Brasil

NEGÓCIO BILIONÁRIO

Daniel Vorcaro é um banqueiro diferente, conhecido por ostentar

Banqueiro gastou R$ 15 milhões na festa de debutante da filha, que teve 500 convidados e animação de artistas como Alok

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Ao contrário da maioria dos banqueiros, que preferem manter a discrição sobre seus investimentos e a sua vida pessoal, Daniel Vorcaro, controlador do banco Master, não tem problemas com a exposição pública. Ele está no centro das atenções porque no fim da semana passada surgiu a informação de que o Banco de Brasília (BRB) comprou 58% das ações do Master, um negócio de R$ 3,5 bilhões.

O banqueiro já afirmou ter comprado o hotel Fasano Itaim como pessoa física, é sócio do Clube Atlético Mineiro e fez uma festa de debutante estimada em R$ 15 milhões para sua filha, que viralizou nas redes sociais.

Vorcaro é investidor da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Atlético Mineiro desde que a estrutura foi estabelecida. Por meio do fundo Galo Forte FIP, ele pagou R$ 100 milhões por 8,2% de participação, em 2023. No ano passado, colocou mais R$ 200 milhões e se tornou dono de 26,9% da Galo Holding.

Em termos de participação, perde apenas para Rubens e Rafael Menin (donos da construtora MRV, com uma fatia de 55,7%).

Em 2023, também, sua família teria comprado a mansão mais cara já negociada em Orlando e da Flórida Central, nos Estados Unidos, por US$ 37 milhões. Segundo notícias publicadas à época, a aquisição foi feita por meio da Sozo Real Estate, que pertence ao pai de Vorcaro, Henrique.

A casa tem 3,5 mil m² de área construída, com quadra oficial de basquete, pista de boliche e campo de futebol. O vendedor foi um brasileiro, Flávio Augusto da Silva, que criou a Wise Up e era proprietário do time de futebol Orlando City.

Segundo a revista piauí, Vorcaro é ainda dono de uma mansão em Trancoso (no litoral da Bahia), comprada por R$ 280 milhões, e de um jato avaliado em R$ 80 milhões. Ele disse à revista que os bens pertencem a uma empresa do grupo.

Ainda em 2023, Vorcaro afirmou ao jornal Valor Econômico que tinha comprado o hotel Fasano Itaim na "pessoa física", por meio de uma estrutura de fundos. Também comprou flats na vizinhança. À época, já era investidor no hotel Botanique, em Campos do Jordão.

DEBUT MILIONÁRIO

Vorcaro também teria gasto R$ 15 milhões na festa de debutante da filha, no Condomínio Miguelão, em Nova Lima (MG). Ele asfaltou a estrada de terra que leva à entrada do condomínio, paralela à BR-040. Aos vizinhos, teria oferecido cestas e diárias no Fasano Belo Horizonte, caso se incomodassem com a celebração.

A festa viralizou nas redes sociais. No palco montado para 500 convidados numa casa de 16 mil m2, revezaram-se pelo menos cinco artistas, entre eles o DJ Alok e a banda The Chainsmokers. O bolo viajou de avião, entre São Paulo e Minas, e teria custado cerca de R$ 25 mil.

 

orçamento secreto

Hugo Motta sai em defesa de ex-assessora de Lira que foi alvo da PF

Presidente da Câmara emitiu nota para defender ex-assessira de Lira que foi alvo de operação da Polícia Federal

13/12/2025 07h38

A nota Hogo Motta contesta a pertinência da operação que foi autorizada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal

A nota Hogo Motta contesta a pertinência da operação que foi autorizada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal

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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), divulgou nota na noite desta sexta-feira, 12, defendendo a legalidade das emendas parlamentares e elogiando a servidora da casa que foi alvo de operação da Polícia Federal (PF).

Mariângela Fialek é ex-assessora do ex-presidente da Câmara Arthur Lira. Ela é investigada pela PF por suspeitas de irregularidades no pagamento de emendas parlamentares por meio do chamado orçamento secreto, esquema revelado em 2021 pelo Estadão.

"A servidora Mariângela Fialek é uma técnica competente, responsável e comprometida com a boa gestão da coisa pública. A experiência da servidora é reconhecida por todos os órgãos do Poder Legislativo e do Poder Executivo que elaboram e executam o orçamento federal. Inclusive, a atuação da servidora Mariângela Fialek foi fundamental no aprimoramento dos sistemas de rastreabilidade da proposição, indicação e execução de emendas parlamentares", diz a nota de Motta.

O presidente da Câmara diz que a Casa legislativa respeita as decisões do STF, mas sustenta que o Parlamento vem adotando medidas para melhorar a transparência da execução das emendas de deputados e senadores ao Orçamento.

A operação da PF realizada nesta sexta-feira foi autorizada pelo ministro do Supremo Flávio Dino. Ele é relator de ações que acusam o Legislativo de manter modelo sem transparência e de difícil fiscalização para repassar recursos públicos a redutos eleitorais dos congressistas.

"A Câmara dos Deputados não compactua com ilicitudes na execução de emendas parlamentares. Em virtude disso, juntamente com o Poder Executivo, Senado Federal, Tribunal de Contas da União e Supremo Tribunal Federal, vem aprimorando os sistemas de transparência e rastreabilidade da proposição, indicação e execução de emendas parlamentares", diz a nota de Motta.

"A Câmara dos Deputados respeita o Supremo Tribunal Federal e todas as decisões por ele proferidas. Destaca, no entanto, que uma leitura atenta e correta da decisão proferida pelo ilustre ministro Flávio Dino revela que ali não se aponta nenhum ato de desvio de verbas públicas. Nenhum", acrescenta a nota.

Motta sustenta que não se deve confundir a mera indicação de um parlamentar por meio de emenda orçamentária com a forma como o dinheiro é gasto nos estados e municípios para onde os recursos são destinados.

"A correta execução dos recursos públicos e transferências governamentais, não apenas emendas parlamentares, mas também provenientes do Poder Executivo, pelos seus destinatários finais, deve ser estritamente acompanhada pelos órgãos de controle", defendeu.
 

comando vermelho

Assembleia do Rio de Janeiro liberta deputado preso pela PF

Dos 65 deputuados presentes, 42 votaram favoráveis e 21 foram contrários à soltura do presidente da Casa, Rodrigo Bacellar

09/12/2025 06h59

Rodrigo Bacellar foi preso acusado de vazar informações de operação que tinha como alvo um deputado ligado ao Comando Vermelho

Rodrigo Bacellar foi preso acusado de vazar informações de operação que tinha como alvo um deputado ligado ao Comando Vermelho

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Em sessão extraordinária, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu por 42 votos favoráveis a 21 contrários pela soltura do presidente afastado da Casa Rodrigo Bacellar (União Brasil). Houve duas abstenções, dos 65 deputados presentes.

O deputado estadual Rodrigo Bacellar foi preso preventivamente na manhã de quarta-feira (3), durante a Operação Unha e Carne, deflagrada pela Polícia Federal (PF), para investigar o vazamento de informações sigilosas sobre a Operação Zargun, que prendeu o deputado estadual TH Joias. TH Joias está preso, desde setembro, acusado de intermediar a compra e venda de armas para o Comando Vermelho.

A ação ocorreu enquanto Bacellar prestava depoimento na sede da Polícia Federal, no Rio de Janeiro, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Bacellar é suspeito de envolvimento no repasse de informações que teriam antecipado detalhes da operação que mirava o deputado estadual TH Joias.

Segundo a PF, o vazamento comprometeu o andamento das investigações que resultaram na prisão de TH Joias. 

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