Cidades

OPERAÇÃO CAPTIS

14 anos depois, dono de bar foragido é preso por matar PM no interior

Valdeçon Carilho de Oliveira, de 66 anos, foi responsável por assassinar duas pessoas em 2010, em Sidrolândia, um deles o policial militar Genuwilson Teles Gomes, de 35 anos na época

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Foragido há 14 anos por matar duas pessoas, em Sidrolândia, dentre eles o policial militar Genuwilson Teles Gomes, de 35 anos, o dono de bar Valdeçon Carilho de Oliveira, de 66 anos, foi preso pela Polícia Federal (PF), através da deflagração da Operação Captis, nesta sexta-feira (30).

Chamada de Operação Captis, 12 oficiais foram à um imóvel rural na cidade de Bandeirantes cumprir dois mandatos contra Valdeçon, um de prisão e outro de busca e apreensão. O homem foi condenado a 16 anos por homicídio.

O caso aconteceu no dia 27 de março de 2010, quando o PM estava em um pesqueiro, acompanhado de três amigos, Jorge Cardoso Júnior, Rodrigo da Silva Aristimunha e Lailton Sérgio Pereira. 

Um dos amigos, o Rodrigo, foi até o bar de Valdeçon comprar uma garrafa de cachaça, foi quando um desentendimento por um troco de R$ 4 começou. Assim, Rodrigo jurou voltar e informou ao dono do bar que o dinheiro era de um policial militar.

Minutos depois, eles voltaram e, segundo os próprios sobreviventes, foram recebidos à tiros pelo filho de Valdeçon, Cristiano Pereira de Oliveira, de 23 anos. Porém, segundo a versão dos comerciantes, quem chegou atirando foi o PM e seus amigos. Independente disso, uma troca de tiros começou.

Esta discussão resultou na morte de Jorge, um dos amigos do PM, e Cristiano, filho do dono do bar. Genuwilson chegou a ser socorrido e foi encaminhado ao hospital, mas não resistiu e morreu duas semanas depois, no dia 9 de abril.

Na investigação da perícia e denúncia do Ministério Público, foi constatado que a arma que causou a morte do PM e seu amigo foi disparada por Valdeçon. Na época, Genuwilson era da Companhia de Gerenciamento de Crises e Operações de Especiais (Cigcoe).

Números

Segundo dados da Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), neste ano já tivemos 223 casos de homicídios dolosos. Mesmo assim, ao comparar com os últimos dez anos, é o ano com menos ocorrências acerca do crime no Mato Grosso do Sul. Veja a tabela abaixo:

Fonte: Sejusp

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insatisfação

Negociação salarial nao evolui e policiais civis param nesta quinta-feira (19)

Paralisação será de 24 horas e somente atendimentos mergenciais serão feitos nas delegacias de todo o Estado, segundo o sindicato da categoria

18/09/2024 23h38

Manifestações de policiais civis estão ocorrendo desde o final de agosto, mas até agora houve pouca evolução na negociação

Manifestações de policiais civis estão ocorrendo desde o final de agosto, mas até agora houve pouca evolução na negociação

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Em protesto ao que chamam de descumprimento de promessas de melhorias salariais, os policiais civis de Mato Grosso do Sul promovem nesta quinta-feira (19) uma paralisação de 24 horas nos atendimentos das delegacias, iniciando às 8 horas e encerrando no mesmo horário de sexta-feira (20). 

As mobilizações do sindicato da categoria, o Sinpol, começaram ainda em agosto e têm o objetivo de pressionar o governo estadual a cumprir a promessa de valorização salarial da categoria e reconhecer a importância do trabalho dos policiais civis. Eles reivindicam melhorias que garantiriam reajustes da ordem de 69% em seus vencimentos. 

A categoria afirma ter o 19º pior salário do País e reivinca aumento no salário inicial de R$ 5 mil para R$ 6,5 mil. Além disso, exige o pagamento de auxílio saúde semelhante ao que que está sendo pago aos delegados, da ordem de R$ 2 mil mensais. 

Conforme a direção do Sinpol, a paralisação não afetará os serviços essenciais, como atendimento a crianças, idosos, medidas protetivas e casos de flagrante delito. O Sinpol garante que a segurança pública será mantida e os casos mais urgentes serão atendidos.

"O Sinpol conclama todos os policiais civis, filiados ou não, a se unirem ao movimento, demonstrando a força da categoria e a necessidade de uma resposta urgente do governo", afirma o presidente do Sinpol-MS, Alexandre Barbosa.

Está prevista uma manifestação da categoria a partir das 07:30 horas em frente à Depac Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro, na Rua Padre João Crippa. 
 
Além dos reajuses salariais, a categoria exige novas contratações, pois alega déficit de  900 profissionais para os cargos de investigadores e escrivães. 
Atualmente, o Estado possui 1,6 mil profissionais, entre escrivães e investigadores. Conforme a categoria, o necessário para atender a demanda seria de 2,5 mil trabalhadores.

Cidades

Oito em cada dez municípios têm risco alto ou muito alto para sarampo

Brasil chegou a ser certificado como país livre do sarampo em 2016

18/09/2024 21h00

Agência Brasil

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Ao menos 4.587 municípios foram classificados como em alto risco para sarampo, enquanto 225 foram categorizados como em risco muito alto, totalizando 86% das cidades em todo o país com risco elevado para a doença. Há ainda 751 municípios listados com risco médio e apenas quatro com baixo risco. Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (18) durante a 26ª Jornada Nacional de Imunizações, em Recife.

Ao comentar o cenário, a coordenadora de Imunização da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Flávia Cardoso, lembrou que o Brasil chegou a ser certificado como país livre do sarampo em 2016, mas perdeu o status em 2019 após voltar a registrar a circulação do vírus por um período superior a 12 meses. “Em 2022, o Brasil estava endêmico para sarampo e, em 2023, passou para o status de país pendente de reverificação”, explicou. 

Segundo Flávia, em maio deste ano, a Comissão Regional de Monitoramento e Reverificação do Sarampo, da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita nas Américas esteve no país e fez uma série de recomendações, incluindo ampliar a sensibilidade na definição de casos suspeitos de sarampo. A entidade pede que o país apresente o número de amostras recebidas de pacientes com febre e exantema e quais foram os diagnósticos de descarte.

De acordo com a coordenadora, a comissão destacou que, embora a cobertura vacinal tenha melhorado tanto para o sarampo quanto para a rubéola, por meio da tríplice viral, em alguns estados o progresso foi mínimo ou mesmo negativo. A situação no Rio de Janeiro, no Amapá, no Pará e em Roraima foi classificada pela entidade como muito preocupante para a manutenção da eliminação do sarampo e da rubéola no país. 

Também foi recomendado que o Brasil padronize um fluxograma de resposta rápida a casos suspeitos, tomando como base o caso recente de sarampo detectado no Rio Grande do Sul, importado do Paquistão. Por fim, a comissão sugere articular junto ao Ministério do Esporte e ligas esportivas a vacinação de atletas brasileiros, a exemplo do que foi feito previamente aos Jogos Olímpicos de Paris este ano. 

“Foi feita ainda a recomendação de buscas ativas integradas de casos de sarampo e rubéola com poliomielite e paralisia flácida em menores de 15 anos”, disse Flávia, ao citar que as ações servem para fortalecer a vigilância a nível municipal. 

Em junho deste ano, o país completou dois anos sem casos autóctones, ou seja, com transmissão em território nacional, do sarampo. Com isso, o país espera retomar a certificação de 'livre de sarampo'

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