Cidades

ANIVERSÁRIO

Aos 70 anos, Correio do Estado tem planos ousados para o futuro

Book "Campo Grande que queremos" apresentará sugestões de melhorias, avanços, desenvolvimento e progresso para a Capital

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Correio do Estado completa 70 anos nesta quarta-feira (7) e, nesta data comemorativa, quem ganha o presente é o sul-mato-grossense.

O maior e mais tradicional jornal de Mato Grosso do Sul apresentará o seminário “Campo Grande que queremos” em 26 de agosto, aniversário da Capital.

De acordo com diretor do Correio do Estado, Marcos Rodrigues, o seminário, que resumirá as ideias em um book, terá sugestões de melhorias, avanços, desenvolvimento, progresso e evolução nas áreas de saúde, educação, segurança, moradia e lazer de Campo Grande.

O trabalho será elaborado por profissionais de diversas áreas e será entregue aos candidatos à prefeitura que disputarão as eleições em 2024. Além disso, o chefe do executivo municipal será cobrado em 2025, a respeito das ideias que foram apresentadas em 2024.

“É um projeto meu, da minha pessoa, que estou abraçando com muita vontade. É um projeto que nós vamos trazer vários profissionais de vários segmentos e fazer uma grande carta ou um grande plano e no dia 26 de agosto, que é aniversário da cidade, nós vamos entregar um plano desse para cada prefeito, e, lá em 2025, cobrar eles das nossas ideias que foram apresentadas”, afirmou o diretor do Correio do Estado.

Cerimônia de celebração de 70 anos do Correio do Estado foi realizada na manhã desta quarta-feira (7) no restaurante Olívia Rooftop Eat & Drink, localizado na avenida Afonso Pena, número 4059, Jardim dos Estados, em Campo Grande.

70 ANOS

O Correio do Estado nasceu em 7 de fevereiro de 1954 e completa 70 anos nesta quarta-feira (7). Tornou-se o maior, mais tradicional e melhor conceituado jornal de Mato Grosso do Sul. É referência nas editorias de política e economia no Estado.

São 70 anos de história e circulação ininterrupta. Exemplares são entregues, diariamente, em 17 municípios: Amambai, Anastácio, Aquidauna, Aparecida do Taboado, Camapuã, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Miranda, Naviraí, Paranaíba, Ponta Porã, Rio Brilhante, Rio Verde, São Gabriel e Três Lagoas.

O Correio do Estado está ‘no sangue’ da família de Marcos Rodrigues, diretor da empresa. Quem fundou o jornal foi seu avô, José Barbosa Rodrigues e, hoje, ele tem a missão de honrar e suceder o trabalho de seu avô. Aos 27 anos, começou no almoxarifado e depois passou pelos departamentos de gráfica, circulação e, atualmente, é diretor do jornal. “Quando você começa a trabalhar num veículo de comunicação, não corre mais sangue na sua veia, corre tinta. É nostálgico. Cada dia é um desafio. Cada dia é informação”, expressou.

Segundo Rodrigues, o Correio do Estado é o veículo impresso mais importante de Mato Grosso do Sul e anteriormente Mato Grosso.

“A história de Mato Grosso do Sul e parte da história de Mato Grosso está contada no Correio do Estado. Foi um dos grandes divisionistas dessa história entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul”, destacou o diretor.

O impresso foi lançado em 1954 e o site/portal em 2010. Marcos Rodrigues acompanhou a evolução do impresso para o digital e afirmou que está dando continuidade ao trabalho de seu avô. “Meu avô, José Barbosa, teve a visão de 70 anos atrás começar o Correio do Estado no impresso. E hoje, eu, como neto, tenho esse desafio de transformá-lo em digital, nunca nos esquecendo das nossas tradições, que é o impresso. O digitalvem para agregar novos leitores”, ressaltou o diretor.

TEMPO

Capital amanhece nublada e com chuvas que se estendem por todo Estado

Inmet registrou somente pela manhã mais de 140 milímetros de chuva apenas em Campo Grande

16/12/2025 11h03

Campo Grande amanhece nublada e chuvosa, previsão indica que semana seguirá da mesma forma

Campo Grande amanhece nublada e chuvosa, previsão indica que semana seguirá da mesma forma Gerson Oliveira

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Em meio ao clima natalino, greves e paralisações, Mato Grosso do Sul a 5 dias para o verão enfrenta grandes volumes de chuvas e trovoadas. Na manhã desta terça-feira (16), na Capital já foram registrados mais de 140 milímetros desde o início da manhã.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Campo Grande registra chuva desde às 4h, com 147,8 milímetros até o momento. Na região da estação Santa Luzia foram 52 milímetros, já no Universitário foram registrados até agora 39,6 milímetros, e 56,2 milímetros na região do Panamá.

Ainda de acordo com o Inmet, na região do Anhanduizinho não houve registros de chuva nessa manhã, até o momento de publicação da matéria.

A previsão, de acordo com o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec/MS), é que a chuva não pare ao longo do dia e nem durante a semana.

Interior

Pelo Estado, as cidades do interior também registraram números expressivos de volume de chuva durante a última segunda-feira (15). Na região sudoeste, Guia Lopes da Laguna registrou 84,8 milímetros, Maracaju com 60,2 milímetros e Rio Brilhante que registrou 20,4mm com ventos a 54,8 km/h.

Na região Leste, Bataguassu também registrou ventos fortes, que chegaram a 55,1 km/h, com 31 milímetros de chuva. Em Dourados, na região Sul, foram registrados 30,2 milímetros e em Paranhos, faixa de fronteira e região Cone-Sul, também cena de estragos noticiado pelo Correio do Estado nos últimos dias, registrou ontem 36,5 milímetros.

Anteriormente, a cidade chegou a registrar 181 milímetros em apenas 14h, e deixou ponte caída, além de ruas interditadas por alagamento.

Apenas na região pantaneira, desde o início do dia de hoje, já foram registrados 101,6 milímetros de chuva em Corumbá.

Previsão

Segundo o mapa do Inmet, hoje as condições de chuva perduram ao longo da tarde e também durante a noite por todo o Estado.

Para a tarde, a chuva continua em todo o estado. Na parte de cima, na região Pantaneira, além de Campo Grande e regiões Centro-Norte, Norte e Bolsão, as condições são de muitas nuvens, com pancadas de chuvas e trovoadas isoladas. O restante segue com tempo fechado e chuvas isoladas.

Já à noite, as condições se mantêm as mesmas na região Norte e Centro-Norte, em Campo Grande, e chega também o tempo fechado com pancadas de chuvas e trovoadas isoladas nas regiões do Bolsão, Leste, Grande Dourados e Cone-Sul. O restante segue com chuvas isoladas e tempo fechado.

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CAMPO GRANDE

Fefecomércio lamenta prejuízo e culpa Consórcio e Prefeitura por greve de ônibus

Com transporte coletivo servindo mais de 100 mil passageiros por dia, impactos são imediatos e abrangentes, indo além de afetar inclusive milhares de funcionários impedidos de chegar aos seus locais de trabalho

16/12/2025 10h10

greve do transporte coletivo na Cidade Morena, que entra em seu segundo dia nesta terça-feira (16), já é a maior das últimas três décadas,

greve do transporte coletivo na Cidade Morena, que entra em seu segundo dia nesta terça-feira (16), já é a maior das últimas três décadas, Marcelo Victor/Correio do Estado

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Diante de um cenário de greve em Campo Grande, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul emitiu uma nota nesta terça-feira (16) em que lamenta o prejuízo, alegando que a falta de ônibus afeta a população de inúmeras formas, e colocando a culpa dessa paralisação sobre o Consórcio Guaicurus e a Prefeitura da Capital. 

Essa greve do transporte coletivo na Cidade Morena, que entra em seu segundo dia nesta terça-feira (16), já é a maior das últimas três décadas, desde que os ônibus ficaram parados por três dias em 1994, sendo que a atual paralisação reivindica: 

  • Pagamento do 5º dia útil, que deveria ter sido depositado em 5 de dezembro – foi depositado apenas 50% - está atrasado
  • Pagamento da segunda parcela do 13º salário – vai vencer em 20 de dezembro
  • Pagamento do vale (adiantamento) – vai vencer em 20 de dezembro

Em nota, a Fecomércio chama atenção para os reflexos da paralisação em pleno período que antecede as celebrações de fim de ano, bem pontuada como a época anual de maior movimentação econômica, em um cenário classificado como "de grave crise" e com prejuízos que se alastram por toda a comunidade. 

Para a Federação, uma vez que o transporte coletivo de Campo Grande serve um número acima de 100 mil passageiros por dia, os impactos são imediatos e abrangentes, indo além de afetar inclusive milhares de funcionários impedidos de chegar aos seus locais de trabalho. 

"Resultando em faltas, redução da produtividade e perdas salariais. Para muitos, a ausência de ônibus significa a impossibilidade de manter o emprego, afetando o sustento de suas famílias", cita.

Além disso, o texto não deixa de destacar o quanto o período que antecede o Natal é crucial para o comércio de Campo Grande, com a própria dificuldade no deslocamento em si sendo responsável por derrubar o fluxo de possíveis consumidores. 

Para a Fecomércio, a falta de ônibus na Cidade Morena impacta ainda o custo de vida diante do "aumento exorbitante nos preços das corridas por aplicativos e táxis", que aumentam os gastos não somente para quem vai às compras, mas para qualquer família que necessite de deslocamento para atendimento em postos de saúde e hospitais, por exemplo. 

Culpa de quem? 

Em complemento, o texto que mede os impactos da greve lista ainda o que a Fecomércio-MS cita como atores responsáveis por levar ao colapso do sistema por não cumprirem com seus deveres. 

Segundo a Federação, o Consórcio Guaicurus por um lado atribui parte de seus problemas à falta de repasses da Prefeitura de Campo Grande, o que faz a concessionária passar por uma crise financeira e dificuldades em obter crédito 

"No entanto, o atraso sistemático no pagamento dos trabalhadores, em um serviço público essencial, demonstra uma falha grave de gestão e compromisso", diz o texto. 

Para a Fecomercio, o segundo responsável seria justamente o poder concedente, nesse caso quem é responsável pelo município: a Prefeitura, que afirma estar em dia com os repasses e critica a falta de comunicação formal sobre a greve. 

"Contudo, a crise do transporte coletivo não é um evento isolado, e a omissão na fiscalização rigorosa do contrato de concessão, ou na busca por soluções preventivas para problemas administrativos alertados na Câmara Municipal, torna o poder público co-responsável pelo caos instalado". 

Por fim, a Federação lembra o atual momento "sensível para a economia e para a vida social da Capital", dizendo ser inadmissível que a população seja penalizada pela falta de atitude e descumprimento de obrigações básicas por parte do Consórcio e pela falta de ação efetiva do poder Executivo. 

"Exigimos uma solução imediata e definitiva para que o serviço seja restabelecido com urgência, garantindo os direitos dos trabalhadores e a mobilidade da população, a fim de minimizar os danos causados por esta crise de gestão e responsabilidade".
**(Colaborou Naiara Camargo)

 

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