Cidades

DANOS DA CHUVA

Após chuva, mais de 22 mil pessoas estão sem energia elétrica em SP

Defesa Civil informou que não há risco para tempestades neste domingo

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Um total de 22.135 clientes da Enel, concessionária de energia, estão sem luz na manhã deste domingo (20) no estado de São Paulo, após a chuva desse sábado (19). Segundo a empresa, o número representa 0,27% do total de usuários.

Apenas na capital paulista, são 15.570 imóveis sem energia elétrica, sendo a mais atingida em números absolutos. Na sequência, vem São Bernardo do Campo, com 2.693 clientes sem energia elétrica.

Segundo a Defesa Civil estadual, o domingo será marcado pelo tempo instável em todo o estado, mesmo com a frente fria já se afastando do território paulista.

“As temperaturas não subirão tanto e a sensação térmica será mais amena. Não há risco para tempestades em nenhuma das áreas monitoradas”, informou, em nota.

O órgão acrescenta que há possibilidade para pancadas de chuvas isoladas, seguidas por raios em especial nos municípios que fazem divisa com o sul de Minas Gerais. Além disso, como o solo já está encharcado devido aos acumulados das últimas 24 horas, a Defesa Civil recomenda atenção em áreas mais vulneráveis, pois há risco para transtornos.

DANOS MORAIS

Incra deve indenizar casal de assentados de MS em R$ 30 mil por despejo ilegal

Casal se ausentou do lote para tratamento médico em outra cidade e, mesmo avisando o órgão, foi despejado por suposto abandono, em Corumbá

20/10/2024 16h01

Incra deverá indenizar casal despejado ilegalmente de assentamento

Incra deverá indenizar casal despejado ilegalmente de assentamento Foto: Agência Senado

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O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) foi condenado a indenizar em R$ 30 mil, por danos morais, um casal de assentados de um lote de Corumbá, que foi despejado de forma ilegal. A decisão é da Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3).

De acordo com o processo, o casal era assentado em um lote em Corumbá, mas a mulher realizava tratamento de uma doença pulmonar em Campo Grande e, eventualmente, precisava se deslocar entre os municípios para este tratamento.

Quando o casal precisava fazer esse deslocamento, protocolava no Incra carta de justificação, com documentos médicos.

Ainda segundo os autos do processo, as datas de todos os afastamento foram informados ao órgão. 

No entanto, em março de 2017, uma vistoria ao lote concluiu "total abandono" e, no início de abril do mesmo ano, o Incra autorizou a ocupação do lote por outra pessoa.

O casal tentou solução administrativa e, sem sucesso, propôs com ação de reintegração de posse, que foi julgada procedente.

Por fim, os assentados despejados irregularmente pleitearam judicialmente a indenização por danos morais.

Em primeira instância, a 2ª Vara Federal de Campo Grande condenou o Incra ao pagamento de R$ 15 mil para cada um. A União recorreu ao TRF3, sustentando que o ato que resultou no despejo ocorreu de forma legal.

Ao analisar o recurso, o relator, desembargador federal Souza Ribeiro, considerou que houve a ocorrência de dano e a existência de nexo causal, que são capazes de justificar a responsabilização do Estado e o dever de indenizar. 

“Está configurado impacto na honra subjetiva do autor, por ofensa ao princípio fundamental do direito à moradia digna, que integra o conceito de dignidade da pessoa humana, de modo que a determinação de despejo, por motivos pelos quais a pessoa não deu causa, demonstra forte abalo aos direitos da personalidade, que ultrapassam a esfera do mero dissabor”, fundamentou. 

O magistrado acrescentou ainda que o Incra desconsiderou os atestados médicos apresentados pela mulher, que confirmavam a necessidade de ausência para tratamento médico em outra cidade. 

“É nítida a ilegalidade do ato praticado pelo Incra, pois não foi oportunizada aos autores nenhuma espécie de manifestação em relação à suposta situação de abandono do lote, além da instrução processual insuficiente”, complementou.

O casal também apresentou recurso, solicitando o aumento do valor da indenização. O pedido foi indeferido e o TRF3 manteve o valor de R$ 15 mil para cada, totalizando R$ 30 mil.

Assentamentos

O assentamento de reforma agrária é composto por unidades agrícolas, denominadas parcelas ou lotes, instalados pelo Incra em um imóvel rural. 

Cada unidade é destinada a uma família de trabalhador rural sem condições financeiras de obter um imóvel. 

Os beneficiados devem residir e explorar o lote, desenvolvendo atividades produtivas. 

Cidades

Chuva ameniza a intensidade das queimadas no Pantanal do Amolar

Mesmo com a ajuda da chuva, ainda há focos de incêndio e Corpo de Bombeiros prepara equipes para terrestres com apoio de aeronaves para o combate

20/10/2024 15h30

Incêndio que destruiu a sede da fazenda Berenice, na região do Passo do Lontra

Incêndio que destruiu a sede da fazenda Berenice, na região do Passo do Lontra Divulgação

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Depois do ressurgimento de focos de calor com alta potência na região da Serra do Amolar, no Pantanal que divide Mato Grosso o Sul e Mato Grosso, as fortes chuvas registradas nos últimos dias foram abençoadas pelos pantaneiros ao extinguirem os incêndios que atingiram dimensões de descontrole, como no parque nacional do bioma e no entorno da Barra do São Lourenço. A origem desse fogo, que começou no Paraguai-Mirim, ainda é desconhecida.

A linha do fogo nessa região, distante 230 km ao Norte de Corumbá, chegou a se estender por mais de 30 km, segundo o Prevfogo, ameaçando as comunidades ribeirinhas.

Na sexta-feira (18), vídeos divulgados nas redes sociais pelos bombeiros e brigadistas do Ibama mostraram a tensão do combate diante de um fogo tomado pelo vento em direção à beira do Rio Paraguai, onde vivem cerca de 20 famílias. Algumas casas foram abandonadas pelos moradores.

Nesse mesmo dia, imagens reveladas por drone durante monitoramento da área do fogo mostraram um ninho de tuiuiús que acabou sendo atingido pelas chamas, com a mudança da direção do vento.

Numa ação rápida, bombeiros e brigadistas resgataram três filhos da ave símbolo do Pantanal. Os filhotes receberam os primeiros socorros na reserva Acurizal e foram transportados de helicóptero do Ibama para Corumbá. Um dos animais não sobreviveu.

Sede pega fogo

Conforme a coordenação da Operação Pantanal - ativada em abril deste ano pelo Corpo de Bombeiros e com mais de 800 ações de combate realizadas em sete meses -, os incêndios florestais deram uma trégua na região da Serra do Amolar, onde ainda persistem alguns focos de menos intensidade.

Ontem, a prioridade da operação era o combate ao incêndio em área de difícil acesso na região do Parque Estadual do Rio Negro, na Nhecolândia (Corumbá). 

“Estamos preparando o lançamento de equipes terrestres com apoio de aeronave”, informou o coronel bombeiro Antônio Cézar Pereira Silva, da sala de operações.

Os satélites indicavam focos também na região do Passo do Lontra, em Corumbá. Os bombeiros combateram na madrugada de ontem um incêndio que destruiu a sede da fazenda Berenice, a 156 km da cidade.

No Pantanal do Paiaguás, duas fazendas registraram 176mm de chuvas na sexta-feira e sábado.

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