Um abalo de 6,5 graus na escala Richter sacudiu ontem (2) o Sul do Chile, informou o Escritório Nacional de Emergência do Ministério do Interior (Onemi, na sigla em espanhol) chileno, que descartou o risco de tsunami e não informou sobre a existência de danos ou vítimas.
“Às 17h21 de hoje foi registrado um abalo de intensidade média nas Regiões de Bío Bío, de Maule, O'Higgins, La Araucanía e Los Lagos", esclarece o Onemi. Entretanto, no Sul da Argentina, há informações de que os tremores foram sentidos com força em Bariloche e San Martín de los Andes.
O Serviço Hidrográfico e Oceanográfico do Exército informaram, no site oficial do Onemi, que “o abalo não reúne as características para gerar um tsunami”.
“Segundo informações do Serviço de Sismologia da Universidade do Chile, a magnitude do terremoto foi de 6,5 graus na escala Richter e com uma referência geográfica de 148 quilômetros ao oeste de Tiruna.”
Anteriormente, o Instituto Geológico dos Estados Unidos havia informado sobre um tremor de terra de 7,1 graus a 69 quilômetros a Noroeste de Temuco e a 16,9 quilômetros de profundidade, segundo informou a agência italiana de notícias Ansa.
Mas, em um comunicado da Televisão Nacional do Chile, o Onemi retificou a intensidade do abalo de 7,1 para 6,5 graus e descartou o alerta de tsunami emitido pelo organismo americano.
Nas zonas próximas ao epicentro do tremor houve “cortes parciais de energia elétrica e das linhas telefônicas”, com congestionamento, como acontece nesses casos, quando todos querem se comunicar com suas família, explicou o Onemi.
Ao cair da tarde, não havia informações sobre danos, nem sobre vítimas. Entretanto, fontes da região de Bío Bío, assolada pelo terremoto de 27 de fevereiro passado, disseram à televisão chilena que “não havia acontecido nada”, mas que o susto traz de volta que viveram há menos de um ano.