Política

Avaliação da Administração

Governo Lula reverte situação e passa a ser aprovado pela maioria na Capital

Pesquisa mostra que, em maio, Lula tinha maioria de ruim e péssimo em Campo Grande; agora, maioria é de bom e ótimo

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Em pouco menos de dois meses, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conseguiu reverter sua situação em Campo Grande, onde a maioria dos eleitores conferia à sua administração o status de ruim ou péssima. No levantamento mais recente feito pelo Instituto de Pesquisa de Mato Grosso do Sul (Ipems), em parceria com o Correio do Estado, os que consideram a gestão do presidente ótima ou boa passaram a ser maioria na Capital. 

Na pesquisa, feita entre os dias 18 e 19 de julho, 35,92% do eleitorado de Campo Grande disse aos pesquisadores que a administração de Lula é ótima ou boa. Nos dias 30 e 31 de maio, os que tinham a mesma visão sobre a gestão do presidente eram 27,71% na cidade. 

Os que consideram a administração de Lula ruim ou péssima são 30,32% do eleitorado da Capital, enquanto há pouco menos de dois meses eram a maioria: 42,44% dos eleitores. 

O Ipems também afere os que consideram a gestão do presidente regular com os vieses positivo ou negativo. Os que deram a nota "regular aprova" a Lula neste mês representam 26,39% do eleitorado. Em maio, a porcentagem de pessoas com a mesma opinião era de 24,93%. 

Os que optaram por "regular desaprova" ao avaliar o mandato de Lula representam 7,38% neste mês, índice superior ao de maio, quando somavam 4,92%. 

Fonte: Ipems

A pesquisa Ipems/Correio do Estado mais recente foi feita entre os dias 18 e 19 de julho, em Campo Grande. Foram entrevistadas 400 pessoas nas sete regiões da cidade. A margem de erro é de 4,9 pontos porcentuais, para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%, o que, em termos de estatística, significa que se a mesma pesquisa for feita 100 vezes, em 95 vezes ela reproduzirá resultado semelhante. 

Somatória

No método do Ipems, os índices de aprovação e reprovação resultam da soma dos seis elementos presentes no disco levado aos entrevistados. Os que aprovam a gestão de Lula na Capital agora são 62,31% (ótimo, bom e regular aprova), contra 37,70% que reprovam (péssimo, ruim e regular desaprova). Em maio, os que aprovavam eram 52,64%, e os que reprovavam, 47,36%. 

Divisão geográfica

As regiões da cidade onde a avaliação de Lula tem mais ótimo e bom são Centro (43,51%), Anhanduizinho (41,77) e Lagoa (41,54). O presidente tem maioria de avaliação ruim e péssima nas regiões urbanas Prosa (39,10%) e Bandeira (34,47%).

Gênero

Lula também é mais popular entre as mulheres. No gênero feminino, 36,24% consideram Lula ótimo ou bom, enquanto entre os homens o índice é de 35,53%. A reprovação é maior entre os homens, 31,89%, enquanto 28,99% das mulheres atribuem o status ruim ou péssimo ao presidente. 

Influência no voto

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o atual presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva são as personalidades que mais influenciam o eleitor de Campo Grande na escolha do candidato a prefeito.

De maio para cá, a influência de Jair Bolsonaro, que ainda é quem mais influencia o eleitor da Capital, caiu, enquanto a de Lula subiu. 

A pesquisa mais recente indica que 27,68% dos eleitores de Campo Grande decidirão seu voto sob influência de Jair Bolsonaro. Na pesquisa realizada entre os dias 30 e 31 de maio deste ano, este índice era de 35,88%. 

Atualmente, o presidente Lula influencia o voto de 22,53% dos eleitores da Capital, no fim de maio, este mesmo índice era de 16,43%. 

A terceira maior influenciadora de votos é a atual ministra do Planejamento e Orçamento, a ex-senadora Simone Tebet (MDB). A pesquisa indica que 6,14% dos eleitores da Capital votariam sob influência dela.

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Política

Bolsonaro diz que Tarcísio será testemunha em denúncia da PGR: 'Amigo particular'

Tarcísio foi eleito como governador em 2022 com apoio do ex-presidente, após ser ministro da Infraestrutura durante o seu governo

11/03/2025 23h00

Bolsonaro diz que Tarcísio será testemunha em denúncia da PGR: 'Amigo particular'

Bolsonaro diz que Tarcísio será testemunha em denúncia da PGR: 'Amigo particular' MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que incluiu o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), entre as suas 13 testemunhas de defesa no caso que apura se houve envolvimento do capitão reformado na tentativa de golpe por ter "confiança nele".

"Ele acompanhou em parte. É um amigo particular. Ele vai falar alguma coisa. Vai responder o que for perguntado", disse. Ambos compareceram juntos ao evento XIII Salão Nacional e Internacional das Motopeças nesta terça-feira, 11.

Tarcísio foi eleito como governador em 2022 com apoio do ex-presidente, após ser ministro da Infraestrutura durante o seu governo. Além dele, outros cinco ex-ministros de Bolsonaro devem testemunhas: o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello (PL-RJ), senadores Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro de Desenvolvimento Regional, e Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro chefe da Casa Civil e Gilson Machado, ex-ministro do Turismo.

"Foi amor à primeira vista em 2018. Eu não o conhecia. Ele é formado. Nos encontramos e ele foi o quinto a entrar na lista para ser ministro. Foi uma surpresa para todos nós", declarou o ex-presidente sobre o chefe do Executivo paulista. "Tenho muito a agradecer ao Tarcísio. É uma grande promessa para o futuro."

Bolsonaro disse que "por enquanto, é candidato" para as eleições em 2026, mas desconversou sobre a possibilidade de apoiar o governador à Presidência da República. Ele diz não trabalhar em apoiar outro candidato.

"Com todo respeito, o Tarcísio é um brilhante gestor. Só tenho elogias para dizer a ele. Ele sabe que é 20 anos mais novo do que eu. Tenho uma experiência. Não é fácil fazer seus ministérios sem interferência política", afirmou.

Política

José Guimarães: governo não vai 'se meter' na indicação de Eduardo Bolsonaro para comissão

A declaração de Guimarães ocorreu logo depois que o líder da bancada do PT na Casa, Lindbergh Farias, defender um acordo entre os parlamentares para barrar a escolha do deputado.=

11/03/2025 21h00

José Guimarães: governo não vai 'se meter' na indicação de Eduardo Bolsonaro para comissão

José Guimarães: governo não vai 'se meter' na indicação de Eduardo Bolsonaro para comissão Divulgação

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O deputado José Guimarães (PT), líder do governo na Câmara, disse que a gestão do petista não vai "se meter" na indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL) para a presidência da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados (CREDN).

"O governo não se mete na composição de comissões [...] Isso é tarefa das lideranças partidárias, cabe a cada bancada", disse o deputado petista em entrevista a jornalistas após reunião com a nova ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

O PT iniciou uma ofensiva para barrar a nomeação do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), anunciar a indicação do parlamentar para a comissão.

A declaração de Guimarães ocorreu logo depois que o líder da bancada do PT na Casa, Lindbergh Farias, defender um acordo entre os parlamentares para barrar a escolha do deputado.

"Eu acho que não é uma questão do PT só, não é questão da Casa. É judicialização [...] A Câmara tem que entender isso. Ou seja, não é só o PT. Se tomarmos uma decisão como essa, vamos criar a possibilidade de mais conflitos internacionais, prejudicando o nosso país. Estamos vendo que não está faltando aviso: há uma crise com o Supremo Tribunal", disse o petista.

Lindbergh afirmou que a nomeação de Eduardo Bolsonaro para presidência da comissão "reforça uma articulação de constrangimento" da Corte e do ministro Alexandre de Moraes. O petista citou a decisão do Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, que aprovou um projeto que barra a entrada de Moraes no país norte-americano.

O dispositivo "No Censors on our Shores Act" (Sem Censura em nosso Território), prevê que autoridades estrangeiras que atuarem contra a liberdade de expressão de cidadãos americanos sejam impedidas de entrar nos Estados Unidos ou possam ser deportadas.

"Isso foi aprovado e tudo articulado pelo Eduardo Bolsonaro. Se vocês forem atrás, vão ver o post dele: 'Estamos conversando com fulano de tal, estamos conversando com tal senador'. Eles organizaram aquilo", afirmou.

A CREDN é responsável por analisar projetos sobre relações diplomáticas e política externa. Lindbergh chegou a pedir à Procuradoria-Geral da República (PGR) a apreensão do passaporte de Eduardo e uma investigação sobre possíveis crimes cometidos pelo deputado. Em entrevista ao blog da Andréia Sadi, no G1, o parlamentar afirmou que o PT só aceitará o deputado na presidência da comissão caso esteja sem o passaporte.
 

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