambulatoriais de saúde mental e 2.000 atendimentos mensais.

Atendimento


O Departamento de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas (DESMAD) do Ministério da Saúde reforçou que tanto a Atenção Primária à Saúde (APS) quanto os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) devem acolher pessoas com vício em jogos, prestar tratamento e realizar o acompanhamento do paciente.

  • Equipe multidisciplinar: compostas por profissionais de saúde de diferentes áreas (EMULIT), trabalhando de forma complementar e integrada às outras equipes da Atenção Primária à Saúde (APS).

  • Rede de Apoio: Familiares e amigos dos pacientes devem receber suporte e orientações sobre como lidar com o paciente no enfrentamento do transtorno de jogo.


A especialista ressaltou que a nota esclarece dúvidas, inclusive entre os profissionais de saúde, sobre como proceder para oferecer o melhor atendimento ao paciente que chega em estado de sofrimento.

O que leva a pessoa a procurar o jogo online?


No começo o jogo pode servir como diversão e até eventuais conexão social, mas depois evolui para outros fatores, como:

  • Conexão e interação social;
  • Satisfação de necessidades psicológicas não atendidas;
  • Escape emocional (principalmente em pessoas mais velhas);
  • Necessidade financeira;
  • Redução de estresse;
  • Ansiedade, depressão e solidão;
  • Luto;
  • Aposentadoria;
  • Dor física e problemas físicos.

Além do jogo, conforme explicou a médica, é comum o uso de outras substâncias, como tabaco e álcool. Eventualmente, a pessoa que desenvolve o vício apresenta:

  • Transtornos afetivos e de humor;
  • Transtornos obsessivos-compulsivos;
  • Risco de suicídio e autolesão.
  • Sinais de alerta
  • A pessoa dedica menos tempo à família;
  • Aumento do consumo de álcool e outras drogas;
  • Sentimento frequente de culpa, arrependimento, insegurança e vergonha;
  • Mentir sobre o tempo e/ou o dinheiro que gasta com o jogo.


Sintomas nas crianças

  • Crianças e adolescentes mostrando sinais de angústia e enfrentando dificuldades na escola;
  • Desempenho reduzido nos estudos ou no trabalho;
  • Mudança nos padrões de sono, alimentação ou relacionamento sexual;
  • Sentimentos de raiva, desesperança, solidão, desvalia e isolamento social;
  • Ideação suicida.

Vício das Bets


Segundo a Pesquisa DataSenado, 22,13 milhões (13%) dos brasileiros com 16 anos ou mais disseram ter jogado algum tipo de jogo de Bet na internet.


O recorte de pessoas que costumam fazer apostas esportivas é o seguinte:

  • Homens: 62%
  • Homens com idade entre 16 a 39 anos: 52%
  • Com ensino médio incompleto: 40%
  • Dos que costumam jogar online, cerca de 3% afirmaram ter usado mais de R$ 769 mil em jogos de aposta.

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Campo Grande

Motorista avança o sinal e colide violentamente com ônibus em cruzamento

O motorista e o passageiro foram encaminhados à Santa Casa em estado grave. Imagens mostram o Fusca avançando o sinal vermelho e colidindo violentamente contra um ônibus de transporte coletivo

25/11/2024 15h45

A colisão foi tão violenta que o fusca quase entrou debaixo do ônibus

A colisão foi tão violenta que o fusca quase entrou debaixo do ônibus Fotos: Gerson Oliveira

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Duas pessoas ficaram gravemente feridas na tarde desta segunda-feira (25), após um fusca avançar o sinal vermelho e colidir violentamente na lateral de um ônibus de transporte coletivo, no cruzamento das Avenidas Gury Marques e Guaicurus, na região sul de Campo Grande.

Os detalhes do acidente foram revelados por imagens de câmeras de segurança. O vídeo mostra o momento em que um Volkswagen Fusca, aparentemente em alta velocidade, avança o sinal vermelho e colide violentamente com o ônibus coletivo da linha 113 Bálsamo/Centro Oeste, que estava cheio de passageiros. 

O impacto foi tão violento que o Fusca quase ficou debaixo coletivo. O motorista e o passageiro, cujas identidades não foram divulgadas, ficaram presos nas ferragens. O passageiro sofreu ferimentos graves, com fraturas no fêmur e um corte profundo no pescoço, sendo encaminhado à Santa Casa de Campo Grande. O motorista do veículo sofreu apenas ferimentos leves. No ônibus, nenhum passageiro ficou ferido.

Ambos não tinham documentos, por isso suas identidades não foram divulgados

A reportagem do Correio do Estado esteve no local, e a situação precária do fusca chamou a atenção dos pedestres que passavam pela área para ver o acidente.

Equipes da Polícia Civil e da Perícia Científica estão no local, e há suspeitas sendo investigadas sobre as causas do acidente, incluindo a possibilidade de que a situação precária do fusca tenha sido provocada por uma falha no sistema de drenagem.

Aos motoristas que precisam acessar a região, é importante ficar atento, pois o trânsito segue lento devido aos veículos envolvidos no acidente que ainda estão no local. Agentes da Agetran estão no cruzamento, organizando o fluxo de veículos.

A investigação continua para esclarecer as circunstâncias do acidente. 

 

 

 

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