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Após abril mais chuvoso da história, calor e tempo seco predominam nesta semana

Temperaturas devem ser mais amenas à noite e pela manhã, mas sobem durante a tarde; umidade fica em estado de atenção no Estado

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Após várias semanas de chuva, que resultaram no mês de abril mais chuvoso da história, com 204,8 milímetros em Campo Grande,  a semana será marcada pelo calor e tempo seco em Mato Grosso do Sul.

O mês de maio tradicionalmente  marca uma grande redução das médias de precipitação nos estados das regiões Sudeste e Centro-Oeste. Com isso, dias com baixos níveis de umidade no ar também ficam mais comuns ao longo do mês.

De acordo com previsão do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), para a semana de 5 a 9 de maio, ainda há possibilidade de acumulados de chuva entre 20mm a 55mm na primeira quinzena do mês, especialmente nas regiões centro-sul e oeste do Estado.

Nas demais regiões, a previsão indica tempo firme, devido a atuação de um sistema de alta pressão atmosférica, que mantém o tempo estável.

Esse sistema também favorece os baixos índices de umidade relativa do ar, que devem oscilar entre 25% e 45%. Quando o índice fica abaixo de 30% é considerado estado de atenção e o Cemtec orienta que a população cuide da hidratação e da saúde.

Com relação as temperaturas, esperam-se temperaturas um pouco mais amenas no amanhecer e noite, podendo ficar abaixo de 20°C, especialmente nos entre segunda e quarta. 

Durante as tardes, as temperaturas estarão em elevação, com máximas previstas acima de 30°C em todas as regiões.

Municípios

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em Campo Grande, nesta segunda-feira (5), a máxima será de 34ºC, com mínima em 18ºC, na terça, a mínima permanece em 20ºC, com máxima em 33ºC.

Na quarta-feira (7), as temperaturas chegam aos 34ºC. Na capital, a umidade relativa do ar deve ficar entre 80% no início da manhã e de 30% ao longo do dia.

Em Dourados, a temperatura mínima deve ficar entre os 19ºC, com máximas em 33ºC, e a umidade mínima do ar em torno de 35%, mesma projeção de Ponta Porã, onde a máxima pode chegar aos 34ºC, com mínimas em 18ºC. A umidade relativa do ar nesta região deve chegar aos 30%.

Em Corumbá, os termômetros indicam máximas de 40ºC e 39ºC, com umidade relativa do ar chegando aos 20% entre terça e quarta-feira.

Na região norte de Mato Grosso do Sul, os termômetros devem marcar 33ºC em Costa Rica já nesta segunda, ao passo que em Coxim a temperatura máxima deve alcançar os 36ºC entre a próxima terça, e quarta-feira. Em Cassilândia, a temperatura deve chegar aos 31ºC no mesmo período. 

Apesar do tempo firme ao longo da semana,pancadas isoladas são esperadas entre a próxima sexta-feira e o fim de semana seguinte. 

Em outras cidades, como Bela Vista e Rio Verde de Mato Grosso, a previsão também aponta para tempo seco e ensolarado na maior parte da semana, com temperaturas variando entre 20°C e 33°C. 

CUIDADO

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas

Agência emitiu alerta sobre compra e consumo desses medicamentos

21/12/2025 22h00

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas Divulgação

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Popularizadas por influenciadores e celebridades, as chamadas canetas emagrecedoras, como Mounjaro e Ozempic, vêm sendo cada vez mais buscadas por pessoas que desejam emagrecer de forma rápida, muitas vezes sem orientação médica e sem nenhum critério.

Diante da procura desenfreada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre a compra e consumo desses medicamentos. Segundo a Anvisa, a venda e o uso de canetas emagrecedoras falsas representam um sério risco à saúde e é considerado um crime hediondo no país.

A farmacêutica Natally Rosa esclarece que o uso de versões manipuladas ou de origem desconhecida é uma prática perigosa.

"Uma pessoa que ela se submete, que ela é exposta ao uso de um medicamento fora dessas regulamentações, os riscos dela, com certeza, estão exacerbados. Desde a ausência de uma resposta ideal, como as contaminantes."

A farmacêutica destaca o que observar na embalagem e no produto para conferir sua autenticidade:

"Temos alguns sinais. A própria embalagem já chama a atenção, já que as bulas são de fácil acesso na internet. Então, qual é a apresentação física dessa embalagem? De que forma que ela se apresenta? Como está o rótulo? O rótulo está no idioma do Brasil? Do nosso idioma aqui? Não deve estar em outras línguas, por exemplo. Existe lote e validade de fácil acesso? Você consegue identificar? A leitura, a descrição do medicamento, o princípio ativo, ela precisa estar bem legível. Todas as informações precisam estar bem claras."

Ela também chama a atenção para valores: preços muito abaixo do praticado no mercado são sinal de alerta grave. O medicamento só é vendido com apresentação e retenção da receita médica.

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BRASIL

Dilma será indenizada por tortura física e psicológica na ditadura

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

21/12/2025 21h00

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências Comissão da Verdade/Divulgação

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A ex-presidente Dilma Rousseff receberá, da União, uma indenização de R$ 400 mil por danos morais, em razão de perseguição política e tortura durante a ditadura militar no Brasil. A decisão foi proferida na última quinta-feira (18) pela 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que também determinou o pagamento de uma reparação econômica mensal, em razão da demissão que ela sofreu na época.

O relator do caso, desembargador federal João Carlos Mayer Soares, afirmou que os atos praticados pelo Estado caracterizam grave violação de direitos fundamentais e ensejam reparação por danos morais.

“Foi evidenciada a submissão [de Dilma] a reiterados e prolongados atos de perseguição política durante o regime militar, incluindo prisões ilegais e práticas sistemáticas de tortura física e psicológica, perpetradas por agentes estatais, com repercussões permanentes sobre sua integridade física e psíquica”, diz Soares.

Ao longo dos anos, a ex-presidente deu diversos depoimentos sobre os interrogatórios violentos que sofreu. A tortura contra Dilma incluiu choques elétricos, pau de arara, palmatória, afogamento, nudez e privação de alimentos, que levaram a hemorragias, perda de dentes, entre outras consequências de saúde.

Dilma Rousseff foi presa em 1970, aos 22 anos, e passou quase três anos detida, respondendo a diversos inquéritos em órgãos militares em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

Após deixar a prisão, Dilma mudou-se para o Rio Grande do Sul e, em 1975, começou a trabalhar na Fundação de Economia e Estatística (FEE) do estado.

Ela continuou sendo monitorada pelo Serviço Nacional de Informações (SNI) até o final de 1988 e perseguida por seu posicionamento político de críticas e oposição ao governo militar. Em 1977, o ministro do Exército à época, Silvio Frota, divulgou uma lista do que chamou de “comunistas infiltrados no governo”, que incluía o nome de Dilma, o que acarretou na sua demissão.

De acordo com o desembargador federal, o valor da prestação mensal, permanente e continuada, a ser paga pela União, deve ser calculada de modo a refletir a remuneração que receberia caso não tivesse sido alvo de perseguição política.

Anistia política

Em maio desse ano, a Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania reconheceu a anistia política à Dilma Rousseff e também fez um pedido de desculpas pelos atos perpetrados pelo Estado brasileiro durante a ditadura militar.

Para o colegiado, ficou comprovado que o afastamento de Dilma de suas atividades remuneradas, à época, ocorreu por motivação exclusivamente política.

Então, foi determinado o pagamento de R$ 100 mil de reparação econômica, em parcela única, que é o teto de pagamento previsto na Constituição para esses casos.

Entretanto, para a 6ª Turma do TRF1, é assegurada a prestação mensal, permanente e continuada aos anistiados que comprovem o vínculo com atividade laboral à época da perseguição política, “ficando prejudicada a prestação única anteriormente concedida na esfera administrativa”.

Após a redemocratização de 1988, a ex-presidente também teve a condição de anistiada política reconhecida e declarada por quatro comissões estaduais de anistia, no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo, recebendo outras reparações econômicas simbólicas.

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