Cidades

Pantanal

Acidente com embarcação deixa um morto e outro gravemente ferido

O acidente ocorreu no Rio Paraguai, próximo ao município de Corumbá, no Pantanal sul-mato-grossense. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil estão no local para entender a dinâmica da colisão.

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Acidente com embarcação próximo à região de Porto Índio, no Rio Paraguai, em Corumbá, a 427 quilômetros de Campo Grande, deixou uma pessoa morta e outra gravemente ferida. Equipes de socorro dos bombeiros estão indo até o local para atender as vítimas.

Conforme informações do Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu por volta das 13h30. Equipes de socorro se deslocaram até o Pantanal em um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para atender as vítimas.

Até o momento, não há detalhes completos sobre o acidente, mas informações iniciais indicam que a embarcação pode ter batido em uma pedra devido às densas fumaças dos incêndios que atingem o Pantanal.

Os militares deslocados para a região de Porto Índio realizarão os primeiros socorros e, em seguida, encaminharão a vítima ao pronto-socorro de Corumbá. O corpo do outro tripulante foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal). A identidade das vítimas não foram divulgadas. 

A Polícia Civil também foi acionada e segue até o local do acidente para apurar as causas. 

 

 

 

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Luto

Procuradora do Estado morre aos 46 anos

Thais Gaspar foi símbolo da campanha do Outubro Rosa, falando sobre o câncer de mama que descobriu em 2019, durante a gravidez

07/01/2025 12h40

Thais em vídeo produzido pelo Governo do Estado para o Outubro Rosa

Thais em vídeo produzido pelo Governo do Estado para o Outubro Rosa

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A Procuradora do Governo do Estado, Thais Gaspar, morreu nesta terça-feira (7), aos 46 anos. Em 2021, a servidora havia sido um dos destaques da campanha de Outubro Rosa do Estado, onde falou sobre o diagnóstico de câncer - que havia recebido em 2019, quando estava grávida -, conscientizou mulheres a fazerem exames preventivos e deu forças àquelas que enfrentavam a doença. A causa da morte de Thais não foi divulgada.

O falecimento foi comunicado pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE/MS) através de nota de pesar, publicada no site oficial e nas redes sociais.

"A Procuradoria-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul (PGE/MS) manifesta profundo pesar pelo falecimento da procuradora do Estado Thais Gaspar, mãe, esposa e profissional dedicada e exemplar, que deixa um grande legado na Administração Pública do Estado de Mato Grosso do Sul.

Nesse momento de dor e luto, prestamos as nossas mais sinceras condolências à família, amigos e colegas de trabalho. Que possamos encontrar conforto nas lembranças e no amor que deixou como herança", diz texto.

Em 2021, Thais foi uma das personagens da campanha de Outubro Rosa da Procuradoria Geral do Estado. Através do relato, sensível e repleto de coragem e força, ela contou sobre a descoberta do câncer de mama, diagnóstico que veio durante o quinto mês de gestação do seu segundo filho.

Abaixo, o Correio do Estado relembra, a partir de materiais publicados pelo Governo do Estado, a mensagem deixada por Thais.

Diagnóstico

Após sofrer duas perdas gestacionais, Thais engravidou de seu segundo filho, Felipe. No quinto mês de gestação, veio o diagnóstico do câncer de mama.

“Senti um inchaço no seio e a princípio achamos que fosse devido às transformações do corpo causadas pela gravidez, mas um tempo depois não diminuía e resolvemos fazer exames mais específicos. Foi quando, infelizmente, tivemos a confirmação de um nódulo na mama que precisava ser tratado o mais rápido possível”, revelou em entrevista.

Durante todo o processo, Thais contou com a colaboração do marido para ajudá-la a seguir firme e conseguir - na medida do possível - manter-se bem para não deixar seu filho mais velho (na época com seis anos) perceber o quanto a situação era grave.

Thais em vídeo produzido pelo Governo do Estado para o Outubro RosaFoto: Arquivo Pessoal

Graças à descoberta da doença no início, mesmo tomando medicamentos e fazendo quimioterapia e radioterapia, o bebê nasceu saudável.

“Claro que fiquei resistente no início para começar o tratamento porque tinha medo que afetasse o meu bebê, mas na verdade não tinha muito escolha e, além disso, a medicina está muito avançada o que contribui bastante”, frisa.

Thaís precisou fazer mastectomia e não pôde amamentar, mas ter nos braços seus dois filhos, e ainda estar ao lado do seu grande amor, fez com que esse fato se tornasse apenas mais um detalhe.

Em 2021, quando a história foi publicada, a servidora continuava em tratamento, e havia feito a retirada do útero e dos ovários, por prevenção. O câncer tinha sido identificado tendo origem hormonal, e por isso ela precisou fazer a mastectomia das duas mamas.

Ao fim da entrevista, Thais deixou o seguinte recado:

“A gente muda após passar por um processo tão intenso como é o do enfrentamento a um câncer. O medo de morrer é nítido. Mas após a tempestade alguns aprendizados ficam… O primeiro eu diria que é confiar e aceitar/esperar o andamento do processo, do tempo. A gente precisa confiar no profissional que está nos atendendo e viver o presente, pois a ansiedade e as conversas negativas só atrapalham o andamento da jornada. O segundo é que aprendi que precisamos falar de assuntos ruins, seja sobre morte, luto, doenças graves como câncer e tantas outras e exercitar a verdadeira empatia com o próximo”.

À época, a PGE destacou que a procuradora do Estado aceitou contar a história como uma maneira de contribuir e alertar, principalmente, as mulheres para se cuidarem e irem regularmente às consultas médicas.

“A prevenção ainda é a melhor opção. E, caso a notícia venha de forma positiva, de confirmação da doença, não podemos desesperar. Confie na ciência, na sua crença, nos tratamentos cada vez mais avançados e menos invasivos e aceite o processo”, finalizou Thais, na ocasião.

Há ainda um vídeo, publicado pelo Governo do Estado, em que a procuradora compartilha seu processo de descoberta e enfrentamento à doença. O material pode ser acessado aqui.

Câncer de mama

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. O câncer de mama responde, atualmente, por cerca de 28% dos casos novos de câncer em mulheres.

Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. Estatísticas indicam aumento da sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Existem vários tipos de câncer de mama. Alguns evoluem de forma rápida, outros, não. A maioria dos casos tem bom prognóstico.

SINTOMAS

O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos. Outros sinais de câncer de mama são:

  • Edema cutâneo (na pele), semelhante à casca de laranja;
  • Retração cutânea;
  • Dor;
  • Inversão do mamilo;
  • Hiperemia;
  • Descamação ou ulceração do mamilo;
  • Secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea.

A secreção associada ao câncer geralmente é transparente, podendo ser rosada ou avermelhada devido à presença de glóbulos vermelhos.

Podem também surgir linfonodos palpáveis na axila. Esses sinais e sintomas devem sempre ser investigados, porém podem estar relacionados a doenças benignas da mama.

A postura atenta das mulheres em relação à saúde das mamas, que significa conhecer o que é normal em seu corpo e quais as alterações consideradas suspeitas de câncer de mama, é fundamental para a detecção precoce dessa doença.

DIAGNÓSTICO

Um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado para confirmar se é ou não câncer de mama. Para a investigação, além do exame clínico das mamas, exames de imagem podem ser recomendados, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética. A confirmação diagnóstica só é feita, porém, por meio da biópsia, técnica que consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções (extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia. O material retirado é analisado pelo patologista para a definição do diagnóstico.

A detecção precoce é uma forma de prevenção secundária e visa a identificar o câncer de mama em estágios iniciais. Existem duas estratégias de detecção precoce: o diagnóstico precoce e o rastreamento. O objetivo do diagnóstico precoce é identificar pessoas com sinais e sintomas iniciais da doença, primando pela qualidade e pela garantia da assistência em todas as etapas da linha de cuidado da doença. O diagnóstico precoce, portanto, é uma estratégia que possibilita terapias mais simples e efetivas, ao contribuir para a redução do estágio de apresentação do câncer.

Assim, é importante que a população em geral e os profissionais de saúde reconheçam os sinais de alerta dos cânceres mais comuns, passíveis de melhor prognóstico se descobertos no início. A maioria dos cânceres é passível de diagnóstico precoce mediante avaliação e encaminhamento após os primeiros sinais e sintomas. Já o rastreamento é uma ação dirigida à população sem sintomas da doença, que tem o intuito de identificar o câncer em sua fase pré-clínica. Atualmente, apenas há a indicação de rastreamento aos cânceres de mama e do colo do útero.

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BAIXA UMIDADE

MS tem cinco entre as cidades com menor umidade registrada

Índices foram registrados nesta segunda-feira (6) pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que evidencia o estado de alerta para esses municípios presente na lista

07/01/2025 12h15

Umidade baixa e temperaturas altas trazem prejuízos à vida humana

Umidade baixa e temperaturas altas trazem prejuízos à vida humana Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Quase 15 dias após o início do verão, Mato Grosso do Sul tem cinco municípios entre aquelas com menor umidade registrada nesta segunda-feira (6), segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Na listagem disponibilizada no portal do órgão, Amambaí foi a menor umidade do país ontem, com 13%, seguida por Ponta Porã (15%), Porto Murtinho (16%) e Itaquiraí (18%), que fecham o ‘Top 10’ nacional. Ademais, Ivinhema, Jardim, Sete Quedas e Bataguassu aparecem entre 11º e 20º.

Ainda de acordo com o Inmet, há o alerta de "perigo potencial" para baixa umidade para algumas regiões do país, variando entre 30 e 20%. 55 municípios sul-mato-grossenses estão presentes no aviso do órgão, incluindo cidades como Campo Grande, Dourados e Três Lagoas.

E para piorar a situação, algumas cidades de MS também estão entre as 10 com maior temperatura registrada ontem, como Porto Murtinho (38,6ºC) e Água Clara (38,5°C). Três Lagoas, Miranda, Amambaí, Aquidauana, Bataguassu e Corumbá também “dão as caras”, todas com temperaturas acima dos 35ºC.

Estados e Cuidados

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), existem três níveis críticos na baixa umidade do ar e cada um deles apresenta cuidados específicos a serem tomados. São eles:

Estado de Atenção (21 a 30%): 

  • Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas;
  • Umidificar o ambiente através de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, molhamento de jardins, etc.;
  • Permanecer em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas, etc.;
  • Se hidratar bem.

Estado de Alerta (12 a 20%)

  • Observar as recomendações do estado de atenção;
  • Suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas;
  • Evitar aglomerações em ambientes fechados;
  • Usar soro fisiológico para olhos e narinas.

Estado de Emergência (abaixo de 12%)

  • Observar as recomendações para os estados de atenção e de alerta;
  • Determinar a interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10 e 16 horas como aulas de educação física, coleta de lixo, entrega de correspondência, etc.;
  • Determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados como aulas, cinemas, etc., entre 10 e 16 horas;
  • Durante as tardes, manter com umidade os ambientes internos, principalmente quarto de crianças, hospitais, etc.

Há também riscos para a saúde quando a umidade apresentada está acima dos 70%, como criar uma sensação de ar úmido e abafado, o que pode ser desconfortável e também pode propiciar o crescimento de mofo e bolor em ambientes fechados.

Prognóstico do verão (Jan-Fev-Mar)

O verão em Mato Grosso do Sul será de calor intenso, forte 'mormaço' e chuvas de rápida duração, as famosas "chuvas de verão".

A informação foi divulgada pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), em publicação de prognóstico da estação climática no estado. O verão começou oficialmente em 21 de dezembro e vai até 20 de março.

Ainda segundo o Cemtec, o forte calor deve superar as médias históricas para o período. Este cenário favorece a formação de ondas de calor, nos momentos em que não houver ocorrência de nuvens e chuvas.

As chuvas, contudo, deverão ter rápida duração e ocorrer de maneira irregular. Essa irregularidade pode agravar a recuperação das condições hídricas da região, o que acende um alerta para o setor agropecuário. 

Conforme o Cemtec, mesmo que as chuvas se mantenham dentro da média histórica no próximos meses, isso não será suficiente para reverter o cenário de seca que afeta a região central do país, incluindo o estado de Mato Grosso do Sul. Nesse sentido, para os pesquisadores, o cenário é de incerteza.

Essa tendência incerta está diretamente relacionada ao fenômeno La Niña. O evento climático provoca o resfriamento das águas do Oceano Pacífico, o que impacta na ocorrência irregular das chuvas e na imprevisibilidade do clima no estado.

*Colaborou Lucas Caxito

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