Cidades

Solidariedade

Trabalhadores do lixão ganham almoço na Páscoa

Trabalhadores do lixão ganham almoço na Páscoa

Da Redação

15/04/2014 - 13h30
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Voluntários da Igreja Batista Memorial realizarão na próxima sexta-feira (18) um almoço de Páscoa para os trabalhadores do lixão, em Campo Grande (MS).

Ao todo, 300 trabalhadores e familiares participarão do almoço. Neste dia, 90 voluntários farão parte da equipe.

O Projeto Semear, da Igreja Batista Memorial, promove ações solidárias todos os sábados e há mais de três anos oferece lanches aos trabalhadores.

Em datas comemorativas, a solidariedade se intensifica. Segundo o Pastor Eli Souza Junior, a iniciativa é contínua, pois os trabalhadores recebem ajuda médica e social com os projetos.

“Nestas datas especiais é o momento de reforçar o carinho. Nós levamos até eles a palavra de Deus e a dignidade humana”, relatou o pastor.

SEGURANÇA PÚBLICA

Esquadrões de elite da polícia em MS serão "poupados" do uso de câmeras

Mesmo após 84 mortes em confrontos com a PM, Bope e Choque não integram plano para compra do equipamento pela União

28/12/2024 09h30

Policiais do Batalhão de Choque e do Bope, considerados de elite, não usarão câmeras corporais

Policiais do Batalhão de Choque e do Bope, considerados de elite, não usarão câmeras corporais Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Com a previsão de que o governo federal deverá abrir ata de compra de câmeras corporais para as polícias a partir de 2025, o governo de Mato Grosso do Sul já estabeleceu que os esquadrões considerados de elite não deverão utilizar o equipamento, mesmo que a maior parte das mortes em confrontos tenha envolvido esses grupos.

Segundo o titular da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Antonio Carlos Videira, quem fez essa opção foi o comando da Polícia Militar em Mato Grosso do Sul, e isso deverá ser respeitado.
Com isso, o Batalhão de Operação Policiais Especiais (Bope) e o Batalhão de Choque da PM não carregarão o equipamento em serviço.

“Bope e Choque não vão ter. Em Mato Grosso do Sul, a polícia vai usar onde achar que deve ter. Onde o comandante da PM disser que tem que ter, vai ser implantado”, declarou Videira ao Correio do Estado.

O secretário ainda afirmou que, pela definição da Polícia Militar, os esquadrões que estão escalados, por enquanto, para usarem o equipamento são grupos com pouco ou quase nenhum confronto com bandidos.
Isso porque quem deverá usar o equipamento são cerca de 400 policiais da Polícia Militar Ambiental (PMA), da Polícia Militar Rodoviária (PMR), do Batalhão de Polícia Militar de Trânsito (BPMTran) e do programa Mulher Segura.

“Não vamos usar nossos recursos para esta compra porque são equipamentos caríssimos, vamos esperar que venha do governo federal, mas não vamos deixar que tirem de recursos já comprometidos, não vamos tirar dinheiro para a compra de equipamentos de segurança e combustível para comprar câmeras”, disse Videira, lembrando que a União deve publicar a ata de registro de preços para a compra das câmeras já no primeiro semestre de 2025, porém, esses equipamentos devem ser destinados primeiro para a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Segundo a PRF, a implantação nacional do equipamento começará a partir do ano que vem, no entanto, a aquisição e o uso das câmeras serão implantados de forma gradativa.

O projeto do uso de câmeras corporais já vem sendo testado. Neste momento, a fase de testes acontece em cinco cidades: Sorriso (MT), Araguaína (TO), Cascavel (PR), Uberlândia (MG) e São José (SC).

A discussão do uso do equipamento por policiais militares cresceu nos últimos meses, principalmente em São Paulo, após a implantação na PM local e flagrantes de atuações de policiais paulistas em que houve ações consideradas desproporcionais, por exemplo, em casos como a morte de um estudante de Medicina e de lesões de um motoentregador, jogado de um viaduto por um agente da lei.

MORTES EM CONFRONTO

Em Mato Grosso do Sul, este ano foi o segundo da série história da Sejusp que mais registrou mortes em confrontos com agentes da segurança pública.

Policiais do Batalhão de Choque e do Bope, considerados de elite, não usarão câmeras corporais

Dados da Sejusp mostram que, até esta quinta-feira, 84 pessoas haviam sido mortas por policiais no Estado, uma redução de 55,9% em relação ao ano passado, quando 131 pessoas morreram em supostos confrontos com policiais.

Apesar da queda, o número continua alto e, segundo Videira, tem relação com o “novo perfil” dos bandidos, que estariam mais violentos.

“Isso mostra que nossa polícia está lidando com pessoas perigosas, que desafiam a lei e a Justiça. É um novo perfil de criminosos, muito mais violentos e mais jovens, mas temos policiais qualificados para enfrentar esse tipo de ameaça”, afirmou o secretário.

REGRAS

Para a implantação do equipamento nas polícias, o governo federal definiu as diretrizes de uso em maio, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que publicou uma portaria contendo 16 critérios de utilização.

As normas lançadas pelo Ministério admitem três modalidades de uso: a primeira delas, por acionamento automático, assim que o equipamento é retirado da base; a segunda, por meio remoto, quando a gravação começa de forma ocasional; e a terceira, pelos órgãos de segurança pública.

Entre os critérios estabelecidos para o uso obrigatório do equipamento estão: atendimento de ocorrências; atividades que demandem atuação ostensiva ordinária, extraordinária ou especializada; identificação e checagem de bens; durante buscas pessoais, veiculares ou domiciliares; e ao longo de ações operacionais, inclusive aquelas que envolvam manifestações, entre outros.

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ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

Saiba como acalmar os pets durante a queima de fogos do Ano Novo

Barulho gerado pelos artefatos causa incômodo nos peludos e tutores devem ficar atentos

28/12/2024 09h15

Cachorro com a técnica da

Cachorro com a técnica da "amarração" para não sofrer com fogos de artifício DIVULGAÇÃO

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Para alguns, fogos de artifício representam comemorações, celebrações, felicitações e união nas festas de fim de ano. Já para animais, significam estresse, agitação, medo e inquietação.

O barulho gerado pelos artefatos causa incômodo não apenas em animais, mas também em pessoas hospitalizadas, bebês, autistas e idosos com Alzheimer.

Cachorro com a técnica da "amarração" para não sofrer com fogos de artifício

É comum encontrar animais machucados, assustados ou até mesmo mortos após um "show" de fogos em épocas festivas de fim de ano. Isso acontece porque a audição desses bichos é mais sensível a barulhos.

Se o som dos artefatos é alto para o ser humano, para os animais é mais ainda. Em entrevista exclusiva ao Correio do Estado, o médico veterinário, Silvio Raul Prieto Junior afirmou que os animais têm capacidade auditiva maior do que o homem.

"Devido à essa particularidade, os fogos de artifícios podem causar estresse físico e psicológicos, tornando-se momentos de desespero", explicou.

Por isso, é necessário proteger os peludos durante as festas de fim de ano.

DICAS

O Correio do Estado preparou oito dicas para deixar o animal menos estressado durante a queima de fogos. Confira:

  • Isolá-lo em um local onde não há objetos ou barreiras perfurantes;
  • Mantê-lo em um ambiente seguro e familiarizado, com água, comida, cama e brinquedos;
  • Mantê-lo em ambiente fechado, que possa abafar sons dos artefatos, como garagens e quartos;
  • Distrair o pet durante a queima de fogos, como brincar e fazer carinho no animal;
  • Manter janelas, portas e passagens fechadas;
  • Colocar protetores auriculares ou algodão nos ouvidos do animal;
  • Ligar a TV no volume máximo para disfarçar o barulho dos fogos de artifício e entreter o pet;
  • Fazer uso de medicações (florais) para deixar o animal mais calmo;
  • Alguns dias antes das festas, habituar o pet com muitos barulhos e música alta;
  • Colocar um colete ou faixa protetora ao redor do corpo do animal. É simples: basta colocar a faixa na altura do peito do animal e cruzar as pontas depois do pescoço, na altura do dorso; depois é preciso fazer o mesmo abaixo, na altura do dorso; por fim, é necessário dar nó firme, perto da coluna. Deve-se garantir que o pano não esteja apertando ou machucando o pet.

Veja o passo a passo da técnica de amarração:

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