Cidades

125 ANOS

Aniversário de Campo Grande prevê público de até 20 mil pessoas

Tradicional data de 26 de agosto na Capital ainda será palco para a mais antiga prova de MS, Corrida do Facho, que antecede desfile cívico em celebração à Cidade Morena

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Junto do frio, que deve marcar presença no aniversário de 125 anos de Campo Grande, a prefeitura da Capital espera repetir o público do ano passado e reunir cerca de 20 mil pessoas para celebrar mais uma "primavera" da Cidade Morena, que ainda será palco para a tradicional Corrida do Facho que antecede o desfile cívico. 

Como bem abordado pelo Correio do Estado, para realizar o tradicional desfile cívico marcado para a segunda-feira (26), as interdições por Campo Grande começaram já no sábado (24), sendo que a 13 de maio é que abriga arquibancadas. 

Segundo o Executivo em nota, o desfile cívico de 125 anos da emancipação político-administrativa de Campo Grande prevê de aproximadamente vinte mil pessoas presentes para acompanhar a festa, mesma quantidade de público contabilizado nas celebrações do ano passado. 

Os desfiles, segundo a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), começam na Rua Barão do Rio Branco, com a "dispersão" das entidades acontecendo pela Rua 7 de setembro, sendo que o início está marcado para pontualmente às 08h, com previsão de durar até 11h30. 

Corrida do Facho

Antes das entidades e instituições tomarem as ruas, as vias da Cidade Morena serão palco para os tênis que todos os anos percorrem a mais antiga prova de Mato Grosso do Sul, a tradicional Corrida do Facho, que começa às 06h. 

Conforme a Fundação Municipal de Esportes (Funesp), que promove a prova anualmente, largada e chegada acontecem na Rua 13 de Maio, esquina com a Avenida Afonso Pena, local que também marca a entrega de bastões. 

Haverá controle de percurso da prova, feito por árbitros da Federação de Atletismo de Mato Grosso do Sul e fiscais de pista, sendo 10 equipes femininas e 11 masculinas competindo em Campo Grande. 

Convidadas pela própria organização do evento, os corredores masculinos têm prova de 10 voltas, o que compreende cerca de mil metros por atleta, sendo 10 mil corridos no total por cada equipe. 

Cada competidora feminina também percorrerá a distância de mil metros, sendo uma prova de cinco voltas que totalizam cinco mil metros de percurso pelas vias da Cidade Morena. 

Vale lembrar que a Corrida do Facho é composta por entidades militares e civis convidadas, sendo que os responsáveis pelas equipes (masculinas) "devem comparecer ao local de prova 30 minutos antes do início da corrida, para confirmação e conferência de documentos e adentrar a câmara de chamadas", expõe o Executivo.

Às seis horas da manhã está prevista para acontecer a largada da prova feminina, enquanto o início do percurso masculino fica marcado para uma hora depois, às 07h, com a seguinte premiação em cada categoria: 

Masculina

  1. 1° lugar - 1 troféu e 13 medalhas de ouro;
  2. 2° lugar - 1 troféu e 13 medalhas de prata;
  3. 3° lugar - 1 troféu e 13 medalhas de bronze.

Feminina 

  1. 1° lugar - 1 troféu e 8 medalhas de ouro;
  2. 2° lugar - 1 troféu e 8 medalhas de prata;
  3. 3° lugar - 1 troféu e 8 medalhas de bronze

Além da premiação normal, as respectivas equipes campeãs recebem  o troféu transitório com base nos seguintes critérios: 

  • 1º - Quem vencer deve colocar o troféu em disputa no ano seguinte 
  • 2º - Fica definitivamente com o troféu transitório, a equipe masculina e feminina que vencer a prova três anos consecutivos ou cinco anos alternados
  • 3º - Para computar vitórias da equipe de um ano para o outro, a entidade deverá se inscrever com o nome exatamente igual ao anterior, incluindo letras e/ou números.

Responsáveis e interessados podem sanar as dúvidas no portal municipal do regulamento, ou pelos telefones da Funesp: (67) 3314-3526 ou (67) 3314-3971.

 

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BRASIL

Dilma será indenizada por tortura física e psicológica na ditadura

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

21/12/2025 21h00

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências Comissão da Verdade/Divulgação

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A ex-presidente Dilma Rousseff receberá, da União, uma indenização de R$ 400 mil por danos morais, em razão de perseguição política e tortura durante a ditadura militar no Brasil. A decisão foi proferida na última quinta-feira (18) pela 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que também determinou o pagamento de uma reparação econômica mensal, em razão da demissão que ela sofreu na época.

O relator do caso, desembargador federal João Carlos Mayer Soares, afirmou que os atos praticados pelo Estado caracterizam grave violação de direitos fundamentais e ensejam reparação por danos morais.

“Foi evidenciada a submissão [de Dilma] a reiterados e prolongados atos de perseguição política durante o regime militar, incluindo prisões ilegais e práticas sistemáticas de tortura física e psicológica, perpetradas por agentes estatais, com repercussões permanentes sobre sua integridade física e psíquica”, diz Soares.

Ao longo dos anos, a ex-presidente deu diversos depoimentos sobre os interrogatórios violentos que sofreu. A tortura contra Dilma incluiu choques elétricos, pau de arara, palmatória, afogamento, nudez e privação de alimentos, que levaram a hemorragias, perda de dentes, entre outras consequências de saúde.

Dilma Rousseff foi presa em 1970, aos 22 anos, e passou quase três anos detida, respondendo a diversos inquéritos em órgãos militares em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

Após deixar a prisão, Dilma mudou-se para o Rio Grande do Sul e, em 1975, começou a trabalhar na Fundação de Economia e Estatística (FEE) do estado.

Ela continuou sendo monitorada pelo Serviço Nacional de Informações (SNI) até o final de 1988 e perseguida por seu posicionamento político de críticas e oposição ao governo militar. Em 1977, o ministro do Exército à época, Silvio Frota, divulgou uma lista do que chamou de “comunistas infiltrados no governo”, que incluía o nome de Dilma, o que acarretou na sua demissão.

De acordo com o desembargador federal, o valor da prestação mensal, permanente e continuada, a ser paga pela União, deve ser calculada de modo a refletir a remuneração que receberia caso não tivesse sido alvo de perseguição política.

Anistia política

Em maio desse ano, a Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania reconheceu a anistia política à Dilma Rousseff e também fez um pedido de desculpas pelos atos perpetrados pelo Estado brasileiro durante a ditadura militar.

Para o colegiado, ficou comprovado que o afastamento de Dilma de suas atividades remuneradas, à época, ocorreu por motivação exclusivamente política.

Então, foi determinado o pagamento de R$ 100 mil de reparação econômica, em parcela única, que é o teto de pagamento previsto na Constituição para esses casos.

Entretanto, para a 6ª Turma do TRF1, é assegurada a prestação mensal, permanente e continuada aos anistiados que comprovem o vínculo com atividade laboral à época da perseguição política, “ficando prejudicada a prestação única anteriormente concedida na esfera administrativa”.

Após a redemocratização de 1988, a ex-presidente também teve a condição de anistiada política reconhecida e declarada por quatro comissões estaduais de anistia, no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo, recebendo outras reparações econômicas simbólicas.

TEMPO

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Inmet divulgou previsão para a estação, que começa hoje (21)

21/12/2025 20h00

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão Paulo Pinto/Agência Brasil

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O verão do Hemisfério Sul começa neste domingo (21), e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê condições que podem causar chuvas acima da média em grande parte da regiões Norte e Sul do Brasil, além de poucas áreas do Nordeste e do Centro-Oeste.

No Norte, a maior parte dos estados deve ter mais precipitações e temperaturas mais elevadas. As exceções são o sudeste do Pará e o estado do Tocantins, que podem ter volumes de chuva abaixo da média histórica.

“A temperatura média do ar prevista indica valores acima da média climatológica no Amazonas, no centro-sul do Pará, no Acre e em Rondônia, com valores podendo chegar a 0,5 grau Celsius (°C) ou mais acima da média histórica do período (Tocantins). Nos estados mais ao norte da região, Amapá, Roraima e norte do Pará, são previstas temperaturas próximas à média histórica”, estima o Inmet.

Sul

Na Região Sul, a previsão indica condições favoráveis a chuvas acima da média histórica em todos os estados, com os maiores volumes previstos para as mesorregiões do sudeste e sudoeste do Rio Grande do Sul, com acumulados até 50 mm acima da média histórica do trimestre.

“Para a temperatura, as previsões indicam valores predominantemente acima da média durante os meses do verão, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, chegando até 1°C acima da climatologia”. 

Nordeste

Para a Região Nordeste, há indicação de chuva abaixo da média climatológica em praticamente toda a região, principalmente na Bahia, centro-sul do Piauí, e maior parte dos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Os volumes previstos são de até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Por outro lado, são previstos volumes de chuva próximos ou acima da média no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e noroeste do Ceará.

Centro-Oeste

Na Região Centro-Oeste, os volumes de chuva devem ficar acima da média histórica somente no setor oeste do Mato Grosso. Já no estado de Goiás, predominam volumes abaixo da média climatológica do período.

Para o restante da região, são previstos volumes próximos à média histórica. “As temperaturas previstas devem ter predomínio de valores acima da média climatológica nos próximos meses, com desvios de até 1°C acima da climatologia na faixa central da região”, diz o InMet.

Sudeste

Com predomínio de chuvas abaixo da média climatológica, a Região Sudeste deve registar volumes até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Deve chover menos nas mesorregiões de Minas Gerais (centro do estado, Zona da Mata, Vale do Rio Doce e Região Metropolitana de Belo Horizonte). A temperatura deve ter valores acima da média em até 1°C, segundo os especialistas do InMet.

Verão

A estação prossegue até o dia 20 de março de 2026. Além do aumento da temperatura, o período favorece mudanças rápidas nas condições do tempo, com a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

Caracterizado pela elevação da temperatura em todo país com a maior exposição do Hemisfério Sul ao Sol, o verão tem dias mais longos que as noites.

Segundo o InMet, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

Em média, os maiores volumes de precipitação devem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 milimetros. As duas são as regiões mais extensas do país e abrigam os biomas Amazônia e Pantanal, que vivenciam épocas de chuva no período.

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