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Aeroportos do País sofrem com protesto do Santos Dumont

Aeroportos do País sofrem com protesto do Santos Dumont

IG NOTÍCIAS

22/12/2010 - 09h44
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Mesmo com a greve dos aeronautas e aeroviários anunciada para a próxima quinta-feira (23), os aeroportos brasileiros enfrentam problemas nesta quarta-feira, em reflexo dos protestos realizados, por aeroviários, no terminal Santos Dumont. Por volta das 5 horas, cerca de 50 pessoas estavam nos acessos do aeroporto para impedir que os funcionários trabalhassem. Policiais do 13º Batalhão de Polícia foram chamados para conter a manifestação, que terminou por volta das 8 horas.

Segundo a Empresa Brasileira Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), no período do protesto, dos 44 voos programados, oito foram cancelados e quatro registraram atraso superior a 30 minutos. O maior problema aconteceu em um voo da Webjet com destino Guarulhos, em São Paulo, por motivos operacionais. Os passageiros foram acomodados em um avião da Gol. A Infraero também informou que vai programar um reforço de segurança em todo o aeroporto, na quinta-feira.

Segundo a presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), Selma Balbino, os funcionários estão revoltados com a decisão das empresas em reajustar os salários da classe em 13%. “Não está fácil conter a revolta da categoria. Faremos outras paralisações durante esta quarta-feira”, informou.

Selma Balbino, ainda afirmou que não teme a revolta dos passageiros que forem prejudicados com a paralisação. “A população que culpe o sindicato patronal”. Opinião diferente do sentimento encontrado no terminal.

A advogada Adriana Lopes Bocaiúva, de 34 anos, tinha um voo programado para São Paulo às 7 horas, no Aeroporto Santos Dumont, mas até as 7h40 ela não havia conseguido embarcar. Ela vai viajar a trabalho e pretendia voltar ainda hoje para o Rio. “É um absurdo. O que a população tem haver com isso? Promover um protesto desses próximo do Natal é inconcebível. Alguém tem que fazer alguma coisa. Isso vai ficar um caos amanhã”.

Por volta das 10 horas, o País registrava 24,1% de seus voos atrasados, sendo que 194, dos 806, não cumpriram os horários agendados entre a meia-noite e o momento, segundo informações da Infraero.

No aeroporto Santos Dumont, das 47 partidas programadas, oito foram canceladas, representando 17% do total, enquanto outras cinco partidas registravam problemas com atraso (10,6%). Já no terminal Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, não há registro de cancelamentos, porém, dos 40 voos agendados entre a meia-noite e as 10 horas, 12 estavam atrasados, equivalente a 30%.

Em Cumbica, na cidade de Guarulhos (SP), a situação também estava complicada no início desta quarta-feira, com 48,3% de atrasos, com 29, das 60 operações, fora do horário. Em Congonhas, 22,6% dos voos programados no período sofreram atrasos, enquanto outros nove foram cancelados.

No momento, a Tam era a companhia com maior número de atrasos, com um índice de 40,4% em seus voos. Das 260 operações, 105 partiram fora do horário. A Gol figura em segundo lugar, com taxa de 23,4%, tendo 61, dos 261 voos, atrasados. Já a Webjet apresentava problemas em 18,9% das atividades.

Voos Internacionais

A situação nos aeroportos internacionais brasileiros segue melhor do que no dia anterior, quando houve pico de 25% de problemas nas operações para fora do País, em reflexo aos problemas enfrentados na Europa, por conta da forte nevasca que atinge o Continente. Nesta quarta-feira, os terminais internacionais do País registram 20%. Das 55 atividades previstas, 11 não partiram no horário.

Greve

O fracasso nas negociações com as empresas aéreas, em reunião que ocorreu na terça-feira, em Brasília com intermediação do Ministério Público do Trabalho, fez com que aeroviários e aeronautas mantivessem a data de início da greve das duas categorias a antevéspera de Natal. A greve deve acontecer por conta de um impasse salarial, no qual as empresas não aceitam o reajuste de 15% nos salários dos aeronautas e 13% para os aeroviários. As empresas - representadas pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) - não querem avançar além do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de 6,08%, acumulado dos últimos 12 meses (até novembro).

TEMPO

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Inmet divulgou previsão para a estação, que começa hoje (21)

21/12/2025 20h00

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão Paulo Pinto/Agência Brasil

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O verão do Hemisfério Sul começa neste domingo (21), e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê condições que podem causar chuvas acima da média em grande parte da regiões Norte e Sul do Brasil, além de poucas áreas do Nordeste e do Centro-Oeste.

No Norte, a maior parte dos estados deve ter mais precipitações e temperaturas mais elevadas. As exceções são o sudeste do Pará e o estado do Tocantins, que podem ter volumes de chuva abaixo da média histórica.

“A temperatura média do ar prevista indica valores acima da média climatológica no Amazonas, no centro-sul do Pará, no Acre e em Rondônia, com valores podendo chegar a 0,5 grau Celsius (°C) ou mais acima da média histórica do período (Tocantins). Nos estados mais ao norte da região, Amapá, Roraima e norte do Pará, são previstas temperaturas próximas à média histórica”, estima o Inmet.

Sul

Na Região Sul, a previsão indica condições favoráveis a chuvas acima da média histórica em todos os estados, com os maiores volumes previstos para as mesorregiões do sudeste e sudoeste do Rio Grande do Sul, com acumulados até 50 mm acima da média histórica do trimestre.

“Para a temperatura, as previsões indicam valores predominantemente acima da média durante os meses do verão, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, chegando até 1°C acima da climatologia”. 

Nordeste

Para a Região Nordeste, há indicação de chuva abaixo da média climatológica em praticamente toda a região, principalmente na Bahia, centro-sul do Piauí, e maior parte dos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Os volumes previstos são de até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Por outro lado, são previstos volumes de chuva próximos ou acima da média no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e noroeste do Ceará.

Centro-Oeste

Na Região Centro-Oeste, os volumes de chuva devem ficar acima da média histórica somente no setor oeste do Mato Grosso. Já no estado de Goiás, predominam volumes abaixo da média climatológica do período.

Para o restante da região, são previstos volumes próximos à média histórica. “As temperaturas previstas devem ter predomínio de valores acima da média climatológica nos próximos meses, com desvios de até 1°C acima da climatologia na faixa central da região”, diz o InMet.

Sudeste

Com predomínio de chuvas abaixo da média climatológica, a Região Sudeste deve registar volumes até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Deve chover menos nas mesorregiões de Minas Gerais (centro do estado, Zona da Mata, Vale do Rio Doce e Região Metropolitana de Belo Horizonte). A temperatura deve ter valores acima da média em até 1°C, segundo os especialistas do InMet.

Verão

A estação prossegue até o dia 20 de março de 2026. Além do aumento da temperatura, o período favorece mudanças rápidas nas condições do tempo, com a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

Caracterizado pela elevação da temperatura em todo país com a maior exposição do Hemisfério Sul ao Sol, o verão tem dias mais longos que as noites.

Segundo o InMet, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

Em média, os maiores volumes de precipitação devem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 milimetros. As duas são as regiões mais extensas do país e abrigam os biomas Amazônia e Pantanal, que vivenciam épocas de chuva no período.

TEMPO

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

21/12/2025 19h00

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começou oficialmente às 12h03 (horário de Brasília) deste domingo, 21. A data marca o solstício de verão no Hemisfério Sul, fenômeno astronômico que faz deste o dia com o maior número de horas de luz ao longo de todo o ano.

As diferentes estações ocorrem devido à inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao seu plano de órbita e ao movimento de translação do planeta em torno do Sol. O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

No mesmo momento, ocorre o solstício de inverno no Hemisfério Norte, quando se registra a noite mais longa do ano. Em junho, a situação se inverte: o Hemisfério Sul entra no inverno, enquanto o norte passa a viver o verão.

Além dos solstícios, há os equinócios, que acontecem na primavera e no outono. Eles marcam o instante em que os dois hemisférios recebem a mesma quantidade de luz solar, fazendo com que dia e noite tenham duração semelhante.

O que acontece no verão?

Segundo Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional (ON), instituição vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o verão é a estação mais quente do ano justamente por causa da inclinação de cerca de 23 graus do eixo da Terra em relação ao seu plano de órbita. Esse ângulo faz com que os raios solares atinjam mais diretamente um hemisfério de cada vez.

Quando é verão no Hemisfério Sul, os raios solares incidem de forma mais intensa sobre essa região do planeta, o que resulta em dias mais longos e temperaturas mais elevadas.

Os efeitos das estações do ano são maiores nos locais distantes do equador terrestre. "Nas regiões próximas ao equador, a duração dos dias varia pouco ao longo do ano. Essa diferença aumenta progressivamente em direção aos polos, onde os contrastes são máximos", explica Nascimento.

Previsão do tempo para os próximos dias

Com a chegada do verão neste domingo, São Paulo deve ter dias quentes nas próximas semanas e pode bater o recorde de temperatura do ano na véspera do Natal. De acordo com o Climatempo, os próximos dias também devem ser com menos chuvas e tempo seco na capital paulista.

O que esperar do verão de 2025/2026 no Brasil

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia indicam que a maior temperatura registrada em São Paulo em 2025 foi de 35,1°C, em 6 de outubro. A expectativa para o dia 24 de dezembro é de que a temperatura se aproxime de 35°C, o que pode igualar ou até superar o recorde do ano.

O calor deve ser uma constante em grande parte do Brasil. Nesta semana, o Rio de Janeiro pode registrar até 38°C e Belo Horizonte e Vitória devem alcançar máximas entre 32°C e 34°C, com pouca chuva. O tempo quente também deve chegar à região Sul e ao interior do Nordeste, com máximas próximas dos 35°C. No Norte, as máximas se aproximam de 32°C.

O verão se estende até às 11h45 do dia 21 de março de 2026 e será marcado pela Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), sistema de alta pressão atmosférica que atua sobre o oceano Atlântico Sul e inibe a formação de nuvens. O fenômeno climático deve atuar como um bloqueio atmosférico, afastando algumas frentes frias que passam pelo Brasil.

A Climatempo prevê que a chuva do verão 2025 e 2026 fique um pouco abaixo da média para estação em quase todo o País. A maior deficiência deve ser na costa norte do Brasil, entre o litoral do Pará e do Ceará, e em áreas do interior do Maranhão e do Piauí.

Já o fenômeno La Niña não deve ser o principal fator climático neste verão, devido à sua fraca intensidade e curta duração. A atuação do fenômeno está prevista para se estender até meados de janeiro de 2026 e sua influência sobre as condições climáticas desta estação tende a ser limitada.

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