Cidades

Original Sin

Parte de escultura é roubada
na Bienal de Arte de Curitiba

Parte de escultura é roubada
na Bienal de Arte de Curitiba

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Uma parte da escultura "Original Sin", do artista chinês Liu  Ruowang, que estava exposta na Bienal de Arte de Curitiba, foi roubada nesta semana na capital paranaense -os organizadores ainda não sabem dizer a data exata do roubo.

Um boletim de ocorrência foi registrado, neste sábado (17), no 2º Distrito Policial da cidade.

Com comprimento e largura de quase três metros, a obra é uma escultura em resina de um livro com uma figura semelhante a um macaco deitada em cima dele. Foi o macaco a parte levada pelos criminosos. Ela estava exposta na parte externa do Museu Oscar Niemeyer, um dos espaços que recebe as exposições da Bienal.

A escultura não tem sinais de depredação, o que faz os organizadores da mostra e a polícia suspeitarem que o macaco tenha sido retirado com o uso de ferramentas, um processo que poderia levar uma ou duas horas -o que significa que o ladrão teve tempo para cometer o furto.

A partir desta segunda (19), a Polícia Civil vai consultar as câmeras de segurança do museu para tentar identificar o suspeito. A segurança da mostra é feita por uma empresa terceirizada, a Emparseg. Ainda não se sabe se as imagens do roubo foram captadas, mas Luiz Ernesto Meyer Pereira, presidente da Bienal de Curitiba, disse à Folha de S.Paulo que ela havia sido colocada naquele espaço por orientações da segurança, justamente por ficar numa área coberta pelas câmeras.

"Dá para ver que a pessoa não foi lá apenas uma vez, houve todo um estudo para retirar [a escultura] com cuidado, porque o que ficou não foi danificado", diz Pereira.

O presidente da Bienal afirmou ainda não poder estimar o valor da escultura, mas disse tratar-se de uma obra "valiosa".

"É uma obra valiosa, um artista extremamente conhecido, que faz parte de coleções em vários países. É uma tristeza que isso tenha ocorrido."

CRÍTICA DE RELIGIOSO

No começo do mês, a obra havia sido alvo de críticas do deputado estadual Ricardo Arruda (PEN-PR), missionário da Igreja Mundial do Poder de Deus, em vídeo postado em sua página no Facebook. O político dizia tratar-se de "um macaco" em cima da Bíblia.

"Não será uma inversão de valores contrariando a teoria de que criou o mundo e nos deu a vida foi Deus, colocando um macaco em cima da Bíblia? Não seria um desrespeito a quem é cristão?", dizia ele.

Procurado, Arruda disse à reportagem que não sabia, então, que se tratava de um trabalho chinês e que só soube do roubo neste sábado (17). Questionado se seu vídeo poderia ter ligação com o sumiço, disse acreditar que não. "Não acho que uma pessoa normal iria retirar isso. Isso é roubo. Acho que isso é mais uma coincidência."

Antes de criticar Pecado Original, porém, Arruda já havia se queixado de outra exposição do Museu Oscar Niemeyer: "Vestidos em Arte - Os Nus nos Acervos Públicos de Curitiba." Após reclamações, o Ministério Público do Paraná recomendou que a mostra avisasse aos visitantes do seu conteúdo e não permitisse o acesso de crianças desacompanhadas.

O presidente da Bienal de Curitiba evita relacionar o vídeo do pastor ao roubo. "Não posso fazer acusação alguma. [O vídeo] está na internet. Prefiro que todos tenham acesso e possam manifestar sua opinião. Ele não deixou nenhuma dúvida sobre sua opinião", diz.

"FAXINÃO"

Em reunião com secretários, prefeita define início de força-tarefa de limpeza e tapa-buracos

Adriane Lopes informou que operação começa na manhã desta segunda-feira (7) nas sete regiões de Campo Grande

04/04/2025 19h09

A prefeita Adriane Lopes durante reunião com todo o seu secretariado para alinhamento da força-tarefa

A prefeita Adriane Lopes durante reunião com todo o seu secretariado para alinhamento da força-tarefa Divulgação

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Após reunião de mais de duas horas com todo o secretariado na noite desta sexta-feira (4), a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), definiu que uma verdadeira força-tarefa começa, na manhã de segunda-feira (7), para fazer a limpeza das calçadas, canteiros e terrenos, bem como o tapa-buraco das ruas pavimentadas.
 
“Já verificamos a previsão meteorológica e não teremos chuvas ao longo da próxima semana. Por isso, após conversar com os secretários, entendemos que será o momento ideal para iniciarmos os trabalhos que a cidade está precisando tanto”, disse Adriane Lopes ao Correio do Estado.
 
Na terça-feira (2), a prefeita já tinha explicado que não poderia iniciar esses serviços devido ao período chuvoso e que a medida seria colocada em prática quando as chuvas cessassem.
 
“Se o buraco estiver com água, o solo todo encharcado e houver a execução do trabalho, esse trabalho vai ser perdido, com certeza, porque na próxima chuva vai ser levado”, lembrou a gestora.
 
A prefeita também informou que, para resolver os danos causados pelas chuvas no asfalto da cidade, um plano foi feito para tapar buracos e realizar recapeamento de vias no período da estiagem.
 
“Temos vivenciado dias em que o solo da nossa cidade está encharcado. As equipes do município têm monitorado as regiões e nós temos um plano de ação para ser executado, recuperando as áreas degradadas pela chuva e trazendo as melhorias que a população tem nos cobrado”, declarou.
 
O Correio do Estado apurou ainda que a reunião de trabalho com todo o secretariado e a porta fechada. O encontro serviu para definir as medidas para a próxima semana, que incluem a recuperação das vias, com tapa-buraco e recapeamento nas sete regiões urbanas, além de serviços de zeladoria.

MUITA CHUVA

Em março, choveu em Campo Grande 191,4 mm e, em comparação com janeiro e fevereiro deste ano, o mês foi o mais chuvoso até agora. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os dias 31 e 19 foram os mais chuvosos em março.
 
No último dia do mês passado, choveu 43,6 mm e, no dia 19, foram registrados 64,2 mm. Ontem, conforme dados do Inmet, a precipitação foi de 9,2 mm. Atualmente, os serviços de reparos após estragos causados pela chuva estão concentrados na barragem do Lago do Amor, que cedeu novamente após um temporal.
 
Um dos pontos onde o asfalto foi carregado pela chuva na semana passada está localizado na Rua Nelson Figueiredo Júnior, no Jardim Bela Vista. O trecho já recebeu reparos emergenciais da prefeitura, com a colocação de camadas de brita graduada que taparam partes tiveram o asfalto levado pela água.

BURACOS

O problema dos buracos em Campo Grande não é de agora, porém, diversas regiões da cidade estão necessitando de reparos no asfalto em função da ação das chuvas nos últimos meses.
 
Entre esses locais está a Rua Portugal e adjacentes, que fazem parte do Jardim América, onde diversos buracos dificultam a passagem de motoristas pela via. Ao Correio do Estado, moradores e comerciantes do Jardim América reclamam da situação.
 
Para o vendedor João Nantes, de 57 anos, o problema de buracos na Rua Portugal poderia ser resolvido de vez se houvesse um recapeamento total da via.
 
“Os bueiros aqui não conseguem drenar a água que vem descendo pelas ruas até chegar na avenida [das Bandeiras], aqui inunda tudo. Para acabar com buraco, deveria melhorar o escoamento de água, porque, se não chove, não tem buraco”, disse.

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Fiscalização

Clínica de depilação a laser é interditada em Campo Grande

Com diversas irregularidades, como a falta de licença sanitária e o não atendimento aos clientes, o espaço que funcionava no bairro Santa Fé foi fechado nesta sexta-feira (4) pelo Procon-MS

04/04/2025 18h13

Crédito: Procon-MS / Arquivo

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Após várias denúncias, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-MS) interditou uma clínica de depilação a laser nesta sexta-feira (4), no bairro Santa Fé, em Campo Grande.

Além de não possuir licença sanitária e estar com o alvará de localização e funcionamento vencido desde 2023, a empresa não atendia os clientes que contratavam o serviço, alegando não haver datas disponíveis para agendamento do procedimento.

A clínica também firmava contratos com os clientes e os direcionava a um salão de beleza terceirizado para a realização dos procedimentos.

Irregularidades


Durante a fiscalização, os agentes constataram que a empresa descumpria cláusulas contratuais, o que dificultava o acesso dos consumidores aos serviços contratados.

Outro ponto identificado foi a terceirização de um salão de beleza utilizado para realizar os procedimentos de depilação a laser. Conforme apuração da reportagem do Correio do Estado para ter acesso ao espaço - distinto de onde fechou o contrato - o consumidor percorria cerca de 700 metros de carro. 

O Procon também identificou cláusulas consideradas abusivas, como o fato de a sede da empresa estar localizada em São José do Rio Preto (SP), o que gera transtornos aos consumidores no momento de rescindir o contrato ou buscar um acordo.

Além disso, em caso de rescisão contratual, o cliente não poderia solicitar o cancelamento, mesmo que a clínica não realizasse o serviço ou o prestasse com baixa qualidade.

A ação foi realizada em conjunto pelo Procon-MS vinculado à Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos (Sead) e pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon).

A clínica ficará impedida de oferecer o serviço até que todas as pendências sejam regularizadas. A empresa tem o prazo de 20 dias para apresentar defesa ao Procon-MS.

Fique atento



Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), há uma percepção de aumento dos relatos de eventos adversos graves entre 2024 e o início deste ano, inclusive relatados na mídia, decorrentes de procedimentos de estética e embelezamento.

Além disso, de 2018 a 2023, os serviços de estética e embelezamento figuraram como os mais denunciados junto à Anvisa dentre os “serviços de interesse à saúde”, categoria que inclui também serviços de hotelaria, estúdios de tatuagem e instituições de longa permanência para idosos, por exemplo.

Os dados fazem parte de relatórios anuais disponibilizados pela Agência.

O relatório com dados de 2023 demonstra que 61,3% das denúncias estavam relacionadas a serviços de estética e embelezamento e sinaliza que a grande quantidade de estabelecimentos disponíveis e a diversidade de técnicas e procedimentos estão relacionadas ao número elevado de relatos de irregularidades.

Nesse contexto, é importante desconfiar de promessas milagrosas ou que garantam resultados, bem como de preços praticados muito abaixo do preço médio de mercado.

Vale lembrar que é importante consultar, junto à Vigilância Sanitária da sua cidade, se o estabelecimento possui alvará/licença sanitária válida, bem como conferir nos conselhos profissionais as credenciais dos profissionais que atuam no estabelecimento.

Outra dica é sempre perguntar quais produtos estão sendo aplicados e, com os dados em mãos, conferir a regularidade dos produtos em https://consultas.anvisa.gov.br/#/.

O consumidor pode consultar também o site Reclame Aqui por meio do link https://www.reclameaqui.com.br/, basta inserir o nome da empresa que deseja obter informações e verificar se existem reclamações registradas por outros usuários referentes aos serviços prestados pelo estabelecimento.

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