Cidades

25 DE NOVEMBRO

A um mês da Black Friday, veja dicas para se preparar e evitar cair em golpes

Evento que promete megapromoções será realizado no dia 25 de novembro, mas já há lojas anunciando "esquentas"

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A Black Friday, evento que oferece descontos em variados produtos e serviços, será realizada no dia 25 de novembro.

Faltando exatamente um mês para a data, algumas lojas já começam a anunciar "esquentas" e "pré-Black Friday".

Geralmente, muitas pessoas aguardam o evento para comprarem itens que estão plenajando, na expectativa de conseguirem preços mais baixos.

Pesquisa divulgada pelo Google e Instituto Ipsos aponta que 71% dos brasileiros pretende comprar na Black Friday, um aumento de 16% em relação ao ano passado.

Como há muitos consumidores dispostos a gastar, a Black Friday é um prato cheio para atuação de golpistas ou até para empresas que tentam enganar o cliente oferecendo falsos descontos, conhecidos como maquiagem de preços, ou o popular "black fraude".

Desta forma, é importante o consumidor ficar atento e monitorar preços, além de outros cuidados, para evitar cair em golpes.

Para que a data não vire pesadelo, economistas, superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon) e Serasa dão dicas para que o consumidor não caia em golpes e faça suas compras com segurança e tranquilidade.

O Correio do Estado compilou algumas dicas para você não cair em uma cilada:

Dicas

1 – Não clique em links desconhecidos

Mensagens distribuídas por WhatsApp, que oferecem descontos, costumam ser usadas para capturar o e-mail e, em seguida, dados bancários de consumidores.

Mesmo os links recebidos por amigos e familiares podem baixar malware em seu dispositivo ou direcioná-lo para páginas que coletam dados pessoais. Se você está na dúvida, ao invés de clicar no link, digite-o no seu navegador.

2 – Consulte a reputação da loja

Em caso de compra online, encontrou um site desconhecido com ofertas tentadoras? Antes de comprar, consulte a lista do Procon e também o Registro.br, na sessão "Whois", que informa quem registrou o site.

Golpistas geralmente usam endereços de e-mail gratuitos para registrar o domínio (Hotmail, Gmail, etc).

3 – Desconfie de megapromoções e descontos

A dica vale para o pré-Black Friday: monitore o valor do produto desejadp antes.

Algumas lojas, tanto físicas quanto online, costumam aumentar muito o preço antes da Black Friday e na data voltam ao preço original alegando grande desconto.

Na internet, produtos com valor muito abaixo do de mercado pode ser falsificado ou pode se tratar de golpe. Verifique se a loja oferece nota fiscal. Além disso, verifique se o valor descontado não foi embutido no frete.

4 – Não confie em promoção de redes sociais

Desconfie de mensagens SMS e anúncios no Facebook que não sejam de páginas oficiais. Essa é a mais nova modalidade dos golpistas. Para confirmar se a oferta exibida na rede social é real, entre no site oficial do varejista e busque o produto anunciado.

5 – Faça um planejamento

Faça lista de compras, estabeleça prioridades e estipule valor máximo a ser gasto. Com tantas ofertas, é comum cair na tentação do consumismo e acabar comprando produtos por impulso.

Antes de efetuar a compra, pense realmente se você está economizando dinheiro ou gastando com um produto de que você não precisa necessariamente. Se você não está precisando, o que era para ser economia pode acabar com você endividado.

6 – Cautela nos gastos

Não gaste mais do que você conseguirá pagar. Lembre-se que no início do ano há tributos como IPTU e IPVA, além de matrícula em escolas caso você tenha filhos.

Caso não tenha como pagar à vista, evite crediário com juros e divida a compra no número mínimo possível de parcelas.

7 – Fique atento ao prazo de entrega

Muita gente aproveita a Black Friday para fazer as compras de Natal. É importante prestar atenção ao prazo de entrega para não correr o risco do produto não chegar a tempo.

Na data, é muito comum que os prazos sejam maiores e podem passar de 30 dias.

8 - Verifique as políticas de troca e devolução

Algumas lojas costumam restringir a devolução ou troca de produtos comprados em promoções. Se você mudou de ideia sobre uma compra é possível que encontre dificuldade.

Segundo o Código de Defesa do Consumidor, compras feitas fora de lojas físicas, como internet, catálogos ou telefone, podem ser canceladas no prazo de sete dias a partir da entrega do produto, mesmo que ele não apresente nenhum defeito.

Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), mesmo que a loja declare possuir uma política de trocas diferente no momento da venda, o direito de arrependimento em sete dias precisa ser respeitado, já que a troca e o arrependimento não se confundem.

9 - Garanta sua própria segurança

Como já dito anteriormente, a primeira dica é verificar se o site é confiável. Também é de extrema importância não utilizar redes wi-fi públicas e sob nenhuma hipótese realizar transações bancárias ou com senhas em conexões que não sejam particulares.

Outra dica é sempre utilizar máquina com antivírus, navegador e sistema operacional atualizado e firewall ativados.

10 – Não esqueça seus direitos

São seus direitos: trocar o produto caso ele venha com defeito; desistir de compra online em até sete dias; a troca de item comprado em loja física não é obrigatória, fique atento a política de troca da empresa; atraso na entrega pode gerar ressarcimento ou substituição do produto.

12 – Reclame

Se você foi lesado ou caso se deparou com propagandas enganosas ou outro tipo de lesão aos seus direitos, você pode fazer a denúncia no Procon, através do telefone 151.

Itaquiraí

Mãe e filha morrem em acidente triplo na BR-487

Colisão ocorreu em trecho conhecido como estrada boiadeira, próximo ao município de Itaquiraí

13/12/2025 16h30

Foto: Portal Conesul

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Gabrieli de Freitas Vieira e sua filha Julia Pereira de Freitas, de apenas 3 anos morreram na manhã deste sábado após um acidente triplo na manhã deste sábado (13), na BR-487, próximo a região do Assentamento Santo Antônio, situado em Itaquiraí, distante 405 quilômetros de Campo Grande.

Conforme a imprensa local, ambas estavam em um Jeep Compass com uma familiar de 40 anos, e seguiam de Maringá (PR) com destino a Dourados, cidade em que possuíam comércio. A família seguia na rodovia sentido BR-163 quando tentou uma ultrapassagem forçada e atingiu a traseira de um veículo Polo, que seguia na mesma direção.

Com o impacto da colisão, testemunhas afirmam que o veículo teria capotado e batido na traseira de uma carreta que seguia na pista contrária, impacto suficiente para arremeçar o carro da família para fora da pista, ao lado de uma borracharia. 

De acordo com a imprensa local, o acidente aconteceu por volta das 9h30. Gabrieli e a filha morreram no local. Socorrida, a outra pessoa da família foi levada ao hospital de Itaquiraí, consciente e orientada, apesar de cortes na cabeça.

Os demais motoristas envolvidos não sofreram ferimentos graves e testaram negativo para consumo de álcool.. Equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Civil, da Polícia Rodoviária Federal e da Perícia estiveram no local. As causas do acidente serão investigadas na Delegacia de Itaquiraí.

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Cidades

TCE suspende licitação para reforma de ponte sobre o rio Paraguai

Inconsistências e riscos de gastos excessivos na licitação levaram o Tribunal de Contas do Estado a suspender o certame

13/12/2025 13h30

Imagem divulgação

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Menos de um mês depois de assumir como conselheiro do Tribunal de Contas, o ex-integrante do governo do Estado, Sérgio de Paula, suspendeu a licitação de R$ 11,7 milhões para obras na ponte da BR-262, sobre o Rio Paraguai.

A decisão foi publicada nesta sexta-feira (12), em edição extra do Diário Oficial do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul.

No dia 26 de novembro, a Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul (Agesul) lançou a licitação prevendo investimento de até R$ 11.728.608,10 para a execução de obras de recuperação estrutural.

Os envelopes com as propostas feitas pelas empreiteiras seriam abertos na segunda-feira (15). No entanto, foi determinada a suspensão do certame após a equipe técnica do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MS) identificar “inconsistências e lacunas” em informações como:

  • Caderno de desenhos;
  • Relatório de critérios e especificações técnicas;
  • Verificação estrutural;
  • Projeto de recuperação estrutural;
  • Projeto de sinalização temporária;
  • Plano de execução.

A justificativa para suspender o processo licitatório da reforma da ponte foram inconsistências no Projeto Básico, que podem gerar gastos acima do necessário. Para isso, foi apontada a necessidade de atualização dos dados técnicos.

“Tais inconsistências podem acarretar riscos de sobrepreço, aditivos contratuais futuros e execução inadequada da obra, comprometendo a economicidade e a eficiência, em desacordo com a Lei nº 14.133/2021. Embora o projeto tenha avançado em sua conformidade com a nova Lei de Licitações, as lacunas técnicas e a necessidade de atualização são significativas. Para uma decisão embasada e para mitigar risos futuros, é crucial que as informações complementares e as atualizações necessárias sejam providenciadas e analisadas”, consta no ato.

Diante dos indícios de irregularidades no Estudo Técnico Preliminar (ETP) e no Projeto Básico, o relator, conselheiro Sérgio de Paula, determinou a aplicação de medida cautelar para suspender o processo licitatório até a regularização dos pontos apontados.

Previsão

Com previsão de início das obras somente no segundo trimestre de 2026, o valor estimado, como adiantou o Correio do Estado, indica que a reforma da ponte pode custar o dobro do apontado pelo ex-secretário de Obras, Hélio Peluffo.

Em 2023, ele previu gastos em torno de R$ 6 milhões na recuperação da estrutura da ponte, que tem sofrido diversas intervenções e situações que resultaram em tráfego em meia pista.

Essa situação ocorreu em 2023, quando a interdição durou mais de um ano, até que os reparos emergenciais fossem concluídos na pista de rolamento.

Além disso, há situação emergencial nos “amortecedores” instalados entre as pilastras e a parte superior da ponte (pista), que apresentam desgaste por falta de manutenção. Essa obra deverá ser bancada, agora, com recursos públicos.

Pedagiada "até ontem"
 

Investimento público em uma ponte seria algo normal não fosse a cobrança de pedágio, feita até setembro de 2022. Pequena fatia da receita era repassada ao Estado e a única obrigação da empresa era fazer a manutenção da estrutura, que tem dois quilômetros e foi inaugurada em 2001.

Porém, em 15 de maio de 2023 a empresa Porto Morrinho encerrou o contrato e devolveu a ponte Poeta Manoel de Barros sem condições plenas de uso, embora tivesse faturamento milionário.

Em 2022,  com tarifa de R$ 14,10 para carro de passeio ou eixo de veículo de carga, a cobrança rendeu R$ 2,6 milhões por mês, ou R$ 21 milhões nos oito primeiros meses daquele ano.

No ano anterior, o faturamento médio mensal ficou em R$ 2,3 milhões. Conforme os dados oficiais, 622 mil veículos pagaram pedágio naquele ano. Grande parte deste fluxo é de caminhões transportando minério. A maior parte destes veículos têm nove eixos e por isso deixavam R$ 126,9 na ida e o mesmo valor na volta.

Esse contrato durou longos 14 anos, com início em dezembro de 2008, e rendeu em torno de R$ 430 milhões, levando em consideração o faturamento do último ano de concessão. 

Em março de 2017, a Porto Morrinho conseguiu um abatimento de 61% no valor da outorga. Na assinatura, em 22 de dezembro de 2008, o acordo previa repasse de 35%  do faturamento bruto obtido com a arrecadação tarifária estabelecida em sua proposta comercial. A partir de março de 2017, porém, este valor caiu para 13,7%. 

Se tivesse de repassar 35% dos R$ 2,6 milhões arrecadados por mês em 2022, a Porto Morrinho teria de pagar R$ 910 mil por mês ao Estado. Com a repactuação do contrato, porém, este valor caiu para a casa dos R$ 355 mil. Em ambos os casos os valores teriam alguma variação porque ainda seria necessário descontar impostos.

Ou seja, a repactuação garantiu R$ 555 mil mensais a mais aos cobres da concessionária, que mesmo assim não cumpriu com sua única obrigação, que era manter a ponte em condições de uso. 

E, mesmo depois de parar de cobrar pedágio, ela continuou cuidando da ponte, entre setembro de 2022 até maio de 2023.  Neste período, recebeu indenização milionária, de pouco mais de R$ 6 milhões. 

O pedágio acabou por causa do fim do acordo do governo estadual, que construiu a ponte, com o DNIT, já que a rodovia é federal. Porém, o governo federal só aceita receber a ponte depois que estiver em boas condições de uso. 

** Colaborou Neri Kaspary

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