Política

presidente

Dilma indica que não trocará diretoria da Petrobras, mas mexerá no conselho

Dilma indica que não trocará diretoria da Petrobras, mas mexerá no conselho

FOLHAPRESS

22/12/2014 - 11h25
Continue lendo...

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (22) que "não está pretendendo alterar a diretoria da Petrobras", mas trocará o Conselho de Administração da estatal, sem dar detalhes dos nomes que indicará. Dilma disse achar "absurdo" o alto montante de dinheiro desviado por alguns funcionários da empresa.

Em café da manhã de final de ano com jornalistas, Dilma voltou a fazer uma enfática defesa da presidente da Petrobras, Graça Foster, e afirmou que as empreiteiras imputadas pela Operação Lava Jato devem ser punidas, mas não "destruídas". A punição vale também para os executivos envolvidos. "Eu conheço a Graça. Sei da seriedade da Graça e da lisura dela", disse, reconhecendo, porém, que há "um clima muito difícil para ela". Dilma afirmou não ver nenhuma falta de credibilidade da presidente da Petrobras, ao contrário do que considera o mercado financeiro e investidores nacionais e internacionais.

Apesar das declarações da presidente, integrantes do próprio governo afirmam que a saída da executiva é iminente e deve se dar no ano que vem. Questionada sobre possíveis nomes para substituí-la, a petista classificou-se como "perplexa" com as especulações de que busca um nome de mercado para o posto. "A Petrobras não é uma empresa simples, não é trivial", disse. "Alguém que destruiria todo o choque de governança? Não podemos interromper hoje o processo", complementou. A presidente confirmou que Graça Foster colocou o cargo à disposição em mais de uma oportunidade.

Política

PGR defende progressão de regime do hacker Delgatti em caso que envolve Zambelli e Moraes

Walter está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli

22/12/2025 21h00

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

Continue Lendo...

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira, 22, de forma favorável à progressão de regime prisional de Walter Delgatti, conhecido como hacker de Araraquara (SP), condenado a oito anos e três meses de prisão.

Delgatti está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli (PL-SP) e por emitir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No parecer enviado ao ministro-relator Alexandre de Moraes, a PGR informou que, até 2 de julho deste ano, Delgatti havia cumprido um ano, 11 meses e cinco dias de pena - o equivalente a 20% do total. O documento também destaca que o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional aponta bom comportamento do detento, requisito previsto em lei para a concessão do benefício.

"Além disso, o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional atesta que o reeducando Walter Delgatti Neto apresenta bom comportamento carcerário. Dessa forma, estão atendidos os requisitos objetivos e subjetivos exigidos para a progressão de regime prisional", escreveu o PGR Paulo Gonet.

A manifestação da PGR foi solicitada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo de execução penal e pelo pedido de progressão apresentado pela defesa. Não há prazo para decisão.

 

Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

Continue Lendo...

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

Assine o Correio do Estado 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).