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Programa devolve incapacitados ao trabalho

Programa devolve incapacitados ao trabalho

montezuma cruz

16/11/2011 - 00h06
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Acidentados com chances de recuperação, mesmo não podendo mais desempenhar profissões anteriores, retornam ao mercado de trabalho apoiados pelo Programa de Reabilitação do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O mais recente balanço financeiro revela que, em dois anos (2008-2010), o Programa investiu meio milhão de reais na concessão de recursos materiais para o retorno de 650 segurados ao trabalho em Campo Grande e 389 em cidades do interior. O montante do biênio 2010-2011 ainda está sendo somado.

Esses recursos foram utilizados na aquisição de próteses, órteses, instrumentos de trabalho, implementos profissionais e mensalidades de 336 cursos profissionalizantes.

“As práticas enfrentam dificuldades de acordo com a realidade social e econômica de Mato Grosso do Sul”, admite a assistente social Fernanda Silva Cruz Goldoni, da Unidade Técnica de Reabilitação.

“Apesar de adequadamente preparados, muitos reabilitados enfrentam barreiras na volta ao mercado de trabalho e consequentemente se veem insatisfeitos com o Programa, quando na verdade trata-se de uma situação regulada em grande parte pelo momento econômico do País”, ela acrescenta.

Não foi o que ocorreu com a segurada A.L.P.V, 28, de Campo Grande, casada, 3º grau incompleto em tecnologia de marketing. Trabalhava numa empresa de turismo e, em 2008, avaliada por um médico perito, teve que ter amputado o membro inferior esquerdo em razão de um câncer. Recebeu prótese modular de titânio e foi desligada do Programa para retornar ao trabalho na mesma função da empresa de vínculo.

Deixou uma frase no livro do INSS: “A prótese foi muito importante para o resgate da minha autonomia; hoje realizo com muito mais independência o meu serviço e todas as demais atividades.” 

A ex-auxiliar de serviços gerais Gilvane Menezes, 37 anos, mãe de três filhos, agora venderá cachorro quente num ponto próximo à sua casa, no Bairro Coronel Antonino. Brevemente receberá seu carrinho.

A história de Gilvane uma das centenas que movimentam a Unidade Técnica de Reabilitação Profissional no INSS. Acidentou-se na empresa em que trabalhava, ferindo a coluna lombar e foi atendida pela assistente social Neli Camargo. Em agosto de 2009 ingressou no Programa, recebendo visitas domiciliares. “Contribuímos para o resgate de sua autoestima”, diz Neli.

A assistente social conseguiu-lhe uma vaga no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). “Eu aprendi higiene e manipulação de alimentos, treinei com pessoas que entendiam do assunto e estou pronta para trabalhar”, comenta Gilvane.

Parceria e apoio
“Procurei o benefício por incapacidade, passei na clínica e na perícia, depois me encaminharam para um treinamento em área técnica”, conta satisfeito o ex-técnico em eletrônica José Jussesleu Queiroz de Oliveira, 50.

Pai de um casal de filhos, autônomo e contribuinte da Previdência Social desde 1977, ele fraturou o fêmur ao cair de uma escada no Bairro José Abraão, onde trabalhava.

Recebeu acompanhamento mês e a mês. Optando por refrigeração, Oliveira recebeu apoio da empresa Ar Sul e agora aguarda o momento de ingressar em nova profissão. Receberá do INSS: torno, esmeril, chaves e alicate. “Volto a ser autônomo e com muita vontade”, diz.

Do caixa à radiologia
”Escolhi minha nova profissão e por ela me apaixonei. O INSS me custeou a mensalidade, o vale-transporte, o material didático e até o jaleco”, afirma a ex-operadora de caixa Letícia Fabiana da SIlva, 29, solteira, ensino médio completo, moradora no Bairro Santa Eugênia.

Ela trabalhava numa loja de calçados, onde sofreu neuropatia do mediano direito no túnel do carpo (punho), resultando-lhe uma diminuição da sensibilidade da mão. O médico iniciou a sua reabilitação, mas a empresa, procurada, não quis trocá-la de função.

“Desde 2009 ela foi se qualificando e na fase levantamento de interesses, aptidão e motivação, encontrou uma oportunidade na área de radiologia médica na Escola Paulo Freire.
 

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"MÃO AMIGA"

Bombeiros de MS 'heróis no RS' participam do 7 de setembro em Brasília

Integrantes do corpo militar sul-mato-grossense viajaram até a Capital Nacional, a convite do Governo Federal, em homenagem ao trabalho de auxílio às vítimas da maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul

07/09/2024 15h35

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo Federal

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo Federal Reprodução/GovMS

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Bombeiros e policiais militares de Mato Grosso do Sul, que partiram rumo ao Rio Grande do Sul durante as tragédias que assolaram o Estado sulista - foram parte do tradicional desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), neste sábado (7) feriado da Independência do Brasil.

Ao todo três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional, a convite do Governo Federal, em homenagem ao trabalho de auxílio prestado às vítimas da maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul, sendo:

  • Tenente Vinícius Castro, do CBMMS;
  • Sargento Abraão Anicésio, do CBMMS
  • Cabo João Figueiredo, do CBMMS 
  • Cabo Carlos Eduardo Hickmann, da CGPA da PMMS
  • Anderson Luiz Veras Silva dos Santos, da CGPA da PMMS

 

Tanto o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, como a Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo da Polícia Militar, prestaram apoio importante ao Estado sulista durante ações de resgate e evacuação da população. 

Relembre

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo FederalReprodução/GovMS/Álvaro Rezende

No fim de abril deste ano as chuvas assolaram o Rio Grande do Sul, com danos de inundações e deslizamentos em boa parte do território, com os sul-mato-grossenses sendo enviados já em 03 de maio. 

Esse primeiro grupo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul, durante cerca de duas semanas, resgatou mais de 304 pessoas e 309 animais, com uma segunda equipe enviada em 11 de maio para trocar os grupos de apoio. 

Cabe lembrar que, em agradecimento ao ato de Mato Grosso do Sul, houve ainda a disponibilização de militares e equipamentos por parte do governador Eduardo Leite, para ajudar no combate às queimadas no Pantanal de MS. 

Momento que simbolizou a união entre os Estados foi o salvamento da bandeira do RS, feito por agentes militares de Mato Grosso do Sul, material que foi devolvido e entregue de Eduardo para Eduardo em solenidade feita em 1º de agosto. 

**(Colaborou Felipe Machado)

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BALANÇO

Painel da CGU soma 571 denúncias de assédio sexual neste ano

No painel "Resolveu?", da Controladoria-Geral da União, mais de 97% das manifestações são denúncias, e 2,5%, reclamações

07/09/2024 15h09

Não há, até o momento, nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel

Não há, até o momento, nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel "Resolveu?", da Controladoria-Geral da União. Arquivo

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Denúncias e reclamações de assédio sexual já somam 571 casos neste ano, segundo informações de ouvidorias de 173 órgãos públicos federais, como ministérios, universidades, hospitais, empresas estatais e autarquias. 

Esse número aparece no painel “Resolveu?”, da Controladoria-Geral da União (CGU), onde mais de 97% das manifestações são denúncias, e 2,5%, reclamações.

A lista é puxada pela Universidade Federal de Rondônia (32 registros), pelo Ministério da Saúde (23), pela Universidade Federal de Pernambuco (20) e pela própria CGU (20).

Nessa sexta-feira (6) à noite, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania (MDH), Silvio Almeida, depois de denúncias de assédio sexual.

Até o momento, não há nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel “Resolveu?”, da Controladoria-Geral da União.

A relação segue com manifestações originárias do Complexo Hospitalar de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, cada um com 11 casos.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro tem dez ocorrências. A universidade Federal do Ceará e o Ministério das Mulheres, nove registros cada.

O Comando da Aeronáutica, a Universidade Federal do Pará e a Universidade de Brasília, com oito ocorrências cada, formam a lista das instituições com mais denúncias e reclamações.

Cerca de 60% dos registros no painel da CGU identificam o tipo de denúncia. A maioria é de “conduta de natureza sexual”. No mês de agosto, houve alta de registros, com 122 casos ou 21% das ocorrências anotadas pelas ouvidorias de órgãos públicos federais.

Há pouca informação sobre os denunciantes e reclamantes. Três quartos não informaram a localização ou a cor. Entre as 88 pessoas que identificaram sexo, 66 eram mulheres (75%) e 22 eram homens. 

 

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