Brasil

LUTO

Agnaldo Rayol sofre queda e morre em SP, aos 86 anos

O cantor ainda chegou a ser hospitalizado, mas acabou morrendo em decorrência da gravidade do ferimento que sofreu na cabeça

Continue lendo...

O cantor Agnaldo Rayol morreu na manhã desta segunda-feira (4), aos 86 anos, em São Paulo, após sofrer uma queda dentro de casa. A informação foi confirmada pela assessoria do artista. 

Ele caiu, bateu a cabeça e chegou a ser internado no Hospital HSANP, localizado no bairro de Santana, zona norte da capital paulista, mas acabou falecendo.

Um dos ícones da música brasileira, Agnaldo era conhecido por sua voz marcante, qu tocou o coração de milhões de fãs.
O artista começou a carreira aos 5 anos, quando participou de um programa de Renato Murce na Rádio Nacional. 

Agnaldo também chegou a atuar. Ele estreou nos cinemas aos 12 anos, com o filme Também Somos Irmãos. Participou de 14 filmes e lançou 56 discos, o último deles em 2011, O Amor É Tudo. 

O auge da carreira de Agnaldo foi nos anos 1960, quando chegou a apresentar programas de televisão na TV Record.
A música Tormento d’Amore, trilha sonora da novela Terra Nostra, da TV Globo, foi um dos grandes marcos na carreira do cantor.

Nota da assessoria

“É com profundo pesar que comunicamos o falecimento do cantor Agnaldo Rayol, aos 86 anos, ocorrido na manhã de hoje no Hospital HSANP, localizado no bairro de Santana, em São Paulo.
 

O artista, que marcou gerações com sua voz inconfundível e presença carismática, faleceu após uma queda em seu apartamento nessa madrugada.
 

Agnaldo Rayol deixa um legado inestimável para a música brasileira, com uma carreira que atravessou décadas e tocou os corações de milhões de fãs.
 

A família agradece as manifestações de carinho e apoio. Informações sobre o velório e cerimônia de despedida serão divulgadas em breve.”

HISTÓRICO

Nascido em 1938, no Rio de Janeiro, Agnaldo Rayol começou a carreira como cantor. Aos 5 anos de idade, ele já participava de programas de destaque, como o Papel Carbono, apresentado por Renato Murce. Aos 10, foi convidado para atuar no filme Também Somos Irmãos. 

Na adolescência foi obrigado a parar de cantar devido a mudanças hormonais. Em 1950, ele já se destacava novamente por sua voz potente. No auge da carreira, na década de 1960, fez enorme sucesso na televisão, tendo dois programas próprios, Agnaldo RayoI Show e Corte RayoI Show, ambos na Record.

Entre os maiores sucesso do artista, estão suas interpretações de canções italianas, como Mia Gioconda e Tormento D’Amore, esta última gravada em Londres, em dueto com a soprano Charlotte Church. A música fez tanto sucesso na época que se tornou tema de abertura da novela Terra Nostra.

 

violência policial

'Não acredito até agora, estou sem chão', diz pai de jovem baleada por agentes da PRF no Rio

Na véspera de Natal, ela e sua família passavam de carro pela Rodovia Washington Luiz, quando foram alvos de tiros disparados por agentes da PRF, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro

26/12/2024 07h45

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi atingida como tiro na cabeça, passou por cirurgia, mas seu estado de saúde é considerado gravíssimo

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi atingida como tiro na cabeça, passou por cirurgia, mas seu estado de saúde é considerado gravíssimo

Continue Lendo...

Alexandre Rangel, pai da agente comunitária Juliana Leite Rangel, de 26 anos, não consegue dormir desde a noite da última terça-feira, 24. Na véspera de Natal, ele e sua família passavam de carro pela Rodovia Washington Luiz, no trecho da BR-040, à noite, quando foram alvos de tiros disparados por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

Alexandre afirma que foram mais de 30 tiros. Um deles acabou atingindo a cabeça da filha, que precisou ser internada às pressas no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, na mesma cidade. Juliana passou por cirurgia para a retirada do projétil que se alojou no crânio. O quadro é considerado "gravíssimo", segundo secretaria de saúde de Duque de Caxias.

"Eu mal consegui dormir até agora. Passei a madrugada no hospital. Não acredito até agora. Minha filha tá naquela situação. (Está com) 26 anos", disse Alexandre, em conversa com o Estadão na noite desta quarta-feira, 25. "Eu estou sem chão. Acabou com o Natal da minha família".

À reportagem, ele relatou como aconteceu o episódio. Antes dos disparos, Alexandre, a esposa Dayse, Juliana, um filho adolescente e namorada do filho estavam a caminho de uma ceia de Natal. No trajeto, de acordo com Alexandre, ele avistou a viatura da PRF e abriu passagem para o veículo passar. No entanto, os agentes começaram a atirar contra a família, de repente.

"Começaram a meter bala. Não deram ordem de parada, não deram nada. Eu percebi que era tiro quando quebrou o estilhaço do carro. Eu pedi para os meus filhos e para a namorada do meu filho adolescente se agacharem e ficarem deitados no assoalho do carro. Eles continuaram metendo tiros, mais de 30. De fuzil, pistola", diz.

Alexandre conta que também precisou deitar para se proteger. E, mesmo sem enxergar a pista, conseguiu conduzir o carro até o acostamento. "Eu falei que 'aqui tem família, aqui tem família'. Eles falaram: 'Vocês atiraram na gente'. Eu falei: 'Nem arma eu tenho. Como eu vou atirar em vocês se nem arma eu tenho? Eu só tenho família'", afirma.

Ele conta que viu muito sangue na camisa do filho, e acreditou que era o adolescente que tinbaleada rioha sido atingido. "Eu fui olhar. Vi que tinha acertado a cabeça da Juliana. 'Tava' saindo sangue pra caramba", lembra. "O agente da polícia rodoviária federal colocou a mão na cabeça, deitou no chão e disse "que merda eu fiz, que merda eu fiz"?", acrescenta.

O pai de Juliana também se feriu. Estilhaços de um dos tiros acertaram o seu dedo. Ele recebeu atendimento médico e foi liberado. No entanto, ele afirma que também poderia ser atingido na cabeça, se não tivesse deitado no banco. "Depois a perícia viu que tinha marca de dois tiros no encosto de banco. Falaram que eu tive sorte de estar vivo".

Vítima pensou que policiais eram ladrões disfarçados

Na hora dos tiros, Alexandre achou que os policiais eram criminosos disfarçados de agentes da PRF, e que chegou a ouvir que os disparos foram dados porque seu carro era parecido com o de um suposto veículo que havia atirado anteriormente contra outra viatura da PRF.

"Eles tinham falado que tinham disparado contra eles, mais atrás Depois falaram que era outro Siena que tinha disputado e que estava em perseguição. Toda hora contam uma história", afirmou. "Ninguém da (Polícia Rodoviária Federal) procurou (para prestar apoio). Ninguém ligou, ninguém falou nada", disse Alexandre.

De acordo com a PRF, os agentes envolvidos na ocorrência foram afastados e o órgão abriu procedimento interno para apurar os fatos. O caso ocorreu no mesmo dia em que o governo federal publicou decreto para regulamentar o uso da força policial em todo o País. O texto prevê que a arma de fogo só pode ser usada como último recurso pelos policiais.

O superintendente geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Oliveira, classificou o caso como "um evento traumático" e o superintendente da PRF no Rio, Vitor Almada, confirmou que a patrulha era feita por três agentes - dois homens e uma mulher - que portavam dois fuzis e uma pistola automática. O nomes dos policiais não foram informados. Por isso, a reportagem não conseguiu localizar a defesa dos envolvidos.

Ainda segundo Almada, em depoimento, os policiais reconheceram ter disparado contra o carro por conta do que seria "um grave equívoco". Eles alegaram ter ouvido disparos e deduziram que tinham partido do veículo. O trio trabalha em funções administrativas, mas estava no patrulhamento por conta do plantão de fim de ano.

Jovem está internada em estado considerado gravíssimo

Segundo o pai, os agentes envolvidos na ocorrência não levaram a jovem para o hospital. Alexandre diz que um policial militar apareceu na cena e sugeriu que a vítima fosse levada rapidamente para um hospital, sob o risco de morrer no local. "Então, colocaram ela em outro carro da Polícia Rodoviária (Federal) que apareceu e levou ela", explicou o pai à reportagem.

De acordo com a Prefeitura de Duque de Caxias, Juliana Rangel está internada no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, entubada e hemodinamicamente instável. "A paciente mantém o quadro gravíssimo", diz o comunicado.

Sem dormir direito, Alexandre conta que a família está arrasada por tudo o que está acontecendo. A esposa, mãe de Juliana, não come e passou o dia sob efeitos de remédios. Ele mantém as esperanças na recuperação da filha: "Ela está entregue na mão de Deus".
 

VAMP

Aos 80 anos, morre o ator Ney Latorraca

Em 2018 foi diagnosticado com câncer de próstata e fez cirurgia, mas em agosto deste ano a doença se manifestou novamente e ele não resistiu

26/12/2024 07h16

Ney Latorraca estava internado fazia algumas semanas em São Paulo e faleceu no começo da manhã desta quinta-feira

Ney Latorraca estava internado fazia algumas semanas em São Paulo e faleceu no começo da manhã desta quinta-feira

Continue Lendo...

O ator Ney Latorraca morreu aos 80 anos na manhã desta quinta-feira (26). A informação foi confirmada pela Clínica São Vicente da Gávea, onde ele estava internado havia seis dias.

A causa da morte foi uma sepse pulmonar após o agravamento do câncer de próstata, com o qual foi diagnosticado em 2019.

Ao receber o primeiro diagnóstico, Ney retirou a próstata. A doença voltou em agosto deste ano, já com metástase. Houve o tratamento inicial, porém sem sucesso.

Carreira
 

Antonio Ney Latorraca nasceu em Santos, São Paulo, no dia 25 de julho de 1944. Com apenas 6 anos, fez participações na Rádio Record.

Aos 19 anos, passou em seu primeiro teste e fez "Pluft, o Fantasminha", de Maria Clara Machado.

Depois disso, trabalhou em loja de roupa feminina, foi vendedor de pedras semipreciosas e foi funcionário de um banco. Nesse tempo, ele também se matriculou na Escola de Arte Dramática, fez algumas peças e foi para a TV Tupi.

Ney Latorraca também passou pela TV Cultura, depois pela TV Record, onde trabalhou por cinco anos.

Ida para a Globo

Sua estreia na TV Globo aconteceu em 1975 na novela "Escalada", onde interpretou Felipe, que não falava.

Depois do sucesso como Felipe, Ney assinou um contrato de dois anos com a emissora. Em 1984, atuou em "Anarquistas", uma de suas minisséries preferidas. "Eu fiz um baita sucesso, fui capa de todas as revistas. Todo mundo amava", disse ele.

Em 1990, Ney foi para o SBT, onde atuou na novela "Brasileiras e Brasileiros".Já em 1991, ele retornou para a Globo e fez sucesso em "Vamp".

Ney Latorraca deixa o marido, o ator Edi Botelho, com quem era casado há 30 anos. O local, horário do velório e cremação do corpo ainda não estão definidos.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).