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Revalida 2025/1: candidatos podem se inscrever até hoje

Inep ampliou para 11 capitais os locais de aplicação das provas

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As inscrições para a primeira etapa de 2025 do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) estão abertas até as 23 horas e 59 minutos desta sexta-feira (31), no horário de Brasília.

No momento da inscrição, o interessado deve indicar a cidade onde deseja realizar a prova, em 23 de março. A novidade desta edição é a inclusão das cidades do Rio de Janeiro e Porto Alegre, ampliando para 11 as regiões onde as provas objetivas e práticas serão realizadas.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disse que o objetivo da medida é ampliar a realização do Revalida pelo território nacional.

As capitais onde serão realizadas as provas são:

Região Centro-Oeste

  • Brasília
  • Campo Grande

Região Nordeste

  • Recife
  • Salvador

Região Norte

  • Porto Velho
  • Rio Branco

Região Sudeste

  • Belo Horizonte
  • Rio de Janeiro
  • São Paulo

Região Sul

  • Curitiba
  • Porto Alegre

Inscrições

As inscrições para esta etapa do Revalida 2025/1 devem ser feitas por meio do Sistema Revalida. 

A taxa de inscrição custa R$ 410 e deve ser paga em qualquer agência bancária ou casa lotérica até 5 de fevereiro pela Guia de Recolhimento da União (GRU Cobrança) gerada na inscrição.

O participante deve informar se precisa de atendimento especializado. Nesse caso, será necessário anexar, no Sistema Revalida, a documentação legível que comprove a condição que justifique o atendimento especial. O documento deve informar o nome completo do solicitante; o diagnóstico com a descrição da condição que motivou a solicitação e o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), bem como a assinatura e a identificação do profissional competente, com respectivo registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde ou de órgão competente.

A solicitação de tratamento por nome social também deve ser pedida no momento da inscrição, se identificando que quer ser reconhecido socialmente por sua identidade de gênero, independentemente do nome civil.

Entre 24 a 29 de março, os participantes devem apresentar os documentos comprobatórios de conclusão do curso: diploma, certificado ou declaração que pode ser usada para comprovar a conclusão do curso. 

Revalida

O Revalida é direcionado tanto aos estrangeiros formados em medicina fora do Brasil quanto aos brasileiros que se graduaram em outro país e querem exercer a profissão em território nacional e, por isso, precisam revalidar o diploma no Brasil.

O exame é aplicado pelo Inep desde 2011, enquanto a revalidação é de responsabilidade de instituições de educação superior públicas que aderirem ao exame.

As provas são divididas em duas etapas, teórica e prática, que abordam, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria, e medicina da família e comunidade (saúde coletiva).

As referências são os atendimentos no contexto de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária, com base na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina, nas normativas associadas e na legislação profissional.

DEMOCRACIA

Ainda Estou Aqui vence Oscar de melhor filme estrangeiro

Walter Salles dedicou a conquista para Eunice Paiva, esposa do ex-deputado Rubens Paiva desaparecido na ditadura, cuja busca em saber o destino do marido norteou o roteiro do filme

03/03/2025 07h05

Fime de Walter Sales superou Emilia Pérez (França), A Semente do Fruto Sagrado (Alemanha), A Garota da Agulha (Dinamarca) e Flow (Letônia)

Fime de Walter Sales superou Emilia Pérez (França), A Semente do Fruto Sagrado (Alemanha), A Garota da Agulha (Dinamarca) e Flow (Letônia)

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O cinema brasileiro fez história na noite de hoje (3) na 97ª edição do Oscar, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, foi o grande vencedor na categoria de melhor filme internacional. Uma conquista inédita para o cinema brasileiro. 

O filme brasileiro superou Emilia Pérez (França), A Semente do Fruto Sagrado (Alemanha), A Garota da Agulha (Dinamarca) e Flow (Letônia).

Walter Salles dedicou a conquista para Eunice Paiva, esposa do ex-deputado Rubens Paiva desaparecido na ditadura, cuja busca em saber o destino do marido norteou o roteiro do filme. Em seu discurso de agradecimento, o cineasta brasileiro também ressaltou os trabalhos de Fernanda Torres, e sua mãe, Fernanda Montenegro.

Indicado também para a estatueta de melhor filme, Ainda Estou Aqui perdeu para Anora, maior vencedor da festa com cinco estatuetas no total.

Fernanda Torres, indicada ao prêmio de melhor atriz, não levou a estatueta, que acabou nas mãos de Mikey Madison, de Anora. Mesmo assim Fernanda Torres entra na história do cinema repetindo sua mãe, Fernanda Montenegro, que foi indicada na edição de 1999 do Oscar como melhor atriz, mas a laureada foi a estadunidense Gwyneth Paltrow.

Clima de Copa do Mundo

A coincidência das datas da maior premiação do cinema com o carnaval brasileiro acabou em clima de torcida da Copa do Mundo. Máscaras de Fernanda Torres e de Selton Mello (intérprete de Rubens Paiva), fantasias da estatueta dourada do prêmio, boneco gigante de Olinda, entre outras referências ao Oscar, estiveram presentes em desfiles e blocos carnavalescos pelo país inteiro.

Com suas indicações, o filme de Walter Salles sobre o desaparecimento do deputado Rubens Paiva (1929-1971) e a saga de sua esposa Eunice Paiva (1929-2018) já chegou vitorioso à festa da indústria cinematográfica.

Especialistas consultados pela Agência Brasil disseram que, entre as qualidades do filme, estão a capacidade de abordar o passado de uma forma diferente e a maneira como a obra conseguiu dialogar com os tempos atuais.

O livro autobiográfico que nomeia o filme, de autoria de Marcelo Rubens Paiva, filho de Rubens e Eunice,  foi para o topo das listas dos mais vendidos. O próprio caso Rubens Paiva ganhou novos desdobramentos recentemente. Por determinação da Justiça, em janeiro deste ano a certidão de óbito do ex-deputado foi corrigida. Na versão original do documento, ele foi tido como “desaparecido político”. Na nova redação, consta agora que sua morte foi violenta, causada pelo Estado brasileiro.

Além disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu analisar se a Lei da Anistia, adotada com o fim do regime de exceção, se aplica ou não a crimes de sequestro e cárcere privado cometidos na época da ditadura militar brasileira.

Os premiados nas 23 categorias foram:

Ator coadjuvante – Kieran Culkin, em A verdadeira dor

Animação – Flow

Curta-metragem animado – In The Shadow of Cypress

Figurino – Wicked

Roteiro original – Anora

Roteiro adaptado – Conclave

Maquiagem e penteado – A substância

Edição – Anora

Atriz coadjuvante – Zoe Saldaña, por Emília Pérez

Design de produção – Wicked

Canção original – El Mal, de Emilia Pérez

Documentário de curta-metragem – A única mulher na orquestra

Documentário   - No other land

Som – Duna: Parte 2

Efeitos visuais: Duna: Parte 2

Curta-metragem em live-action – I´m not a robot

Fotografia – O Brutalista

Filme internacional – Ainda estou aqui

Trilha sonora  – O Brutalista

Ator –Adrien Brody, em O Brutalista

Direção – Sean Baker, de Anora

 Atriz – Mikey Madison, em Anora

Filme – Anora

(Da Agência Brasil)

PETRODÓLARES

Trump anuncia suspensão da licença que permite à Chevron operar na Venezuela

Medida afeta fortemente a economia venezuelana e tende a aumentar a crise humanitária resultante das barreiras econômicas

27/02/2025 07h48

Desta vez o anúncio não foi feito por meio dos midiáticos decretos, mas em anúncio discreto nas redes sociais de Trump

Desta vez o anúncio não foi feito por meio dos midiáticos decretos, mas em anúncio discreto nas redes sociais de Trump

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O governo de Donald Trump anunciou a medida até aqui mais importante contra a Venezuela. O republicano disse na Truth Social, sua rede, que está revogando as licenças petrolíferas concedidas em 26 de novembro de 2022, na administração Biden.

Naquele dia, a gigante americana Chevron foi autorizada a retomar de forma limitada suas operações de extração de petróleo em território venezuelano, no que Washington chamou de um amortecimento nas sanções em troca de ações concretas para restabelecer a democracia.

O contexto era outro: a ditadura chavista e a oposição acabavam de se reunir no México para firmar acordos que possibilitariam eleições em 2024. De lá para cá, o pleito ocorreu, os principais opositores foram cassados, e Maduro foi reeleito sob acusações internacionais de fraude.

Trump faz menção a isso em sua publicação. Diz que "as condições eleitorais não foram cumpridas pelo regime de Maduro". Trata-se de um pequeno sopro de esperança para a oposição majoritária na Venezuela, que pedia aos EUA, publica e reiteradamente, o fim da licença de operação da Chevron.

O republicano afirma que o fim da licença passa a valer no próximo sábado (1º). É um duro golpe que fecha a torneira dos petrodólares que ajudam, de diferentes maneiras, a sustentar a cúpula do poder.

A número 2 do regime, Delcy Rodríguez, afirmou em resposta ao anúncio que essa é uma decisão "danosa e inexplicável". "Com a ideia de prejudicar o povo venezuelano, ele está na verdade infligindo um dano aos EUA, à sua população e às suas empresas."

A Chevron, por sua vez, disse ainda estar avaliando a situação. O porta-voz Bill Turanne, segundo relatou a agência Reuters, afirmou que a companhia está ciente do anúncio e considera as suas implicações.

A reportagem apurou que os diretores da empresa em Caracas ainda não foram comunicados da suspensão da licença. Eles esperam receber até sábado uma carta da OFAC, o Escritório de Controle de Ativos no Estrangeiro, o responsável legal pelo tema.

Não há informações públicas sobre o balanço da operação da gigante petroleira na Venezuela. Conselheiros da Chevron na capital Caracas estimam, sob reserva, que a empresa produza de 200 mil a 220 mil barris de petróleo ao dia, se somados também seus associados no país.

A gigante ajudou a minimizar a bancarrota do regime e, igualmente importante, ainda contribui no mercado de câmbio para aumentar as entradas de dólares, diante de diferentes limitações impostas. Um dos conselheiros diz que agora a economia pode desmoronar em série e que as consequências são "terríveis".

É quase um jogo de morde e assopra entre a Casa Branca e o regime chavista ou, como reage um opositor após saber da notícia, "uma ameaça e um golpe para depois possivelmente sentar à mesa".

Isso porque, há poucas semanas, Caracas recebeu a primeira visita de um enviado especial de Trump para a América Latina.

Acordos foram firmados naquela conversa para a liberação de seis presos de nacionalidade americana que estavam na Venezuela e para que o regime passasse a receber os venezuelanos deportados dos EUA.

Agora, Trump também diz que "o regime não tem transportado os criminosos violentos que enviaram para o nosso país de volta à Venezuela no ritmo que tinham concordado".

A Venezuela tem enviado aviões da sua estatal do setor, a Conviasa, para buscar os deportados nos EUA e levá-los a Caracas, onde são recebidos com pompa pelo regime que, ironicamente, está na origem da diáspora de cerca de 8 milhões de venezuelanos.

Entre analistas e opositores, há quem acredite que até o dia 1º de março algo pode mudar.

(Informações da Agência Estado)

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