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Vítimas de acidente na BR-163 são identificadas após 18 horas

Acidente aconteceu no anel viário de Campo Grande na madrugada de hoje (6) e as vítimas estavam em um carro com placas de Rio Verde de Mato Grosso (MS)

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Quase 18 horas após o trágico acidente  no anel viário de Campo Grande, na BR-163, que resultou na morte de três pessoas, os corpos de duas das vítimas foram identificados pela Polícia Civil como João Paulo Riquelme, de 26 anos e Kennedy Anderson Santana, de 29 anos. A identidade da terceira vítima ainda estava sendo checada.

A colisão ocorreu por volta de 01:40 de sábado (6),  na altura do quilômetro 468, que fica a dois quilômetros da rotatória da saída de Campo Grande para São Paulo. Mas, a identidade das vítimas foi descoberta apenas às 19h.

Conforme informações do boletim de ocorrência, o motorista de um Siena teria invadido a pista contrária e bateu de frente com uma carreta. 

O tráfego no local ficou completamente interditado até 04:45, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal. 

O Siena tem placas de Rio Verde de Mato Grosso, cidade que fica a 210 quilômetros ao norte de Campo Grande. Ele seguia naquele sentido, mas não há informações ainda se o destino do veículo era aquela cidade ou se os ocupantes eram daquela cidade. O que se sabe é que os três ocupantes do carro de passeio trabalhavam em uma fazenda próximo a Campo Grande.

A carreta, por sua vez, tem placas de Sidrolândia, segundo a PRF. O caminhoneiro sofreu ferimentos considerados leves e foi dele a informação de que o carro de passeio invadiu a pista contrária repentinamente. 

Apesar da gravidade da colisão, no começo da manhã o tráfego no local da tragédia já estava normalizado e na pista havia poucos sinais que pudessem apontar algum indício sobre a fatalidade. 

O caminhão seguia no sentido Cuiabá-Dourados e o carro de passeio no sentido contrário.  A colisão aconteceu em uma reta e por enquanto não há informações sobre as possíveis causas. 

IMOL

O Instituto Médico e Odontológico Legal de Mato Grosso do Sul (IMOL-MS) é responsável por realizar perícias médico-legais e odontológicas no estado. Localizado em Campo Grande, o IMOL-MS desempenha um papel fundamental na identificação de vítimas de mortes violentas ou suspeitas.

O instituto conduz exames de necropsia, análise de DNA e outros procedimentos periciais para determinar a causa da morte. Esses serviços são essenciais para auxiliar as investigações policiais e judiciais.

Em casos de acidentes graves, como o recente ocorrido na BR-163, o IMOL-MS é a primeira linha de atuação na identificação e manejo dos corpos. A instituição garante que os processos legais e administrativos sejam conduzidos com rigor técnico e respeito às vítimas e seus familiares.

*Colaborou Neri Kaspary

* Matéria atualizada às 10h45min de 7 de julho de 2024 para acréscimo e correção de informações

CASO MARCEL COLOMBO

Agressividade do Playboy fez juiz reduzir pena de Jamilzinho

Inicialmente o juiz afixou em 18 anos a pena pelo assassinato de Marcel Colombo, mas ela foi reduzida para 15 porque ele e os outros envolvidos teriam agido sob "violenta emoção"

19/09/2024 11h44

O juiz Aluizio Pereira entendeu que os réus agiram sob

O juiz Aluizio Pereira entendeu que os réus agiram sob "violenta emoção" e por isso reduziu em um sexto a pena de três dos réus Gerson Oliveira

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O comportamento agressivo de Marcel Hernandes Colombo, o Playboy da Mansão, levou o tribunal do júri e o juiz Aluizio Pereira dos Santos a reduzir em três anos a pena de três condenados pelo seu assassinato, ocorrido em 18 de outubro de 2018. 

A pena inicial aplicada pelo juiz para Jamil Name Filho e o guarda municipal Marcelo Rios foi de 18 anos. Porém, o magistrado entendeu que eles agiram sob forte emoção e por isso reduziu a pena para 15.  Com mais essa punição, Jamilzinho já soma penas de 69 anos

“A vítima contribuiu para o fato, pois provocou o acusado na boate "Valley Pub", pegando gelo do balde por duas vezes sem ser autorizado e ter liberdade para tanto e ainda o agrediu com socos a ponto de sangrar o nariz do acusado, daí gerando a revolta e posterior crime. Tanto é verdade a provocação que este foi denunciado por motivo torpe”, escreveu o magistrado em sua decisão. 

O mesmo ocorreu com relação à pena aplicada ao policial Federal Everaldo Monteiro de Assis, cuja pena final foi afixada em oito anos e quatro meses em regime fechado. Ele, embora já tenha outra punição, de 11 anos,  poderá recorrer em liberdade, determinou o juiz Aluizio Pereira. A decisão se ele terá de cumprir a pena de 11 anos em regime fechado depende do Tribunal de Justiça, explica o juiz.

Ao longo do julgamento, que começou na segunda-feira (16) e acabou por volta das 2 horas da madrugada desta quinta-feira, os advogados de defesa apresentaram uma série de áudios e boletins de ocorrência para tentar convencer os jurados de que Marcel Colombo colecionou uma infinidade de outros inimigos e que poderia ser algum destes que encomendou sua morte. 

Nestes áudios ou boletins de ocorrência, Marcel fazia questão de demonstrar que não se intimidava com ninguém e que, se necessário, apelaria à violência para resolver seus problemas. 

O próprio apelido, “Playboy da Mansão”, já era um indicativo de seu comportamento. Ele passou a ser chamado assim por conta de festas barulhentas que promovia em uma casa na região do bairro Carandá Bosque. .

Em meio a uma destes festas acabou sendo preso e levado à delegacia, acusado de pertubação do sossego e desacato de autoridade. Na delegacia, além de debochar e ameaçar policias, fez questão de afrontar cinegrafistas e fotógrafos que faziam imagens do material apreendido na mansão.

VIOLENTA EMOÇÃO 

A briga entre Jamil e Colombo ocorreu cerca de dois anos antes do assassinato, conforme a denúncia do Ministério Público, mas mesmo assim o juiz entendeu que os três ainda estavam agindo sob forte emoção. 

Na hora justificar a redução da pena de Jamilzinho, o magistrado afirmou que estava encurtando a punição “em razão de ter agido sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima na forma acima descrita, lembrando que esta atenuante abrange também situações de fatos ocorridas antes do crime”. 

Ao definir o tamanho da pena de Marcelo Rios, o magistrado afirmou que estava reduzindo a pena em “1/6 (um sexto) pela atenuante prevista no art. 65, inciso III,alínea "c", do CP em razão de ter agido sob a influência de tomar as dores do mandante Jamil Name Filho”. 

No caso do policial federal, que estava prestes a se aposentar e acabou sendo demitido de seu cargo público pelo juiz Aloísio Pereira, o magistrado afirmou que  estava reduzindo a pena e, 2,5 anos, incialmente fixada em 15 anos, “em razão de ter aderido às dores do amigo Jamil Name Filho”. 

 

Operação Mascate

Operação "desmonta" depósito que era utilizado para armazenar cargas ilícitas

Itens eram trazidos do Paraguai e distribuídos para pequenos comércios de Campo Grande

19/09/2024 11h20

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal Divulgação

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A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul, em ação conjunta com a Receita Federal, deflagrou nesta quinta-feira (19) a Operação Mascate, com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão no armazém de uma organização criminosa que transporta cargas ilícitas diversas da fronteira do Paraguai para Campo Grande.

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal

Conforme apurado pela polícia, no local servia como entreposto de distribuição para pequenos comércios da capital sul-mato-grossense, que revendem a mercadoria importada ilicitamente, sem o recolhimento dos tributos fiscais.

Durante a ação, foram apreendidas grandes quantidades de mercadorias descaminhadas, além de um revólver, celulares, documentos e um DVR, gravador utilizado para converter sinais analógicos de câmeras de segurança em formato digital, que monitorava o local.

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal

O Juízo Federal da 5ª Vara Federal de Campo Grande/MS, deferiu a medida judicial com expedição de mandados de busca e apreensão para os imóveis.

Saiba: A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul (FICCO/MS) reúne Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria do Estado de Justiça e Segurança Pública, Policia Civil, Agencia Estadual de Administração do Sistema Penitenciário, Secretaria Nacional de Políticas Penais e Policia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul.

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