Cidades

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Problemas de saúde castigam catadores

Problemas de saúde castigam catadores

Redação

25/02/2010 - 04h27
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Frieiras, problemas de pele, dores nas costas, cortes ou até ferimentos mais graves. O mesmo lixo que gera renda e sustento também traz doenças de todos os tipos para os catadores, comerciantes e moradores da região do lixão, na saída para Sidrolândia, em Campo Grande. No local, eles convivem com animais que transmitem doenças, como ratos, baratas e moscas. Os trabalhadores também estão expostos a riscos por conta de produtos químicos jogados fora de forma irregular e contaminação com o lixo hospitalar. Os trabalhadores relatam que já viram vários colegas com cortes simples que não foram tratados e acarretaram quadros de infecções, ou que, devido às dores nas costas, hoje, já não podem mais trabalhar. É o caso do pai de um adolescente de 15 anos, que não terá o nome divulgado. Ele foi obrigado a parar de trabalhar por conta de problemas na coluna. “Minha mãe diz que meu pai ficou assim na catação. Não é fácil, pois fica abaixando e levantando o tempo todo. Ele não aguentou mais, então, tive que vir ajudá-lo”, explica. Outra situação de risco do jovem é com a alimentação. Ele diz que come com as mãos sujas mesmo depois de passar a noite toda trabalhando no lixão. “Não dá nada não, aqui, o que não mata engorda”, fala o jovem, despreocupado. Cortes Os catadores usam ganchos (pedaços de ferro para abrir as sacolas e puxar alguns produtos descarregados pelos caminhões). Nem todos usam luvas, botas ou outros materiais de proteção adequados. Muitas vezes, acabam tendo cortes durante as atividades, e nem sempre procuram imediatamente o atendimento de saúde adequado. “Tenho vários cortes nas mãos e as frieiras incomodam muito, mas uso cremes e uma pomada indicada pelo médico do posto”, explica uma catadora, que prefere não se identificar. Ela conta que também fica muita atenta ao lixo hospitalar. “Eu já furei a mão em agulha, mas, graças a Deus, não deixam mais o lixo do hospital chegar aqui. Só às vezes que aparece”, explica. Entre alguns catadores, reclamar de doenças é considerado uma frescura. “Aqui é para trabalhar gente forte”, ressalta a mulher. Apesar disso, ela acredita que seria bom ter um programa de saúde voltado, especificamente, para os trabalhadores. “Só que estamos todos cansados de ouvir promessas”, afirma. Saúde De acordo com especialistas, os problemas são agravados pela falta de cuidados durante coleta em busca dos materiais recicláveis. Além da falta de equipamentos de proteção, outro agravante é a má postura durante o período de trabalho. Algumas destas deficiências podem se tornar permanentes ou até mesmo invalidar os trabalhadores. Segundo a enfermeira especialista do trabalho, Lais Furlan, a exposição dos catadores aos resíduos, inclusive à poeira, é fator determinante para alergias e doenças. “É um local insalubre onde uso de equipamento de proteção individual é extremamente necessário, mas sabemos que são poucos os que usam luvas ou botas”, explica. O protetor solar também é esquecido pelos catadores que, constantemente, estão expostos ao sol. “O câncer de pele é um risco, pois eles disseram que nunca usam o produto e se protegem com panos e camisetas”. Para a enfermeira, o ideal seria uma política de saúde direcionada a alertar estes trabalhadores sobre os problemas de saúde que a exposição ao sol pode causar ao longo do tempo.

Operação de Férias

Veja os horários especiais do transporte coletivo para o final do ano

No dia de Natal (25) e no Ano Novo (01), a tarifa será R$ 2

22/12/2025 14h00

Veja como irão funcionar os ônibus durante o final de ano

Veja como irão funcionar os ônibus durante o final de ano FOTO: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O transporte coletivo vai funcionar em horário diferenciado durante as festividades do Natal e do Ano Novo em Campo Grande, com uma redução de 10% da frota. 

A Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) divulgou nesta segunda-feira (22) o funcionamento dos ônibus durante a Operação Especial de Férias, que começa hoje e segue até o dia 30 de janeiro de 2026. 

Aos sábados, domingos e feriados, o transporte funciona conforme os respectivos planos habituais. De segunda a sexta-feira, a operação seguirá da seguinte forma:

Todas as linhas:

Operar com o Plano Funcional  - Operação Especial, conforme Ordens de Serviço.

Linhas 212 (Anache/Nova Lima/Centro) e 215 (Centro/Vida Nova):

Operar com o Plano Funcional de Segunda a Sexta-feira, conforme Ordens de Serviço, no período matutino; Nos demais períodos, operar com o Plano Funcional - Operação Especial, conforme Ordens de Serviço.

O valor da passagem também será diferente. Nos dias 25 de dezembro (Natal) e 1º de janeiro (Ano Novo), a tarifa do transporte público será de R$ 2, exclusivamente para pagamento com o smart card, o cartão eletrônico. 

O valor já estava previsto desde janeiro, divulgado na Portaria nº 30, no dia 23 de janeiro de 2025. Nos outros dias, a taxa segue em valor normal, de R$ 4,95. 

Mesmo com a redução da frota, o Consórcio Guaicurus deve manter mais três veículos reserva com motoristas, além dos dois já programados, para atender eventuais demandas nos seguintes horários: 

  • Pela manhã: das 5h às 9h;
  • À tarde: das 16h às 19h;
  • Nos seguintes terminais: Nova Bahia, General Osório, Júlio de Castilho, Aero Rancho, Bandeirantes, Guaicurus e Morenão. 

No período das 9h às 16h, o Consórcio deve manter mais um veículo reserva com motoristas a postos, além dos dois já reservados nos mesmos terminais, para atender demandas de passageiros, caso precise. 

Caso a Agetran veja necessidade, pode determinar que o Consórcio faça ajustes nas operações. 

“A Agetran reforça seu compromisso em oferecer um transporte público eficiente e seguro, promovendo ajustes operacionais sempre que necessário para garantir o adequado atendimento à população”, afirmou o Órgão. 
 

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Mulher pede socorro em rodovia após carro capotar e matar adolescente

Além do adolescente, uma criança de 3 anos estava no veículo. As vítimas foram encaminhadas para o hospital em Coxim

22/12/2025 13h00

Crédito: Sidney Assis / Edição MS

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Um adolescente de 16 anos morreu na manhã desta segunda-feira (22), após o veículo em que estava capotar em uma estrada de chão, a cerca de 2 quilômetros da BR-262.

Informações preliminares indicam que o adolescente estaria conduzindo o carro, um Corsa, de cor vinho, quando perdeu o controle da direção, o que resultou no capotamento.

Segundo o site Edição MS, o veículo seguia pela estrada da Cascalheira, com destino à BR-359, que liga Coxim a Alcinópolis.

No veículo estavam mais três pessoas: uma mulher, uma adolescente que não teve a idade divulgada e uma criança de 3 anos.

Durante o tombamento, o adolescente teve a cabeça atingida pelo veículo, e a mulher seguiu até a rodovia para pedir socorro.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros se deslocou até o local do acidente e encaminhou as vítimas ao Hospital Regional Álvaro Fontoura, em Coxim.

Ainda de acordo com o site do interior, há suspeita de que os ocupantes do veículo não usavam cinto de segurança.

 

 

 

Crédito: Gerson Oliveira / Correio do Estado

Outro acidente

Um idoso de 80 anos e uma criança, de 11, morreram em acidente envolvendo dois carros, na tarde deste domingo (21), na BR-262, próximo ao Autódromo Internacional de Campo Grande. 

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, as vítimas eram da mesma família e seguiam em um Honda Fit, conduzido por uma mulher, que era filha do homem e avó da menina que faleceram.

Informações preliminares do Corpo de Bombeiros era de que a vítima havia dormido ao volante, mas testemunhas disseram que ela tentou realizar uma ultrapassagem indevida e acabou batendo de frente um HB20, que seguia no sentido contrário.

Com o impacto da colisão, o Fit saiu da pista e parou às margens da rodovia, em uma área de vegetação.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros foram acionados para prestar os atendimentos às vítimas.

O pai da condutora e a criança, que estavam de passageiros, morreram no local, enquanto ela foi socorrida com fratura na perna e encaminhada a Santa Casa de Campo Grande, consciente e orientada.

No outro veículo estava apenas o motorista, que também estava consciente e recusou atendimento.

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