O atendimento será realizado no sábado (7) por profissionais especializados em consultas e exames
Mutirão em combate ao câncer de pele oferecerá atendimento gratuito neste sábado (7) no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS/Ebserh), localizado na Avenida Senador Filinto Muller, 355, Vila Ipiranga, em Campo Grande.
A ação instruirá a população que procurar o atendimento sobre a importância da prevenção e como o diagnóstico precoce do câncer de pele é fundamental para o tratamento.
“O diagnóstico precoce é fundamental para garantir a eficácia do tratamento, já que o câncer de pele, quando identificado em suas fases iniciais, tem alta taxa de cura”, afirma a enfermeira Luciana Vieira Della Santa, do setor de dermatologia do Humap-UFMS/Ebserh, e completou:
“Com o mutirão, buscamos reduzir o tempo de espera dos pacientes e oferecer um atendimento mais ágil, contribuindo para a saúde da comunidade.”
O câncer de pele é o mais comum e de maior incidência no Brasil. O Dia “E” da Ebserh será no ambulatório do Hospital Universitário, das 9h às 15h.
O atendimento será feito por dermatologistas especializados para realizar consultas e exames de pele.
Câncer de pele não melanoma
É provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Entre os tumores de pele, é o mais frequente e de menor mortalidade, mas se não for tratado precocemente pode resultar em ressecções amplas e disfunção estética. Esse câncer de pele é representado por tumores de diferentes tipos, sendo os mais comuns o carcinoma basocelular, que é o menos agressivo, pois ele atinge as células presentes na camada mais profunda da epiderme (camada externa da pele) e o carcinoma epidermóide (ou espinocelular), que atinge as células escamosas, formadoras das camadas superiores da pele.
Câncer de pele melanoma
Tem origem nas células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele. Ele é mais frequente em adultos brancos e pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais, sobretudo nas áreas mais expostas à radiação solar Nos indivíduos de pele negra, ele é mais comum nas áreas claras, como palmas das mãos e plantas dos pés. É considerado o tipo de câncer de pele mais agressivo, por ter grande chance de se espalhar para tecidos e órgãos vizinhos, mas o prognóstico pode ser considerado bom quando detectado em sua fase inicial.
O que é importante ficar de olho?
A exposição prolongada e repetida ao sol aumenta o risco para o câncer de pele, especialmente entre as pessoas que possuem pele clara, olhos claros, cabelos ruivos ou loiros, ou que são albinas. Mas as pessoas de pele negra também precisam se cuidar, mesmo que a incidência seja menor. Isso porque outros fatores de risco incluem indivíduos com histórico familiar, doenças de pele prévias, sistema imune debilitado e exposição à radiação artificial.
Os principais sintomas do câncer de pele são: surgimento de manchas que coçam, descamam ou que sangram. Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor. Ou ainda feridas que não cicatrizam em 4 semanas. Assim que perceber qualquer sintoma ou sinal, procure o mais rapidamente a unidade de Atenção Primária à Saúde (APS) mais próxima de sua residência.
Sintomas do câncer de pele
- Lesões assimétricas com bordas irregulares;
- Sangramento fácil;
- Dificuldade de cicatrização;
- Manchas com coloração escura ou múltiplas cores;
- Lesões ásperas ou brilhantes, com aparência semelhante à pérola.
Prevenção
- Use protetor solar;
- Evite exposição ao sol nos horários de pico (entre 10h e 16h);
- Em áreas abertas, opte pela sombra;
- Em locais como praia, use guarda-sol ou tendas;
- Utilize chapéus e sombrinhas;
- Consulte um dermatologista anualmente.
** Com informações do Ministério da Saúde
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