A 'Operação Padroeira do Brasil', realizada todos os anos pela Polícia Militar Ambiental (PMA), contará neste ano com efetivo de 345 homens, que irão combater crimes ambientais no Estado. Para este ano, o foco será a pesca predatória e o foco de papagaios. A ação começa a ser realizada amanhã, a partir das 8h, e segue até o mesmo horário de segunda-feira (14).
Um dos fatores para a atenção especial à pesca predatória é o fato de outubro ser o último mês de pesca aberta, antes da piracema. Já o tráfico de papagaio, é mais frequente nesta época por ser o período de reprodução da ave, que é também a mais traficada no Estado.
Os militares realizam trabalhos preventivos nas propriedades rurais, alertando sobre o crime aos moradores e funcionários, já que, segundo a polícia, os criminosos aliciam sitiantes para que retirem os animais e os avisem para que os comprem. Muitas pessoas fazem isto, às vezes, sem saber que estão cometendo crime ambiental.
A região principal do problema e local, onde a PMA efetuou as 2 apreensões de papagaios deste ano, é a situada nos municípios de Jateí, Batayporã, Bataguassu, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul, Anaurilândia, Santa Rita do Pardo, Nova Andradina e Brasilândia, além de Naviraí e Mundo Novo. As Subunidades da PMA que cobrem estas áreas estarão monitorando o movimento dos traficantes. Em princípio, para evitar que as aves sejam retiradas e, para reprimir prendendo os elementos, quando não é possível evitar a retirada dos bichos. Serão desenvolvidas também barreiras e combate ao desmatamento e outros crimes contra a flora e carvoarias irregulares e caça ilegal, com visitas às propriedades rurais.
Quatro equipes da sede (Campo Grande) estarão itinerantes, fiscalizando todos os tipos de crimes e infrações ambientais, em contato com as equipes de rios, para a movimentação de presos e materiais para as delegacias, caso aconteçam prisões em flagrante. Efetivo da sede e de outras subunidades será deslocado para a área crítica do tráfico de papagaio.
O Comando da PMA alerta às pessoas que se utilizem dos nossos recursos naturais dentro do que permite a legislação, pois as penalidades administrativas e criminais são pesadas. As multas podem chegar a R$ 50 milhões e as penas criminais, até cinco anos de reclusão.
Na operação Padroeira do Brasil do ano passado, a PMA autuou 31 pessoas e aplicou R$ 40,6 mil em multas.