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TELEVISÃO

Sucesso no Youtube, Nathalia Arcuri comanda "reality show" financeiro na tevê

Sucesso no Youtube, Nathalia Arcuri comanda "reality show" financeiro na tevê

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Nathalia Arcuri precisou de paciência e calma para chegar até a televisão com o “Me Poupe, Dívidas Nunca Mais!”, exibido pela Band. A ideia do projeto surgiu há sete anos, pensando apenas no seu canal no Youtube. Porém, enquanto estruturava a produção para a plataforma “online”, Nathalia já mirava a tevê. “Quando tive a ideia do ‘reality’, já foi pensando em televisão. Então, quando fiz o ‘reality’ que foi transmitido no ‘Me Poupe!’ entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, ele já tinha um formato criado para a televisão. O que foi preciso adaptar para o ‘Me poupe, Dívidas Nunca Mais’ foi o tempo, no YouTube eram aproximadamente 20 minutos de episódio e, na tevê, são 75. Então, criamos alguns quadros para serem inseridos ao longo dos episódios. No demais, estava tudo bem desenhado”, explica.

Nathalia Arcuri, apresentadora da Band. (Foto: Divulgação/Band)

A chance de migrar da internet para a tevê surgiu no ano passado. Nathalia participou do Youtube Brandcast, evento que reúne criadores de conteúdo, agências e marcas para dividir resultados e novidades do YouTube. No local, ela apresentou o projeto do “reality” que iria ao ar em seu canal. “A Juliana Algañaraz, CEO da Endemol Shine Brasil, estava nesse evento e comprou a ideia do projeto, viu que era um conteúdo que precisava chegar ao maior número de pessoas possível. Hoje, o reality ‘Me Poupe, Dívidas Nunca Mais” está na tevê aberta e é uma parceria entre mim, a Endemol Shine Brasil e a Band”, afirma.

No programa, Nathalia tem como objetivo tirar os participantes do sufoco financeiro e, para isso, uma equipe de especialistas a auxilia na transição daqueles que estão endividados para torná-los investidores da sua própria renda. Nathalia gosta de frisar que o programa não tem nenhum tipo de viés assistencialista. “Vivemos em um momento em que existem vários ‘realities show’ que oferecem prêmios em dinheiro. Nós oferecemos além disso, oferecemos a possibilidade de uma vida nova, com educação financeira. Nem cachê os participantes recebem. É tudo em prol do planejamento e de literalmente não ter dívidas nunca mais”, aponta a apresentadora, que buscou um perfil variado de personagens para o programa. “Selecionamos pessoas com diversas realidades, para mostrar ao público que é possível ter educação financeira e que ter dívidas não é característica de apenas um grupo de pessoas. Então, temos desde uma família que tem uma renda mensal de R$ 1.500 até pessoas que sozinhas ganham R$ 16 mil. A questão dessas pessoas não é só sobre o dinheiro em si, é sobre como elas lidam com o dinheiro”, completa.

Fundadora da primeira plataforma de entretenimento financeiro do Brasil, o “Me Poupe!”, Nathalia aprendeu sozinha a investir, formou-se em educação financeira e planejamento financeiro pelo INSPER e é certificada pela Associação Brasileira de Coaching com três especializações na área. “Quando eu tinha 8 anos uma amiga da escola me disse que o pai dela tinha feito uma poupança para ela e as irmãs, para que tivessem um carro aos 18 anos. Cheguei em casa e perguntei para os meus pais se eu também tinha uma poupança e eles me deram um belo e direto: não. Naquele momento uma chave virou na minha cabeça e eu percebi que precisava juntar meu dinheiro se quisesse ter minhas coisas”, lembra.

Antes de se dedicar ao mundo financeiro por completo, Nathalia trabalhava como repórter na Record. Em 2015, ela decidiu criar seu canal no Youtube. Inicialmente, ela se dividia entre a emissora e a plataforma. “Eu mesma que gravava e editava todos os vídeos. Só contratei minha primeira funcionária depois de juntar dinheiro suficiente para pagar o primeiro ano de salário dela. Consegui o primeiro patrocínio do canal que me pagaria o mesmo que a emissora e pedi demissão para poder me dedicar 100% na minha meta, que é transformar cada brasileiro em investidor. Assim nasceu o ‘Me Poupe!’”, vibra.

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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